XVII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO DE Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID

 

ÍNDICE

 

 

1. Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC

 

controle motor, dor e depressão em mulheres com síndrome da fibromialgia

Alexandro Andrade, Alessandra Bertinatto Pinto Fonseca, Sabrina de Oliveira Sanches.....................................................

001

 

ESTRESSE, DEPRESSÃO, DESEMPENHO COGNITIVO E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSAS

Alexandro Andrade, Thiago Sousa Matias, Caroline Di Bernardi Luft, Maick da Silveira Viana........................................

002

 

ANÁLISE DO MOVIMENTO DE PRONAÇAO DO CALCANHAR E COMPORTAMENTO DO CENTO DE PRESSAO PLANTAR (COP) DURANTE A MARCHA EM DUAS DIFERENTES VELOCIDADES

Aluisio Otavio Vargas Avila, João Otacilio Libardoni dos Santos,  Patrik Felipe Nazario....................................................

003

 

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO E ESTIMA SEXUAL EM DEFICIENTES FÍSICOS

Fernando Luiz Cardoso, Caroline Pereira Martins, Aline Knepper Mendes..........................................................................

004

 

COMPORTAMENTO SEXUAL DE GESTANTES

Fernando Luiz Cardoso, Cinara Sacomori, Ana Carolina Savall, Daniele Peres...................................................................

005

 

PERFIL DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS INDICADAS COMO “PROBLEMA” PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Fernando Luiz Cardoso, Tiago C. Prestes Costa, Samantha Sabbag......................................................................................

006

 

TESTE PROGRESSIVO DE CAMINHADA

Sebastião Iberes Lopes Melo, Bruna Piacentini Stüpp, Poliana Piovezana dos Santos, Fernando Roberto de Oliveira.......

007

 

LIMIARES DE PSE E LACTATO EM TESTE PROGRESSIVO INTERMITENTE EM CADEIRA DE RODAS

Sebastião Iberes Lopes Melo, Guilherme Weiss Freccia, Poliana Piovezana dos Santos, Fernando Roberto de Oliveira....

008

 

VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E METABÓLICAS DETERMINANTES PARA O TREINAMENTO E O DESEMPENHO DE MOUNTAIN BIKERS

Sebastião Lopes Melo, Vitor Pereira Costa, Thuane Huyer da Roza.....................................................................................

009

 

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Francisco Rosa Neto, Ana Paula Maurilia dos Santos, Geciely Munaretto Fogaça de Almeida, Cristina Dias Rosa...........

010

 

Efeitos da Intervenção sobre o desenvolvimento neuropsicomotor de Lactentes prematuros: Atenção Primária ao Neurodesenvolvimento

Francisco Rosa Neto, Cristiane Alves da Silva, Sheila Brusamarello, Giane Caon...............................................................

011

 

AVALIAÇÃO POSTURAL DE IDOSOS – CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO

Giovana Zarpellon Mazo, Ana Paula Moratelli Prado, Debora Soccal Schwertner...............................................................

012

 

UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE: AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA IDOSOS

Giovana Zarpellon Mazo, Daniela Préve Ribeiro, Cristina Brust..........................................................................................

013

 

PADRÃO POSTURAL LOMBAR E QUEIXAS DE DOR DE IDOSOS COM ALTO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

Giovana Zarpellon Mazo, João Remor Horn Oliveira, Fabiane Gioda..................................................................................

014

 

ANÁLISE BIOMECÂNICA DA CORRIDA ESTACIONÁRIA EM AMBIENTE AQUÁTICO

Helio Roesler, Alessandro Haupenthal, Gustavo Schutz, Marcel Hubert, Heiliane Fontana.................................................

015

 

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS NA VELA

Hélio Roesler, Fábio Sprada de Menezes, Gustavo Ricardo Schutz, Marcel Hubert, Alessandro Haupenthal, Paulo Roberto Cerutti , Alan Zettermann Dias de Azevedo.............................................................................................................

016

 

ANÁLISE BIOMECÂNICA DA NATAÇÃO COMO SUBSÍDIO PARA O APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO

Helio Roesler, Alessandro Haupenthal, Elinai dos Santos Freitas, Graziela Aveline Silveira, Luciana Gassenferth Araújo, Gustavo Schütz, Marcel Hubert, Thiago Gonsaga de Souza.....................................................................................

017

 

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DO TECIDO PERIARTICULAR DE JOELHOS DE RATOS AO MOVIMENTO DE FLEXÃO FISIOLÓGICA APÓS DIFERENTES TEMPOS DE IMOBILIZAÇÃO

Noé Gomes Borges Junior, Nadion Rogério Indalêncio, Ana Paula Shiratori, Susana Cristina Domenech..........................

018

 

SISTEMA DE AQUISIÇÃO MICROPROCESSADO PARA ESTUDO DE DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO E TEMPERATURA EM CALÇADO

Noé Gomes Borges Júnior, Susana Cristina Domenech, Murilo Camisão Schwinden, Lucas Borges, Raquel Petry...........

019

 

CRESCIMENTO FISCO E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS COM  IDADE ENTRE 3 E 16 ANOS

Ruy Jornada Krebs2 Daniela Cristina de Amorim..................................................................................................................

020

 

PROJETO ESPORTE BRASIL – INDICADORES DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOMATOMATOR EM ESCOLARES CATARINENSES COM IDADE ENTRE 7 E 17 ANOS

Ruy Jornada Krebs, Paulo Vitor Bona Negri.........................................................................................................................

021

 

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DO EQUILÍBRIO DO IDOSO

Sebastião Iberes Lopes Melo, Gabriela Amorim, Elisabete Maria de Oliveira, André Cruz, Fernanda Pompeu Oaigen, Raquel Pinheiro Gomes..........................................................................................................................................................

022

 

ANÁLISE CINEMÁTICA DO SALTO DE CRIANÇAS

Sebastião Iberes Lopes Melo, Renata Marcelino Schwinden, Roberta Castilhos Detanico...................................................

023

 

DESENVOLVIMENTO DE SENSORES DE PRESSÃO E TEMPERATURA PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS

Susana Cristina Domenech, Daniela Junckes da Silva Mattos, Noé Gomes Borges Júnior, Luana Bendo, Lucas Borges, Jonathan Ache Dias, Milton José Cinelli, Michel Dabonneville, Raquel Petry.....................................................................

024

 

EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DE ARTRITE INDUZIDA POR ADJUVANTE DE FREUND: EFEITOS NA NOCICEPÇÃO, EDEMA E MIGRAÇÃO CELULAR

Susana Cristina Domenech, Carlos Rogério Tonussi, Lucas Borges, Noé Gomes Borges Júnior, Raquel Pinheiro Gomes, Daniela Luiz Tomasi..............................................................................................................................................................

025

 

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DE PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

Tales de Carvalho, Geane de Souza Penha, Ana Paula Damiano..........................................................................................

026

 

HÁBITOS DE VIDA, PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE FLORIANÓPOLIS

Karine Elmisan Zolet, Tales de Carvalho, Fernanda Monte..................................................................................................

027

 

DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS COM IDADE ENTRE 4 E 10 ANOS

Gabriela Roberta Santos, Cristiani de França, Thaís Silva Beltrame.....................................................................................

028

 

DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA COM IDADE ENTRE 7 E 10 ANOS

Thaís Silva Beltrame, Jerusa de Freitas, Fabiane Sagaz, Caroline Evelyn Sommerfeld........................................................

029

 

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM ESCOLARES, COM IDADE ENTRE 4 E 12 ANOS, COM INDICATIVO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH), DE UMA ESCOLA PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ – SC.

Tamy Diomara de Mello Henkes, Cristiani de França, Thaís Silva Beltrame........................................................................

030

 

AUTO-EFICÁCIA PERCEBIDA E O DESEMPENHO COGNITIVO DE ADOLESCENTES ATIVOS E SEDENTÁRIOS

Alexandro Andrade, Thiago Sousa Matias, Alessandra Berttinato Pinto Fonseca, Martina Kieling Sebold Barros Rolim..

