XVII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
CENTRO de Ciências da Administração -ESAG
ÍNDICE
1. Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC
1. Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC
CENTRO de Ciências da Administração -ESAG
projeto dicionário.1
Francisco Gabriel Heidemann2, Cristina Schwinden3
Palavras-chave: administração pública – dicionário – terminologia.
Objetivando a elaboração de um dicionário na área de Administração Pública, visou-se suprir a lacuna existente na literatura brasileira sobre o campo. Para tal, realizou-se uma ampla pesquisa de fontes visando, dentre outros objetivos, a definição do formato apropriado aos termos. Durante a pesquisa, se fez necessário a tradução de termos estrangeiros, bem como, a busca por conteúdo em fontes alternativas, como o meio eletrônico. Outra etapa cumprida foi a definição das grandes áreas da Administração Pública, que totalizam na pesquisa 9 áreas. Após a reunião dos termos, efetuou-se revisão, correção e formatação do resultado obtido neste processo, resultando em 9 Glossários e 1314 termos. Juntamente a este processo, estabeleceu-se um espaço para a disseminação e construção conjunta dos termos já definidos, no sítio Portal Público, do Projeto de Extensão Portal de Serviços Públicos, do Programa Incubadora de Administração de Serviços Públicos, da Escola Superior de Administração e Gerência – ESAG e da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. A pesquisa representou um avanço no estudo da Administração Pública, pois sintetizou informações dispersas, de maneira a construir uma fonte segura, com vistas a auxiliar consultas, trabalhos e pesquisas acadêmicas realizadas na Instituição, bem como servir de material de apoio para gestores públicos.
1 Projeto de Pesquisa CCA-ESAG/UDESC.
2 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública – Centro de Ciências da Administração - Av. Madre Benvenuta, 2007. Itacorubi – CEP 88.035.001- Florianópolis - SC.
3 Acadêmica do Curso de Administração de Serviços Públicos – CCA-ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/CNPq.
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O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS CATARINENSES: O CASO DA CERÂMICA ELIANE
Graziela Alperstedt, Cínthia Alexsandra Medeiros, Fabíola Maciel Sarubbi.
Palavras-Chave: Estratégias, Internacionalização, Teorias de Internacionalização, Modos de Entrada e Setor Cerâmico.
O objetivo geral da presente pesquisa consistiu em analisar o processo de internacionalização de uma empresa no ramo cerâmico catarinense. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados por meio de fontes secundárias e de entrevista realizada com o diretor de exportação da empresa. Os dados permitiram constatar que a empresa passou pelas seguintes fases: Crescimento, Profissionalização e Maturidade. As estratégias utilizadas para entrada no mercado externo foram no primeiro momento, Exportação, evoluindo posteriormente para Subsidiária de Vendas. As principais barreiras encontradas no processo de internacionalização foram: a aceitação das atividades internacionais internamente, assim como as adequações ao mercado externo.
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O PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS CATARINENSES: O CASO DA CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S.A.
Graziela Alperstedt, Mirella Ilta Machado da Silva, Fabíola Maciel Sarubbi
Esta pesquisa tem como objetivo investigar o processo de internacionalização de empresas catarinenses. Este artigo descreve o caso da Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, localizada na cidade de Criciúma, sul do Estado de Santa Catarina. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados foram coletados por meio de fontes secundárias e de entrevista realizada com os responsáveis pela área de exportação da empresa. Os dados permitiram constatar que a empresa passou pelas seguintes fases: exportação, estruturação, participação em feiras, subsidiárias e planejamento de portfólio. À luz das teorias de internacionalização, infere-se que o processo da Cecrisa esteve baseado, inicialmente, na corrente U-Model, ou seja, dos estudiosos da escola de Uppsala. Entretanto, a teoria do comportamento estratégico obteve seu espaço na história da Cecrisa. Isto se tornou explícito quando passou a exportar produtos de alto valor agregado e criou subsidiária com o intento de não perder espaço no mercado exterior e acompanhar a concorrência ou até mesmo ultrapassá-la.
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AVALIAÇÃO DE PLATAFORMAS VIRTUAIS DE GRUPOS DE PESQUISA PARA DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTOS DE MARKETING.¹
Jane Iara Pereira da Costa, Drª ²; Arthur Reinoldo Freitag³.
Palavras-chave: Internet, Plataformas virtuais, Marketing.
Reúne-se neste estudo a análise crítica de seis websites nacionais, de grupos de pesquisa de marketing, com a finalidade de identificar como a estrutura para disseminação dos seus resultados e conteúdo científico produzido têm sido utilizada. Resultou desta análise uma estrutura e lay-out consideradas adequadas para navegação e divulgação de informações de um website para o Grupo de Estudos e Pesquisas de Marketing, do Centro de Administração da Universidade do Estado de Santa Catarina. Esta plataforma virtual tem o objetivo de proporcionar a divulgação da produção científica do grupo, on-line, bem como de outras publicações na área do Marketing.
¹ Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC.
² Professora Orientadora do EEM - Departamento de Estudos Econômicos e Mercadológicos.
³ Acadêmico do Curso de Administração – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.
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PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO EM SANTA CATARINA1
Mário César Barreto Moraes2; Luciana Sampaio da Silva Righi3.
Palavras-Chave: Administração, Ensino, Perfil Profissiográfico, Egresso.
Este trabalho tem por objetivo identificar o perfil estabelecido para o egresso dos cursos de administração pelas Instituições de Ensino Superior no estado de Santa Catarina. Ser realizada uma pesquisa censitária, compreendendo as instituições de ensino superior catarinense que possuem o curso de administração. Tal pesquisa possibilitará estabelecer uma correlação entre a proposta institucional de ensino e o efetivo perfil desejado ao gestor catarinense. A pesquisa permitirá avaliar a congruência entre a prática de ensino e a prática profissional no estado, além de estratificar o perfil profissiográfico segundo a região em que é praticado, possibilitando perceber evidências culturais e regionais associadas. Finalmente, a pesquisa permitirá subsidiar as instituições de ensino superior quanto a revisão ou adequação de seus projetos pedagógicos, sobretudo quando considerada a regionalidade.
1 Projeto de Pesquisa CCA/ESAG/UDESC
2 Orientador: Professor do Departamento de Administração e Gerência – Centro de Ciências da Administração – CCA/ESAG - Av. Madre Benvenuta, 2007 - CEP 88035-001 - Florianópolis - SC.
3 Acadêmica do Curso de Administração de Empresas – CCA/ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.
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O CICLO DA INDÚSTRIA TÊXTIL BRUSQUENSE: EVOLUÇÃO, DECLÍNIO E PERSPECTIVAS1
Nério Amboni2, Timóteo Barcellos de Moraes3
Palavras-chave: Indústria têxtil, ciclo de vida das organizações e eventos macroeconômicos e ambientais.
A pesquisa teve por objetivo geral analisar os motivos internos e externos que contribuíram para a evolução, declínio e retomada das empresas têxteis instaladas antes de 1990 do Município de Brusque no intervalo de 1980 a 2005. Como a perspectiva do estudo é diacrônica e cross sectional, o método que caracterizou e favoreceu a compreensão do assunto foi o histórico interpretativo, enquanto que o modo de investigação foi o estudo de caso histórico-organziacionais. A população compreendeu as empresas do setor têxtil que se instalaram no município de Brusque antes de 1990 no período de 1980 a 2005. Os dados foram coletados mediante entrevistas semi-estruturadas com dirigentes de empresas têxteis e de entidades de classe como FIESC, Sindicatos, CNI, IBGE e Prefeituras. Também, foram coletados dados e informações por meio da técnica de análise documental (livros e revistas) e de sites de busca acerca dos principais eventos externos relativos ao setor têxtil. Os dados e a informações coletadas foram tratadas de modo qualitativo por meio de quadros e figuras com fatores de caracterização. Os resultados evidenciam a forte influência da abertura econômica promovida, principalmente, no início da déacad de 90, com os planos de Fernando Collor e com o Plano Real, de Fernando Henrique Cardoso. As empresas tiveram que se reestruturar a fim de atender as novas exigências internacionais e nacionais, que desde o início da década de 1980 já vinha passando por grandes modificações, seja nas relações de produção, seja nas relações de trabalho, já que até a década de 1990, produzia-se para um mercado fechado, onde quem indicava o que se produzia e o que se vendia era a empresa e não o consumidor. Isto também foi verificado nas importações como nas exportações de produtos têxteis. No início da década de 2000 observa-se um cenário mais otimista em relação às exportações da indústria têxtil catarinense.