031

 

CINEMÁTICA DO JUDÔ: AS RELAÇÕES ENTRE AS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E A EFICIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE MÃO, QUADRIL E PERNA NO JUDÔ

Sebastião Iberes Lopes Melo, Amanda Guimarães da Cunha, Saray Giovana dos Santos, Jairo Santarem Teixeira............ 

032

 

1. Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC

 

 

 

CENTRO DE Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID

 

001
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controle motor, dor e depressão em mulheres com síndrome da fibromialgia.1

 

Alexandro Andrade2, Alessandra Bertinatto Pinto Fonseca3, Sabrina de Oliveira Sanches4.

 

Palavras-chave: Controle motor. Dor. Depressão. Fibromialgia.

 

Este estudo objetivou investigar a relação entre controle motor, dor e depressão em mulheres com síndrome de fibromialgia (SFM). Participaram desta pesquisa 28 mulheres com idade média de 47 anos e diagnóstico clínico de SFM. O Questionário McGill de Dor (Castro, 1999) e Inventário de Depressão de Beck (BECK, RUSH e SHAW, 1961) foram utilizados para avaliar a percepção de dor e de sintomas depressivos respectivamente. Os Softwares de avaliação da aprendizagem e controle de habilidades motoras finas (ANDRADE et al., 2003) e do tempo de reação (ANDRADE et al., 2002) foram utilizados para avaliar aspectos do controle motor. Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial (correlação de Pearson e Spearman e teste de Mann-Whitney). Identificou-se correlações positivas entre a percepção geral da dor e sintomas depressivos (r= 0,530, p=0,004) e entre a avaliação sensorial da dor e a quantidade de erro na última subtarefa do teste de avaliação do controle de habilidades motoras finas (r=0,383, p=0,044). As mulheres que queixaram-se de dor no teste de habilidades motoras finas foram significativamente piores nas três subtarefas, se comparadas aquelas que não relataram dor (1a. subtarefa, p= 0,004; 2a. subtarefa, p=0,037 e 3a. subtarefa, p=0,001). Verificou-se correlações positivas entre a percepção de sintomas depressivos e o desempenho no TR com estímulo visual (r=0,527, p=0,004), no TR com estímulo auditivo ( r=0,604, p=0,001) e no TR de discriminação (r=0,419, p=0,026). Tais resultados indicam que os sintomas de dor e depressão podem estar associados ao controle motor de mulheres com SFM.

 

[1] Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – R. Pascoal Simone, 358 – Coqueiros – Florianópolis - SC.

3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia - CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPQ.

4 Mestre em Ciências do Movimento Humano do PPGCMH/UDESC.

  

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002

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ESTRESSE, DEPRESSÃO, DESEMPENHO COGNITIVO E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSAS 1

 

Alexandro Andrade 2, Thiago Sousa Matias 3, Caroline Di Bernardi Luft 4, Maick da Silveira Viana 5

 

Palavras-chave: Estresse. Desempenho Cognitivo. Atividade Física. Idosas.

 

O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre estresse, depressão, desempenho cognitivo e prática de atividade física de idosas. A amostra foi constituída por 80 idosas, participantes de grupos de idosos. As participantes foram caracterizadas como praticantes, intermediárias e não praticantes de atividade física através de questões sobre a freqüência, duração e período de realização de atividade física. As características pessoais foram avaliadas por meio de um formulário elaborado com base no questionário de Andrade (2001). O estresse foi mensurado por meio da “Escala de Estresse Percebido” de Cohen et al. (1983) e

a depressão através da “Escala de Depressão em Geriatria”, desenvolvida por Yesavage et al. (1983). Estes testes foram aplicados em forma de entrevista. O desempenho cognitivo foi avaliado através do Mini-Exame do Estado Mental (FOLSTEIN et al., 1978) e por uma bateria de avaliação cognitiva computadorizada (DARBY, 2004). Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial. Os resultados demonstraram que a maioria das idosas é praticante de atividades física, mas não praticavam no passado. As idosas que foram praticantes de atividade física no passado são de classe econômica mais alta do que as não praticantes e as que trabalhavam pesado. Não houve diferença no estresse, depressão e desempenho cognitivo das idosas praticantes, intermediárias e não praticantes de atividade física. Observou-se que a classe econômica é um fator importante nas questões investigadas, assim a atividade física isoladamente não tem um papel determinante para melhorar as variáveis estudadas, inferindo-se neste caso, a complexidade do fenômeno.

 

1  Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Professor Doutor, Orientador do projeto, Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. R: Pascoal Simone, 358 – Coqueiros – Florianópolis/SC.

3  Acadêmico do Curso de Educação Física CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC//CNPq.

4 Mestranda do Programa de Pós-graduação Stricto-Sensu em Ciências do Movimento Humano, bolsista CAPES.

5 Mestrando do Programa de Pós-graduação Stricto-Sensu em Ciências do Movimento Humano, bolsista CAPES.

  

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003

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ANÁLISE DO MOVIMENTO DE PRONAÇAO DO CALCANHAR E COMPORTAMENTO DO CENTO DE PRESSAO PLANTAR (COP) DURANTE A MARCHA EM DUAS DIFERENTES VELOCIDADES.1

 

Aluisio Otavio Vargas Avila 2, João Otacilio Libardoni dos SantosPatrik Felipe Nazario4

 

Palavras Chave: Biomecânica da Marcha. Pronação do calcanhar. Centro de pressão plantar.

 

O presente estudo descritivo teve como objetivo analisar a relação entre movimento de pronação do calcanhar e o comportamento do centro de pressão plantar (COP) durante a marcha em duas velocidades. Participaram do estudo 8 sujeitos que não apresentavam histórico de algum tipo de cirurgia com idades entre 18 e 30 anos. Os indivíduos andaram sobre uma passarela de EVA, sem inclinação com uma velocidade de 1,39 m/s e 1,94 m/s respectivamente. Para a aquisição dos dados referentes a variável Ângulo Máximo de Pronação foi utilizado o sistema de videografia Spica Technology Corporation™  utilizando uma câmera de vídeo própria do sistema com taxa de amostragem de 955 Hz. Para aquisição dos dados das variáveis Velocidade Máxima e Média do COP, Área Medial e Lateral do COP e índice de área lateral/medial do COP foi utilizado o NOVEL EMED-XR SYSTEM com uma taxa de amostragem de 239 Hz. Os dados foram analisados a partir dos resultados da aplicação da estatística descritiva: Média (X), Desvio Padrão, Mínimo (Min), Máximo (Max). Os resultados demonstram uma tendência entre o aumento da velocidade da marcha e alterações no Ângulo Máximo de Pronação do calcanhar e na Velocidade Máxima e Média do COP. Portanto, vê-se a necessidade de realizar mais estudos com um número maior de sujeitos relacionando estas variáveis em situação dinâmica.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Coordenador do CEBEC (Centro Brasileiro da Engenharia do Calçado) e Professor do Departamento de Ciências Biológicas do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos- CEFID, Rua: Pascoal Simone 358, bairro: Coqueiros CEP: 88080-350 Florianópolis-SC. E-mail: d2aova@udesc.br

3 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC

4 Acadêmico do Curso de EDUCAÇÃO FÍSICA – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC. E-mail: patrik_fn@hotmail.com

  

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004

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CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO E ESTIMA SEXUAL EM DEFICIENTES FÍSICOS i

 

Fernando Luiz Cardoso2, Caroline Pereira Martins3, Aline Knepper Mendes4.

 

Palavras-chave: Deficiência Física, Adaptação e Estima Sexual.