[1] Projeto de Pesquisa do CCA/ESAG/UDESC
2 Orientador, Professor do Departamento de Estudos Administrativos e Gerenciais – DEAG do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.
3 Acadêmico do Curso de Administração: Linha de Formação em Administração Empresarial – CCA/ESAG/UDESC, bolsista da UDESC.
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POLÍTICAS PÚBLICAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE À LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988.1
Profº. Dr. Ricardo Stanziola Vieira2; Rejane Esther Vieira3; Sabrina De Abreu 4
Palavras-Chave: Políticas Públicas, Administração Pública, Estado de Direito, Socioambientalismo, Constituição de 1988.
A presente pesquisa trata de analisar as novas perspectivas de efetivação de uma Administração Pública democrática e participativa no Brasil à luz da Constituição de 1988. Busca-se pautar as questões socioambientais, os novos direitos e o papel das políticas públicas no exercício da Administração Pública no Brasil contemporâneo. O modelo estrutural de Estado propugnado pela Constituição Brasileira de 1988 pode ser entendido como o de um Estado Social e Democrático de Direito, e dada a importância para o viés ambiental e sua interface social e econômica, pode ser também entendido como um “Estado Socioambiental de Direito”. A Carta Maior além de traçar novos rumos ao modelo de Estado e modelo de administração no Brasil, inaugura, cria novos direitos e portanto novas políticas públicas para o Estado e a coletividade. Neste sentido, destacam-se os novos direitos que podem ser integrados no conjunto teórico dos direitos socioambientais. O socioambientalismo no Brasil foi construído com base na idéia de que as políticas públicas devem incluir e envolver as comunidades locais detentoras de conhecimentos e práticas de caráter ambiental. Desenvolveu-se com base na concepção de que um país com tantas desigualdades sociais possa promover não só a sustentabilidade ambiental mas social, além de ampliar o acesso a justiça social e ambiental. Neste sentido, questiona-se qual o modelo de administração mais adequado na execução das políticas públicas atribuídas ao Estado Brasileiro contemporâneo. Utiliza-se, para a realização desta pesquisa, do método dedutivo e procedimento de análise bibliográfica .
[1] Projeto de Pesquisa PROBIC ESAG/UDESC.
2 Orientador. Docente do Departamento de Administração de Serviços Públicos das Disciplinas Ciência Política e Políticas Públicas do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC. Doutor em Ciências Humanas (UFSC); Mestre em Direito (UFSC); ricardostanziolavieira@hotmail.com
3 Acadêmica do Curso de Administração de Serviços Públicos do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC; Bolsista do PROBIC/UDESC; Bacharel em História (UFSC); vieira.rejane@gmail.com
4 Acadêmica do Curso de Administração de Serviços Públicos do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC; Bolsista do PROBIC/UDESC; sabrinadeabreu@gmail.com
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POLÍTICAS PÚBLICAS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE À LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988.1
Profº. Dr. Ricardo Stanziola Vieira2; Sabrina De Abreu3; Rejane Esther Vieira4
Palavras-Chaves: Políticas Publicas, Administração Pública, Estado de Direito, Socioambientalismo e Constituição de 1988.
A pesquisa científica pretende explorar as novas perspectivas apresentadas ao exercício da Administração Pública no Brasil contemporâneo relacionando-a com os modelos de políticas públicas vigentes, principalmente as de caráter ambiental e social como a temática socioambiental. Pretende-se fazer uma avaliação do papel que a Constituição de 88 exerce para a realidade da administração pública no cenário brasileiro. Objetiva-se tratar das questões referentes ao contexto socioambiental apresentado à Administração Pública, considerando o aspecto da Democracia Participativa e o Estado de Direito no Brasil. Neste sentido, busca-se estudar a questão socioambiental à luz da última Carta Magna brasileira. O atual modelo institucional do Estado brasileiro representa a corporificação jurídica da mudança que saiu da concepção do eixo individualista, partindo para uma concepção da dimensão capaz de respeitar a pluralidade cultural em um universo multifacetado. Desta forma, se há inovação em matéria jurídica, há inovação em matéria administrativa, isto é, no que concerne à gestão pública participativa e democrática. A Constituição Brasileira de 1988 consagra os ideais do Estado de Bem Estar Social no país. Atribui-se ao Estado e em alguns casos, também à coletividade, por meio de instituições de democracia participativa a responsabilidade de elaboração e concretização de uma série de políticas públicas, substanciadas pelos chamados Novos Direitos (de cunho coletivo e difuso). Portanto, a Constituição de 88 significou um avanço na legislação e na administração pública do país.
[1] Projeto de Pesquisa PROBIC ESAG/UDESC.
2 Orientador. Docente do Departamento de Administração de Serviços Públicos das Disciplinas Ciência Política e Políticas Públicas do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC. Doutor em Ciências Humanas (UFSC); Mestre em Direito (UFSC); ricardostanziolavieira@hotmail.com
3 Acadêmica do Curso de Administração de Serviços Públicos do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC; Bolsista do PROBIC/UDESC.
4 Acadêmica do Curso de Administração de Serviços Públicos do Centro de Ciências da Administração – ESAG/UDESC; Bolsista do PROBIC/UDESC.
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UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO EM PEQUENAS EMPRESAS¹
Oliveira, Rubens Araújo de²; Oliveira, Felipe Horn de³; Mesquita, Frederico Scott Brusa4.
Palavras-chave: 1. Gestão do conhecimento. 2. Aprendizagem organizacional. 3. Desenvolvimento organizacional. 4. Micro e pequena empresa.
Nos últimos dez anos a gestão do conhecimento tem crescido em importância tanto no meio acadêmico como empresarial. Ainda que alguns permaneçam céticos, sua relevância para a competitividade das organizações tem se tornado cada vez mais um ponto de concordância nos dois ambientes, como uma resposta aos desafios sociais e econômicos impostos. Estes desafios impulsionam a gestão do conhecimento vista como uma disciplina interdisciplinar focada nos agentes e no seu ambiente, e no processo de criação, mapeamento e transferência do conhecimento, com o objetivo final de gerar vantagens competitivas sustentáveis. Apesar de muitos estudos específicos, ainda são poucos os trabalhos que buscam avaliar a adoção da gestão do conhecimento como abordagem ampla, quase como um novo paradigma gerencial adaptado à nova realidade econômica vigente, assim como são poucos os estudos que buscam avaliar o impacto sobre empresas de pequeno porte. Este trabalho visa preencher essa lacuna. Para isso, o trabalho partiu de uma ampla revisão da literatura em torno do tema para definir um conjunto de práticas associadas ao conceito de gestão do conhecimento, dividido em seis dimensões: estratégia, estrutura, tecnologia da informação, cultura e pessoas, sistemas de suporte e processos. A partir deste levantamento, instrumentos distintos – roteiro de entrevista e questionário - foram elaborados para estudar as empresas em duas etapas. A pesquisa de campo só foi realizada após a validação do instrumento por especialistas na área, que avaliaram cada item com relação a sua total, parcial ou marginal associação ao conceito de gestão do conhecimento. Os resultados mostram que as pequenas empresas adotam muitas práticas de gestão do conhecimento ainda que não utilizem o conceito de maneira holística. Além destes indícios, o trabalho também contribui ao deixar um rol de mais de duzentos e trinta itens validados com relação ao conceito de gestão do conhecimento, que podem ser testados e aperfeiçoados.
¹ Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC.
² Professor Orientador do EEM - Departamento de Estudos Econômicos e Mercadológicos.
³ Acadêmico do Curso de Administração – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/CNPq.
4 Participante Externo.