 

Este estudo objetivou investigar a capacidade de adaptação e o nível de estima sexual em deficientes físicos residentes na região sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), os principais locais para coleta de dados foram eventos esportivos (basquete em cadeirantes, atletismo e natação). Participaram da pesquisa 72 deficientes físicos (46 homens e 26 mulheres) destes, 69 eram atletas. Todos responderam à duas escalas: Resiliência e Estima Sexual.  Para análise de dados adotou-se estatística descritiva (média, porcentagem e freqüências) e estatística inferencial (teste T e teste correlacional de Spearman). A média de idade dos participantes foi de 30,04 anos (sd 8,93) e o tempo médio de deficiência física foi de 17,65 anos (sd 12,24). Os participantes foram classificados também pelo tipo de deficiência física, onde 68,1% apresentaram deficiência adquirida e 31,9% congênita. Com relação ao nível de resiliência 91,3% dos homens e 84,6% das mulheres apresentaram elevado nível; na estima sexual novamente os participantes apresentaram alto nível, com 66,7% dos homens e 80,8% das mulheres. Ao comparar os níveis de resiliência e estima sexual (através do teste t) tanto entre homens e mulheres como entre deficiência congênita e adquirida, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Dentre as 25 questões do instrumento de resiliência, 5 apresentaram fortes correlações com a classe econômica dos sujeitos. A correlação positiva também apareceu no instrumento de estima sexual, representada por 4 das 10 questões.Tornando evidente a contribuição dos esportes competitivos na adaptação das pessoas com deficiência física visando melhor integração social.

 

[1] Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Profº. Dr. do Departamento de Ginástica, Recreação e Rítmica do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos – Rua Pascoal Simone, nº 358, Coqueiros, Florianópolis – SC.

3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC.

4 Coorientadora, Fisioterapeuta, aluna regular do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC.

  

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005

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COMPORTAMENTO SEXUAL DE GESTANTES

 

Fernando Luiz Cardoso1, Cinara Sacomori2, Ana Carolina Savall 3 e Daniele Peres 4

 

Palavras–Chave: Gestação. Comportamento sexual. Posições sexuais. Iniciativa sexual.

 

O comportamento sexual é um dos aspectos a se considerar no estudo da sexualidade da gestante. OBJETIVO: investigar o comportamento sexual de gestantes em relação à iniciativa sexual, práticas sexuais e posições utilizadas durante essas práticas. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa descritiva e retrospectiva, as participantes do estudo foram 150 gestantes de Florianópolis que responderam ao Questionário de Sexualidade na Gestação. A análise dos dados foi através de estatística descritiva e análises de variâncias pelo teste de ONE WAY ANOVA. RESULTADOS: Antes da gestação e no primeiro trimestre quem mais tomava iniciativa eram os dois na mesma proporção (67.3 e 51.7%, respectivamente antes da gestação e primeiro trimestre) e no segundo e terceiro trimestres e período pós-parto quem mais tomava a iniciativa eram os homens (46.0, 41.3 e 55.5%, respectivamente no segundo e terceiro trimestres e pós-parto). As mulheres que tomavam iniciativa em igual proporção aos seus parceiros apresentaram maiores médias de desejo, excitação e satisfação sexual, intensidade do orgasmo e em quanto elas consideravam o sexo importante em suas vidas. A maioria das práticas sexuais (penetração vaginal, masturbação, sexo oral e sexo anal) apresentou um declínio gradual no período da gestação. A posição do homem por cima da mulher foi a mais utilizada antes da gestação (80.5%) e no primeiro trimestre (63%), enquanto que a posição lado a lado foi mais utilizada no segundo (55%) e no terceiro (57%) trimestres. CONSIDERAÇÕES: Existe uma adaptação em relação à prática sexual e às posições utilizadas de acordo com o avançar da gestação.

 

Doutor em Sexualidade Humana, Professor do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC.

2 Fisioterapeuta, aluna regular do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC.

3 Terapeuta ocupacional, aluna regular do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC.

4 Acadêmica de Fisioterapia da Universidade do Estado de Santa Catarina, bolsista de iniciação cientifica Probic com projeto “Perfil Sexual de Gestantes”.

  

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006

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PERFIL DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS INDICADAS COMO “PROBLEMA” PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA.1

 

Fernando Luiz Cardoso 2; Tiago C. Prestes Costa 3; Samantha Sabbag 4

 

Palavras-chave: desenvolvimento motor - alunos problema - educação física.

              

O principal objetivo desta pesquisa é avaliar o desenvolvimento motor de crianças indicadas como “problema” pelos professores, além de comparar esses resultados com um grupo controle. Foram avaliadas 15 crianças indicadas pelos professores e 13 não indicadas, com idade entre 11 e 15 anos, utilizando a Bateria de Avaliação de Desenvolvimento Motor da Criança (Movement ABC). Os escolares indicados, em sua maioria, obtiveram classificação severa (66,7%), assim como os não indicados, os quais 76% ficaram com classificação severa. Comparando os dois grupos, as crianças não indicadas obtiveram piores resultados em quase todas as atividades do teste, porém esta diferença não foi significativa. Independente do grupo, um número muito grande de crianças obteve a classificação severa. O que nos leva a refletir quanto ao real caráter da educação física escolar, que possui uma tendência muito voltada ao esporte e também quanto à validade deste instrumento de medida para a realidade brasileira.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – Centro de Educação Física Fisioterapia e Desporto / UDESC.

3 Acadêmico do curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC.

4 Acadêmica do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

  

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007

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TESTE PROGRESSIVO DE CAMINHADA

 

Sebastião Iberes Lopes Melo1, Bruna Piacentini Stüpp2, Poliana Piovezana dos Santos3, Fernando Roberto de Oliveira4

 

Palavras-chave: caminhada, teste progressivo e freqüência cardíaca

 

Por sua simplicidade, conveniência e aceitação social, a caminhada tem sido utilizada em testes em massa sendo um bom indicador de aptidão aeróbia (COOPER, 1968; MORALES, 1999). Kline el al (1987) desenvolveram o teste de caminhada de uma milha para estimar o VO2máx. A partir dos dados do teste desenvolveram seis equações baseadas em idade, gênero, peso, tempo e freqüência cardíaca no final obtendo a estimação do VO2máx. Os testes de caminhada vêm ao longo dos anos conquistando espaço junto à avaliação funcional por se apresentarem como de fácil execução e sendo através de uma atividade inerente a vida diária da maioria das pessoas. O presente estudo tem como objetivo geral, propor um teste progressivo de caminhada (TPC); Sendo os objetivos específicos:

Analisar o comportamento da curva da freqüência cardíaca: pico da freqüência cardíaca e ponto de inflexão (V50) durante o TPC; - Comparar as variáveis encontradas no teste com as variáveis antropométricas. Trinta indivíduos saudáveis do gênero feminino (17) e masculino (13), selecionados intencionalmente foram submetidos ao teste progressivo de caminhada (em pista de 200m, demarcada por cones a cada 10 metros; A carga inicial é de 2km.h-1 com incrementos de 0,3 km.h-1 a cada 100 metros, com ritmo determinado por sinais sonoros). Utilizou-se para a análise dos dados estatística descritiva, para comparar as variáveis entre si, utilizou-se o Teste de Wilcoxon e, para as análises de correlação utilizou-se Spearman Rank.  Os dados encontrados nesse estudo sugerem que, pessoas que atingem velocidades mais altas no final do teste e nos limiares, possuem uma composição corporal mais regular. Esse fator pode influenciar num limiar de FC maior, sendo um indicador de melhor condicionamento físico. 

 

1 Orientador, Professor do Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação (DEPAR) do CEFID / d2silm@udesc.br

2 Acadêmico do Curso de Educação Física - CEFID, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

3 Mestranda em Ciências do Movimento Humano do PPGCMH/UDESC

4 Co-Orientador, Professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA/MG

  

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008

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LIMIARES DE PSE E LACTATO EM TESTE PROGRESSIVO INTERMITENTE EM CADEIRA DE RODAS

 

Sebastião Iberes Lopes Melo1, Guilherme Weiss Freccia2, Poliana Piovezana dos Santos3, Fernando Roberto de Oliveira4

 

Palavras-chave: basquete em cadeira de rodas, teste progressivo e percepção subjetiva de esforço

 

As funções incrementais das variáveis fisiológicas podem ter aspectos diferentes, algumas, são mais lineares e outras, não lineares, como a aceleração positiva das concentrações de lactato sanguíneo (Borg, 2000). A Escala de 10 pontos de Borg foi criada pela demanda de aproximação destas variáveis a partir da percepção subjetiva do esforço (PSE). Assim espera-se que a aceleração na resposta da PSE esteja em zona similar à da [La] em qualquer tipo de esforço dinâmico. O objetivo do presente estudo foi comparar o primeiro limiar de lactato (LL1) e limiares da PSE (LPSE) – visual (LPSEV) e matemático (LPSEDmáx) em teste progressivo com cadeira de rodas em quadra. Dez atletas de basquete em cadeira de rodas (30.5 ± 7.9 anos) foram submetidos ao teste de Leger-Lambert adaptado (vai e vem, distância de 20m, incrementos de 0.5 km.h-1 a cada min), com coleta de 25µl de sangue do lóbulo da orelha para identificação da [La] e tomada da PSE a cada 2 min. O LL1 e o LPSEv foram identificados por dois avaliadores experientes, e se necessário um terceiro. O LPSEDmáx foi encontrado através da identificação da maior diferença entre os valores derivados de um ajuste polinomial de 3ª ordem e de um ajuste linear dos pontos extremos dos dados de velocidade e PSE. Foram empregados os testes de Wilxoxon e Spearman Rank nas análises (*p<0,05). Os LPSE Dmáx (7.4 ± 1.4 km.h-1) e Visual (7.3 ± 0,8 km.h-1) foram encontrados em todos os sujeitos (3,0 ± 1,0 pontos), não sendo encontradas diferenças estatísticas entre os mesmos e LL1 (7,3 ± 0,8 km.h-1 e 1,6 ± 0,6 mmol.l-1). Assim, independente do método, o LPSE está na mesma faixa de intensidade de LL1, podendo ser empregado para a aproximação inicial desta variável em atletas cadeirantes.

 

1 Orientador, Professor do Departamento de Prevenção e Reabilitação (DEPAR) do CEFID / d2silm@udesc.br

2 Acadêmico do Curso de Educação Física - CEFID, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

3 Mestranda em Ciências do Movimento Humano do PPGCMH/UDESC

4 Co-Orientador, Professor da Universidade Federal de Lavras – UFLA/MG

  

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009

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VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E METABÓLICAS DETERMINANTES PARA O TREINAMENTO E O DESEMPENHO DE MOUNTAIN BIKERS1

 

Sebastião Lopes Melo2 , Vitor Pereira Costa3 , Thuane Huyer da Roza4

 

Palavras-Chave: mountain bikers, Frequência Cardíaca, Limares de transição.

 

Introdução: O Mountain Bike (MTB) é uma expansão das modalidades do ciclismo, existe várias modalidades sendo o cross-country (XC) um dos eventos mais populares. Objetivo: Identificar as características morfofisiológicas dos atletas brasileiros de MTB, verificando a demanda fisiológica durante as competições de XC e variáveis associadas à performance. Metodologia: Selecionados 14 mountain bikers que disputam campeonatos estaduais e nacionais (26,1 ± 6,5 anos; 68,4 ± 5,7 kg; 175,3 ± 4,3 cm; 5,8 ± 1,7 %G; 8,6 ± 4,6 anos de treinamento) elite (n=6), júnior (n=1), sub 23 (n=3), sub 30 (n=1) e máster (n=3). Foram submetidos ao teste de Wingate (TW), com carga fixa de 10% da massa corporal (CEFISEÒ, 1800). Após 30 min., foi realizado o protocolo de cargas progressivas (PCP) no ciclo-simulador (CompuTrainer TM RacerMateÒ 8000, Seattle WA), com carga inicial de 100 W e incremento de 30 W/3 min. até a exaustão. Durante o PCP, foram identificadas a FC (PolarÒ Vantage NV e S610i), o VO2 (Aerosport KB1-C), [La] (Yellow Springs Ò1500) e PSE – 10 pontos (Borg et al, 1982). LL1 e LL2 foram identificados pelo método de Berg et al (1990). Os domínios fisiológicos foram identificados pelo modelo teórico de Gaesser e Poole, (1996): moderado, intenso e severo. Após quatro dias, foram registrados a FC dos atletas da categoria elite durante a etapa brasileira da Copa do Mundo de XC. Após duas semanas, todos os participantes foram avaliados no Campeonato Brasileiro de XC. Resultados: Os atletas apresentam características morfológicas semelhantes aos atletas internacionais, sendo menores as variáveis fisiológicas, exceto o VO2máx e VO2máx.kg-1. O comportamento da FC indica que os valores médios estão entre 91 e 92 % de FCmáx, e que grande parte das provas é predominantemente no domínio fisiológico severo (~ 90% do tempo total). A Wmáx.kg-1 e Wmáx.kg-0,79 foram associadas significativamente com a performance nas duas competições e apenas a WLL2.kg-0,79 na Copa do Mundo de XC. Conclusão: As competições de XC exigem demanda fisiológica elevada, sendo disputada predominantemente no domínio fisiológico severo. Sugere-se o treinamento da potência e capacidade, aeróbia e anaeróbia para um bom desempenho.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor do Laboratório de pesquisa morfo-funcional- LAPEM, do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desporto- CEFID

3 Mestrando do CEFID, Ciências do Movimento Humano

4 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/CNPq

  

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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOMOTORA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN ¹

 

Francisco Rosa Neto², Ana Paula Maurilia dos Santos³, Geciely Munaretto Fogaça de Almeida4, Cristina Dias Rosa5.

 

Palavras-chave: Desenvolvimento Motor. Psicomotricidade. Síndrome de Down.

 

Esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência de um programa de intervenções psicomotoras específicas, no desenvolvimento motor de crianças com síndrome de Down, observando a diferença pré e pós-intervenção. Para isso, foram coletados dados referentes ao desenvolvimento motor e características biopsicossociais de todas as crianças com síndrome de Down que participavam do Programa de Intervenção Psicomotora Específica da UDESC. A avaliação biopsicossocial foi realizada com ficha específica elaborada por Almeida (2006). As avaliações motoras foram realizadas através da Escala de Desenvolvimento Motor - EDM de (ROSA NETO, 2002), que avalia as áreas da motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal/linguagem e lateralidade. No processo de intervenção foram utilizadas atividades psicomotoras próprias para cada área do desenvolvimento. Os participantes deste estudo foram 4 crianças entre 6 e 11 anos, de ambos os sexos, que participaram durante 4 meses (32 sessões) das intervenções psicomotoras. Logo após as intervenções, foi realizada uma reavaliação motora dessas crianças. De acordo com os resultados, a classificação da EDM das crianças analisadas foi “muito inferior” nos dois momentos (pré e pós-teste). Entretanto, em todos os casos, foi possível observar que houve um ganho motor, com aumento das idades e dos quocientes motores gerais. De modo geral, as áreas que apresentaram maiores dificuldades foram à motricidade fina e linguagem. No quesito lateralidade, duas crianças apresentou cruzada. Os relatos da equipe confirmam o resultado. Ficou evidente nessa pesquisa a importância da intervenção psicomotora em crianças com síndrome de Down.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor do Programa de mestrado e Coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Humano do CEFID/UDESC.

3 Acadêmica do curso de graduação em Educação Física/Bacharelado – CEFID/UDESC e bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Especialista em desenvolvimento Infantil pela UDESC, e mestranda do curso Ciência do Movimento.

5 Graduada em pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina

  

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Efeitos da Intervenção sobre o desenvolvimento neuropsicomotor de Lactentes prematuros: Atenção Primária ao Neurodesenvolvimento1

 

Francisco Rosa Neto2, Cristiane Alves da Silva3, Sheila Brusamarello4, Giane Caon5

 

Palavras-chave: prematuridade; desenvolvimento infantil; avaliação; Escala de Brunet-Lèzine.

 

O Desenvolvimento Neuropsicomotor na primeira infância pode ser afetado negativamente por diversos fatores. A população infantil que apresenta um ou mais fatores potencializadores de eventuais atrasos neuropsicomotores é referenciada como de Alto Risco, sendo a prematuridade um fator muito importante. Os serviços de “follow-up” ou seguimento, tornam-se necessários para que possíveis atrasos sejam verificados em tempo hábil, possibilitando uma intervenção precoce. A presente pesquisa avaliou o Desenvolvimento Neuropsicomotor de infantes de 4 a 24 meses com histórico de prematuridade, acompanhados junto ao Ambulatório de Alto Risco em Neonatologia do Hospital Universitário – HU, da Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC, buscando delinear seu perfil desenvolvimentista, e intervir precocemente no seu  desenvolvimento.Para delinear o perfil do desenvolvimento das crianças, utilizou-se a Escala de Desenvolvimento Psicomotor da Primeira Infância de Brunet – Lézine, que verifica as idades e quocientes de desenvolvimento nos aspectos Postural, Óculo-motriz, Linguagem, Social e Global.  As crianças foram avaliadas no período de agosto  de 2006 a julho de 2007, totalizando 36 crianças avaliadas, com 29 em seguimento. A média de idade inicial no programa foi de 7,8 meses, variando de 4 á 18,4 meses. Como trata-se de crianças  prematuras, a Idade gestacional media foi de 30,4 semanas e peso ao nascimento 1196,2 gramas. Quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor, a área da coordenação oculomotriz, foi a que apresentou menores escores, com classificação em Normalidade Baixa, na seqüência encontra-se a área postural, porém dentro da media de normalidade. Observou-se o interesse dos pais em conhecer as dificuldades apresentadas pela crianças, mediante o resultado das avaliações, após identificadas as áreas de desenvolvimento em déficit. Após identificação das áreas com menor classificação, a criança foi encaminhada à intervenção. A intervenção foi realizada na presença dos pais e constituiu-se de amostragem de métodos de intervenção, especifico para a área em desvantagem para cada criança.

 

1 Projeto de Pesquisa “Avaliação e Intervenção neuropsicomotora em crianças com Histórico de Prematuridade”. Laboratório de Desenvolvimento Humano/LADEHU, CEFID/UDESC.

2 Professor Doutor do Departamento de Ciências Biológicas, CEFID/UDESC. Coordenador do LADEHU. Orientador do projeto. d2neto@udesc.br

3 Fisioterapeuta, discente do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC. Co-orientadora. cristiane_silvacris@yahoo.com.br

4 Graduanda em Fisioterapia, CEFID/UDESC. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. sheibr@yahoo.com.br

5 Fisioterapeuta colaboradora, Mestre em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC. d6gc@udesc.br

  

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AVALIAÇÃO POSTURAL DE IDOSOS – CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO1

 

Giovana Zarpellon Mazo2, Ana Paula Moratelli Prado3, Debora Soccal Schwertner4.

 

Palavras-chaves: Instrumentos de avaliação postural. Postura. Idoso.

 

Visando avaliar a postura corporal estática de forma quantitativa e fidedigna, pesquisou-se na literatura instrumentos que pudessem satisfazer esta necessidade. Dentre os instrumentos mais utilizados pode-se destacar a ficha de avaliação postural, o exame radiográfico, a régua flexível, o cifolordômetro, a fotografia, filmagem e o scanner. Porém, a busca por métodos e instrumentos de avaliação postural depara-se com dificuldades como o custo elevado de alguns equipamentos e protocolos rígidos de controle dos erros de medição. Dessa forma o presente estudo teve como objetivo desenvolver um sistema de avaliação postural com baixo custo financeiro e que possibilitasse o controle dos erros de medição. Materiais e métodos: para desenvolvimento do sistema de avaliação postural optou-se pelo uso da cinemetria. O sistema desenvolvido é composto de uma Plataforma Giratória de Avaliação Postural (PGAP), marcos de referência para calibração das imagens, uma filmadora digital, computador do tipo PC e software para processamento e análise de imagens. Foram realizados dois estudos pilotos a fim de verificar a eficiência na avaliação postural e a viabilidade do protocolo de execução. Os resultados obtidos nos estudos pilotos demonstraram que o sistema desenvolvido alcançou os objetivos do estudo, mostrando-se um equipamento viável para a aplicação em idosos, de fácil transporte e manuseio, baixo custo financeiro e adequado para a análise quantitativa da postura corporal.

 

[1] Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professora do Departamento de Fundamentos Humanístico e Metodológicos – Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos – CEFID.

3 Acadêmica do curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC.

4 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

  

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UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE: AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA IDOSOS1

 

Giovana Zarpellon Mazo2, Daniela Préve Ribeiro3, Cristina Brust4

 

Palavras-chave: Unidades Locais de Saúde; ginástica; idoso

 

O objetivo desse estudo foi, avaliar a implementação do programa de ginástica Envelhecimento Ativo nas Unidades Locais de Saúde (ULS) do município de Florianópolis, SC, a partir da aptidão funcional dos idosos. Este estudo foi descritivo do tipo comparativo. A amostra foi constituída por 21 idosas, com média de idade de 68 anos (DP = 6,02 anos, mín = 61, máx = 79), que participam desde o início (julho de 2006) do programa de ginástica em quatro ULS de Florianópolis. Para avaliar a aptidão funcional física das idosas foi aplicada a Bateria de Testes AHHPERD, a qual é composta por 5 testes motores que avaliam componentes da aptidão funcional, no início (julho de 2006) e após 6 meses de intervenção do programa de ginástica (dezembro de 2006). Para comparar a aptidão funcional geral das idosas antes e depois de 6 meses de intervenção foi utilizada a Análise Multivariada de Variância para amostras dependentes (MANOVA). O intervalo de confiança adotado foi de 95%. Verificou-se uma melhora em todas as aptidões funcionais físicas (força, coordenação, agilidade e equilíbrio dinâmico, resistência aeróbia e flexibilidade). A aptidão funcional física que obteve maior melhora, foi à força de membros superiores (75%). A participação das idosas no programa de ginástica está contribuindo para melhorar a aptidão funcional física das idosas e com isso, mantendo sua autonomia e independência.

 

1 Relatório Final de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professora Doutora-CEFID/UDESC e Coordenadora do Laboratório de Gerontologia-LAGER

3 Acadêmica do Curso de Educação Física – Bolsista e aluna graduação-CEFID/UDESC

4 Mestranda em Ciências do Movimento Humano-CEFID/UDESC

  

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PADRÃO POSTURAL LOMBAR E QUEIXAS DE DOR DE IDOSOS COM ALTO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

 

Giovana Zarpellon Mazo1, João Remor Horn Oliveira2, Fabiane Gioda3

 

Palavras-chave: Padrão postural, queixas de dor, envelhecimento, nível de atividade física.

 

Dentre as estruturas que mais trazem limitação e dor ao indivíduo de terceira idade, contribuindo para o envelhecimento funcional, estão os desvios posturais. O objetivo do presente estudo é verificar a relação entre o padrão postural lombar e as queixas de dores nas costas em idosos com alto nível de atividade física. A amostra foi composta por 67 idosos, 17 homens e 50 mulheres, com média de idade de 69,02 anos (SD=6,36). Para a avaliação do nível de atividade física dos participantes foi usado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão 8, forma longa e semana normal, validado para idosos por Mazo, Bennedetti,e Barros (2004); usou-se o Sistema de Avaliação Postural que consiste em uma Plataforma Giratória para Avaliação Postural (PGAP), cinemetria e software específico para a mensuração do índice da curvatura lombar e Questionário para avaliação de dor lombar, elaborada por Gioda (2007) para verificar a presença ou ausência de queixas de dores. Para relacionar o índice da curvatura lombar com a presença de dor foi aplicado o teste de Mann-Whitney, adotando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Ao relacionar a presença ou ausência de dor lombar com os índices da curvatura lombar não houve diferença estatisticamente significativas (p=0,437). Há necessidade de mais estudos com idosos para um resultado mais concreto a respeito dessa relação entre o padrão postural e as queixas de dor visto que há uma carência de pesquisas nessa área, principalmente com o público da terceira idade.

 

[1] Orientador, Professora do Departamento de Fundamentos Humanístico e Metodológicos – Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos – CEFID/UDESC.

2 Acadêmico do curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC.

3 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

  

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ANÁLISE BIOMECÂNICA DA CORRIDA ESTACIONÁRIA EM AMBIENTE AQUÁTICO1

 

Helio Roesler2, Alessandro Haupenthal3, Gustavo Schutz4, Marcel Hubert4, Heiliane Fontana5

 

Palavras-chave: biomecânica, corrida estacionária, plataforma de força subaquática

 

A corrida estacionária é amplamente utilizada como recurso fisioterapêutico, como meio de condicionamento físico e também no treinamento regenerativo. O objetivo deste trabalho foi analisar a componente vertical da força de reação do solo (FRS) durante a corrida estacionária em ambiente aquático quanto à influência do gênero, da freqüência das passadas e do nível de imersão. Participaram desse estudo três sujeitos em cada um dos grupos: masculino (GM) e feminino (GF). A corrida estacionária foi realizada em duas profundidades distintas: quadril e processo xifóide. Para adquirir a FRS e a freqüência das passadas utilizou-se uma plataforma de força subaquática no fundo de uma piscina térmica (30+1°C). Os dados foram analisados com a estatística descritiva. Através da análise das 240 curvas de força obtidas, pôde-se observar uma variação da FRS em função do nível de imersão, da freqüência das passadas e do gênero. No nível do quadril, a média do pico da FRS ficou em 2,08 peso corporal (PC) e a freqüência em 2,0 Hz no GM e 1,69 PC e 1,7 Hz no GF. Já para o nível do processo xifóide, a força ficou em 1,15 PC e a freqüência em 1,9 Hz no GM e 1,12 PC e 1,9 Hz no GF.Em relação à freqüência das passadas, observou-se que essa exerce maior influência sobre a componente vertical da FRS, quando comparada ao gênero. Os resultados permitem concluir que uma alteração tanto do nível de imersão, do gênero ou da freqüência das passadas gera resultado direto nos valores da FRS durante a corrida estacionária. É importante o conhecimento desses valores e suas alterações a fim de assegurar uma prescrição adequada dessa atividade.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Biológicas – DCB.  Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis – SC

3 Aluno do mestrado em Ciências do Movimento Humano CEFID/UDESC.

4 Pesquisadores do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática CEFID/UDESC.

5 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC.

  

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DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS NA VELA¹

 

Hélio Roesler2, Fábio Sprada de Menezes3, Gustavo Ricardo Schutz3, Marcel Hubert 3, Alessandro Haupenthal3, Paulo Roberto Cerutti4 , Alan Zettermann Dias de Azevedo5

 

Palavras-chave: Biomecânica; cinemetria; Vela.

 

Este trabalho teve como objetivo desenvolver e validar um sistema de aquisição de imagens, analisar e descrever as posturas de escora adotadas e relacionar o momento de escora produzido pelos velejadores nos barcos com possíveis fatores que influenciam a eficiência da escora, bem como, com as prováveis sobrecargas musculoesqueléticas. Realizaram-se análises cinemáticas no Laboratório de Biomecânica do CEFID-UDESC, simulando a posição de escora, e durante competições através de testes e avaliações fisioterápicas. Em laboratório foram avaliados três velejadores com prática regular de pelo menos 2 anos, inclusos de forma intencional, e pertencentes a duas diferentes classes. Já em competições foram avaliados 31 velejadores de 12 classes, tendo predomínio da classe Laser, os atletas foram avaliados através de questionários, testes irritativos e avaliações posturais. Na análise cinemática se observou a presença de pequenos movimentos e ajustes que levam a necessidade de se analisar a escora não como uma postura estática, como anteriormente realizado, mas como um movimento mais complexo. Dos questionários e testes realizados nas competições Pré-Panamerica e Seletiva Pré-Olímpica, foram feitos relatórios com orientações referentes a alongamentos/fortalecimentos que cada atleta deveria realizar. Com as coletas do projeto pode-se observar a importância de uma análise mais detalhada dos movimentos na Vela, por esta se tratar de uma prática onde os velejadores permanecem por muito tempo em uma mesma posição o que pode ser um fator causador de lesões, comprovado pelas avaliações em campo, apontando que 50% dos velejadores sofreram algum tipo de lesão.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Biológicas – Centro de Ciências da Saúde e do Esportes- Rua Pascoal Simone, 358 – Coqueiros, Florianópolis - SC.

3 Mestres CEFID/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC.

5 Acadêmico do Curso de Educação Física – CEFID/UDESC.

  

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ANÁLISE BIOMECÂNICA DA NATAÇÃO COMO SUBSÍDIO PARA O APERFEIÇOAMENTO TÉCNICO¹

 

Helio Roesler², Alessandro Haupenthal³, Elinai dos Santos Freitas³, Graziela Aveline Silveira³ Luciana Gassenferth Araújo, Gustavo Schütz, Marcel Hubert, Thiago Gonsaga de Souza

 

Palavras-chave: biomecânica, natação, virada na natação.

 

Este estudo teve como objetivo propor, através de métodos biomecânicos, um procedimento para análise da virada na natação, proporcionando mais um subsidio para o aperfeiçoamento técnico da modalidade. Os dados foram coletados na piscina do CEFID/UDESC e analisados no Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática da mesma instituição. A amostra foi composta por 11 nadadores. Para coleta de dados foram utilizadas 6 câmeras de vídeo (f = 30Hz) e uma plataforma de força subaquática. Cada nadador realizou 8 viradas do nado Crawl. Os dados dinamométricos foram processados pelo sistema SAD 32 e os cinemáticos por softwares de edição de imagem. Variáveis analisadas: pico máximo de força normalizado, tempo de contato, impulso, tempo total de virada em 10 metros e tempo total de virada em 15 metros. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A partir da análise dos resultados, sugere-se medir a performance de virada em 10 metros, o que facilitaria a coleta de dados e proporcionaria a análise focada nas ações de virada, pois em 15 metros 67% do tempo total é referente ao tempo de nado, enquanto que, em 10 metros, 48% do total corresponde ao tempo de nado. Com relação ao número de execuções, todos os testes utilizados para comparar os grupos de execuções não mostraram diferenças. Entretanto, os valores de coeficiente acumulado apresentaram graficamente uma estabilização a partir da terceira repetição. Portanto, sugere-se que a performance da virada, seja avaliada com quatro execuções (uma a mais que observada nos resultados), como forma de segurança para o pesquisador.

 

1 Projeto de pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Biológicas – DCB. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID Rua Paschoal Simone, 358 – Coqueiros – Florianópolis – SC.

3 Aluno do Mestrado em Ciências do Movimento Humano;

4 Pesquisadores do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática CEFID/UDESC.

5 Acadêmico do Curso Educação Física – Bacharelado, bolsista de iniciação científica do PROBIC.

  

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018

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ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DO TECIDO PERIARTICULAR DE JOELHOS DE RATOS AO MOVIMENTO DE FLEXÃO FISIOLÓGICA APÓS DIFERENTES TEMPOS DE IMOBILIZAÇÃO. 1

 

Noé Gomes Borges Junior2, Nadion Rogério Indalêncio3, Ana Paula Shiratori4, Susana Cristina Domenech5

 

Palavras-chave: Imobilização, ensaio mecânico, tecido periarticular.

 

A imobilização representa uma condição clínica freqüente na prática ortopédica e fisioterapêutica, entretanto pode desencadear processo de atrofia muscular, rigidez articular, desmineralização óssea, prejudicando a atividade contrátil, a homeostasia metabólica. Como a literatura não esclarece a partir de quanto tempo de imobilização começam-se apresentar as alterações no tecido periarticular, buscou-se conhecer essas informações por meio da análise da resistência ao movimento de flexão fisiológico do tecido periarticular de joelhos de ratos, que foram submetidos a diferentes tempos de imobilização articular. Para tanto, foi proposto um estudo experimental constituído por ratos da raça Rattus Norvegicus Albinus variedade Wistar, adultos. Os animais tiveram a pata posterior imobilizada, sendo realizada por meio de engessamento da região torácica, do membro posterior direito, da pelve, do quadril e do joelho em total extensão. Os ratos foram sacrificados por decapitação com o uso de guilhotina para posterior preparação da amostra. A dissecação foi realizada por desarticulação do quadril e do tornozelo; foram desinseridos todos os grupos musculares, restando o tecido periarticular do joelho e o tecido ósseo (fêmur, tíbia e fíbula). O ensaio mecânico foi realizado com o uso da máquina de Ensaios Universal (EMIC ®), cujas informações foram convertidas por um software, gerando gráficos força x deformação. Com isso compararam-se, de forma precisa, as forças de resistência ao movimento de flexão dos diferentes grupos imobilizados e se confirmou a hipótese do projeto de que o aumento da resistência do tecido periarticular está diretamente relacionado com o tempo de imobilização.

 

1 Projeto de pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor coordenador do Laboratório Instrumentação – Centro de Ciências da Saúda e do Esporte – Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis – SC

3 Mestrando do Programa de Pós graduação em Ciências do Movimento Humano.

4 Acadêmica do curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

5 Professora - CEFID/UDESC.

  

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019

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SISTEMA DE AQUISIÇÃO MICROPROCESSADO PARA ESTUDO DE DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO E TEMPERATURA EM CALÇADO 1

 

Noé Gomes Borges Júnior 2, Susana Cristina Domenech 3, Murilo Camisão Schwinden4, Lucas Borges 5, Raquel Petry 6

 

Palavras-chave: instrumentação, sensores de pressão, sensores de temperatura.

 

O pé humano é uma complexa estrutura mecânica multiarticular composta de vários elementos (ossos, articulações e tecidos flexíveis), o homem desde a antiguidade vem cuidando dos seus órgãos locomotores com certo cuidado visto que “A magnitude de cargas experimentadas pelo pé é surpreendente. O pico das forças verticais alcança 120% do peso corporal durante a marcha, e eles chegam a 275% durante a corrida. A falta de informações mais aprofundadas sobre o funcionamento de toda a estrutura locomotiva gerou um grande número de pesquisas relacionadas ao estudo dos pés humanos principalmente no Brasil. O grande problema encontrado no Brasil é o alto custo dos equipamentos utilizados nesses estudos. O objetivo geral deste projeto foi o desenvolvimento de um sistema de aquisição de dados microprocessado, com tecnologia própria, tendo como conseqüência um baixo custo. O Laboratório de Instrumentação (LABIN) – CEFID – UDESC buscou contribuir desenvolvendo em outros trabalhos, instrumentação com tecnologia própria e custos acessíveis. Um firmware e software especialmente escritos para esse sistema, em linguagem C e C++ tornam fácil operar o sistema. Possibilita mensurar simultaneamente a distribuição de pressão e temperatura em calçados. A interface de comunicação entre o microprocessador e o computador foi realizada por meio da porta serial, RS232, numa taxa de 115 kbaunds, sendo a freqüência de aquisição estabelecida em 500Hz por canal, num total de 16 canais, sendo 13 de pressão e 3 de temperatura. Os dados são digitalizados com um conversor analógico /digital de 10 bit´s. Os dados obtidos demonstram que o sistema de aquisição responde aos requisitos propostos. O fato de ser simples o manejo, toda a tecnologia empregada ser dominada pelos pesquisadores envolvidos no projeto, tornam o sistema extremamente versátil. Dessa forma o protótipo poderá ser utilizado como ferramenta de trabalho para pesquisas sendo perfeitamente possível alterações nos mais diversos parâmetros para que as coletas sejam feitas com uma melhor configuração.

 

[1] Projeto de Iniciação Científica

2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Biológicas, CEFID/UDESC, d2ngbj@udesc.br

3 Professora do Departamento de Fundamentos Humanísticos e Metodológicos, CEFID/UDESC, d2scd@udesc.br

4 Bolsista PIBIC, Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica UNIVALI, murilocs@gmail.com

5 Participante voluntário, Acadêmico do Curso de Engenharia Elétrica, UFSC, lucasbgs@gmail.com

6 Participante, Mestranda em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC, raqpetry@yahoo.com.br

  

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CRESCIMENTO FISCO E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS COM  IDADE ENTRE 3 E 16 ANOS1

 

Ruy Jornada Krebs2, Daniela Cristina de Amorim3

 

Palavras Chave: crescimento físico, estado nutricional.

 

O objetivo deste estudo foi analisar o perfil do crescimento físico e o estado nutricional de escolares com idade entre 3 e 16 anos. Participaram do estudo 417 escolares, sendo 199 do sexo masculino e 218 do sexo feminino. O crescimento físico e estado nutricional foram calculados através do programa de Avaliação do Estado Nutricional em Pediatria (PED). Com relação as curvas de crescimento físico foi observado uma tendência de escores de peso e estatura mais elevados que o padrão de referência NCHS (NATIONAL CENTER OF HEALTH STATISTICS). As curvas de estado nutricional mostraram 17,08% dos sujeitos com obesidade, ficando acima do esperado pelo padrão de referencia NCHS (7,89%) para esta população. Segundo índices do NCHS esperava-se 25% da população com desnutrição, e os resultados desta pesquisa mostraram 23% dos sujeitos nessa situação. Desta forma, verificou-se um maior numero de escolares com obesidade, enquanto o fator desnutrição esteve com números menores que o esperado. Em relação ao crescimento físico, este se mostrou compatível aos resultados de estado nutricional, apresentando valores de estatura mais altos que o esperado pelo padrão de referencia NCHS, assim como os valores de peso.

              

[1] Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador Professor do Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora do Centro de Ciência da Saúde e do Esporte – CEFID.

3 Acadêmica do Curso de Educação Física - CEFID/UDESC, bolsista de iniciação cientifica do PROBIC/CNPq

  

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PROJETO ESPORTE BRASIL – INDICADORES DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOMATOMATOR EM ESCOLARES CATARINENSES COM IDADE ENTRE 7 E 17 ANOS.1

 

Ruy Jornada Krebs2, Paulo Vitor Bona Negri3

 

Palavras chaves: Escolares, aptidão física, esporte

 

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil do crescimento físico e da aptidão física relacionada ao desempenho e a saúde e desempenho motor de escolares com idade entre 7 e 17 anos do estado de  Santa Catarina. A pesquisa é caracterizada como descritiva diagnóstica, sendo a população todos os escolares da rede estadual e particular de Santa Catarina. A amostra foi composta por conclomerado, a partir de 3 núcleos : escolares participantes dos JESC, Escola Gardner e Colégio São José, os dados foram coletados no período de setembro de 2006 á abril de 2007 pelos coletores do Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora do CEFID-UDESC, fizeram parte do estudo 1266 escolares (612 meninos e 654 meninas) com idade entre 7 e 16 anos regularmente matriculados na Rede Estadual  Particular de Ensino. O instrumento utilizado foi a bateria de testes proposta pelo Projeto Proesp/Br. A análise dos dados procedeu-se através da estatística descritiva, com as tabelas de percentil e tabelas do Proesp cedidas pelo ministério do esporte. Quanto aos resultados verificou-se que na estatura e no peso corporal os escolares de Santa Catarina apresentaram valores próximos ao do referencial NCHS. Na aptidão física relacionada ao desempenho os valores tiveram uma variabilidade entre aproximadamente 6% e 37% da amostra entre os percentis. Em relação à aptidão relacionada à saúde, os resultados mostraram valores preocupantes em todas as variáveis estudadas onde 14% a 47% dos escolares foram considerados abaixo da zona saudável de aptidão física. Ao comparar a tabela normativa proposta pelo estudo para avaliação dos escolares catarinenses com a tabela proposta pela rede CENESP, observou-se diferenças entre todas as variáveis analisadas indicando possivelmente características regionais já esperadas em função das dimensões territoriais do Brasil serem enormes. Ao concluir este estudo enfatizando a importância de estudos que buscam identificar as características da população escolar do estado de Santa Catarina e a necessidade de se ter uma continuidade destas avaliações por um período longo de tempo, para que a sim se tenha um prognóstico que seja mais parecido realmente com os resultados apresentados pela população escolar catarinense.

 

1  Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientador, Professor do Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora/LADAP – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - Rua Pascoal Simone, 358  - CEP 88080-350 - Florianópolis - SC.

3 Acadêmico do Curso de Educação Física/ Bacharelado – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

  

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AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DO EQUILÍBRIO DO IDOSO.1

 

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Gabriela Amorim3 , Elisabete Maria de Oliveira4, André Cruz5, Fernanda Pompeu Oaigen6, Raquel Pinheiro Gomes7.

 

Palavras-chave: equilíbrio, Idoso, oscilação.

 

Objetivou-se com este estudo avaliar as caracteristicas biomecánicas do equilibrio dos idosos, com base na oscilação do centro de pressão — COP, durante o controle do equilibrio em posição ortostática, em diferentes posições dos pés, com os olhos abertos e fechados. A pesquisa justificou-se por se tratar de uma população cuja perda do controle do equilibrio pode levar à quedas, fraturas, internações e conseqüente dependência; porém a longevidade dos idosos vem aumentando, tornando-se necessária a melhoria de sua qualidade de vida e independência. Na coleta de dados, utilizou-se vinte sujeitos, que foram submetidos a cinco diferentes posições ortostâticas, com os olhos abertos ou fechados, O instrumento de aquisição foi a plataforma de força extensométrica AMTI® 0R6-5 para quantificar os deslocamentos nas direções ântero-posterior e lateral do COP, sua trajetória, velocidades e área, Adquiriu-se os dados como tempo de aquisição 60 segundos, a uma freqüência de 100Hz, após fez-se a filtragem com FFT Butterworth de 4a ordem com passa baixa de 20 Hz. Os dados foram armazenados em planilhas e processados numa rotina pré-estabelecida no programa MATLAB 6.5, e analisados através de estatística descritiva (média, desvi6 padrão, coeficiente de variação percentual e valor máximo) e no programa SFSS 13.0, os testes não paramétricos de Kruskal WaIlis e Mann Whitney com p<O,O5. Como resultados pode-se destacar que as situações onde houve menor estabilidade foram principalmente, quando se retirou a informação visual (olhos fechados) e nas posições com o polígono de sustentação reduzido. As posições que apresentam maior estabilidade foram respectivamente, a posição com pés afastados a 10cm e angulados a 45°, a posição livre e a posição com pés paralelos e afastados a 10cm.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor do Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação – Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos - R. Pascoal Simone, 358 - CEP 88080-350 - Florianópolis - SC.

3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

4  Fisioterapeuta e Mestre em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

5 Acadêmico do curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC, bolsista voluntário da UDESC.

6 Acadêmica do curso de Fisioterapia – CEFID-UDESC, bolsista voluntária.

7 Mestranda em Ciências do Movimento Humano

  

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ANÁLISE CINEMÁTICA DO SALTO DE CRIANÇAS1

 

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Renata Marcelino Schwinden3 e Roberta Castilhos Detanico4

 

Palavras-chave: Biomecânica, desenvolvimento motor, criança e salto.

 

Este estudo descritivo exploratório buscou avaliar as características cinemáticas do salto de crianças em diferentes estágios de desenvolvimento motor, selecionadas de forma casual sistemática, pertencentes ao ensino de Florianópolis, considerando seu estágio de desenvolvimento motor segundo a matriz analítica de Gallahue (inicial, elementar e maduro). Na diferenciação dos estágios foram verificadas as características dos segmentos corporais em quatro instantes: maior ângulo do membro superior em relação ao tronco na flexão do joelho e maior flexão do joelho na propulsão, instante 0,33s após a perda de contato com o solo, e flexão máxima de joelhos na aterrissagem. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UDESC, e consentimento das instituições e responsáveis, foram realizadas as coletas de dados no Laboratório de Biomecânica da UDESC. Nas coletas utilizou-se câmera de vídeo do Sistema Peak Motus a 60 Hz e a matriz de análise qualitativa de Gallahue. Os procedimentos de coleta foram: preenchimento da ficha de identificação; familiarização com ambiente e pesquisadores; marcação dos pontos reflexivos; demonstração e aquisição. Foram coletados cinco saltos válidos (impulsão e queda com ambos os pés e dentro do espaço delimitado). As variáveis cinemáticas analisadas foram distância alcançada e ângulos de joelhos, quadril, tronco e braços. No tratamento estatístico utilizou-se estatística descritiva: , s, CV%, mínimo, máximo. O nível de confiabilidade adotado foi de 95%. Verificou-se nas crianças analisadas a presença de diferentes estágios maturacionais quando analisados os segmentos corporais isoladamente. O ângulo de tronco foi a variável entre as analisadas com maior contribuição na distância alcançada.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor do Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação – Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos - R. Pascoal Simone, 358 - CEP 88080-350 - Florianópolis - SC.

3 Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

4  Mestranda em Ciências do Movimento Humano

 

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DESENVOLVIMENTO DE SENSORES DE PRESSÃO E TEMPERATURA PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS1

 

Susana Cristina Domenech2, Daniela Junckes da Silva Mattos3, Noé Gomes Borges Júnior4, Luana Bendo5 Lucas Borges6, Jonathan Ache Dias7, Milton José Cinelli8 Michel Dabonneville9 Raquel Petry10

 

Palavras-chave: pressão plantar - temperatura plantar - biomecânica

 

As técnicas de avaliação da pressão plantar possibilitam informações clínicas importantes quando aplicadas na área biomédica, como por exemplo, em cirurgias ortopédicas, adaptação de próteses para membros inferiores, análise de movimentos durante a prática de esportes bem como doenças que cursam com alteração da sensibilidade periférica ou da pressão plantar como diabetes e artrite reumatóide. Desta forma, oferecem dados quantitativos que permitem definir planos de tratamento e analisar condutas terapêuticas para reduzir a pressão plantar, prevenindo danos que podem causar dores, pequenas ulcerações e inclusive amputações de segmentos. O objetivo principal do estudo foi construir um protótipo de sensores de pressão (seguindo o princípio resistivo) e temperatura para avaliação da distribuição de pressão e temperatura plantar em humanos com melhoria das propriedades físicas, desempenho e diminuição de custos. O método de construção consistiu em: 1) desenvolvimento dos sensores de temperatura; 2) disposição de termoistores em diferentes pontos do circuito para medição de temperatura; 2) desenvolvimento do circuito; e 3) montagem e calibração do sistema. O protótipo apresenta 13 sensores de pressão e três sensores de temperatura, dispostos baseados nas áreas definidas por Cavanagh et al (1987), com hardware e software próprios. Os resultados preliminares mostraram que a resposta do sensor foi semelhante nas temperaturas de 20,8±0,1oC e 40,9±0,4oC e nas velocidades de 50 a 500 mm/min, mostrando repetibilidade. A regressão que melhor descreve o comportamento do sensor é a regressão exponencial de 3a ordem, com coeficiente de determinação para as diferentes velocidades e temperaturas de R2 = 0,9 aproximadamente.

 

[1] Projeto de Pesquisa, CEFID/UDESC

2 Orientadora, Professora do Departamento de Fundamentos Humanísticos e Metodológicos, Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos – Rua Pascoal Simone, 358 – CEP: 88080-350 – Florianópolis - SC

3 Acadêmica do Curso de Graduação em Fisioterapia, CEFID/UDESC, Bolsista PROBIC

4 Professor, Coordenador do Laboratório de Instrumentação – LABIN, CEFID/UDESC

5 Participante, Mestranda em Química, USP/São Carlos

6 Acadêmico do Curso de Engenharia Elétrica, UFSC

7 Participante, Mestrando em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC, jonadias@pop.com.br

8 Participante, Professor do Departamento de Física, CCT/UDESC

9 Consultor Externo, Professor da Universiversitè Blaise Pascal – Clemont-Ferrand/FR

10 Participante, Mestranda em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC

  

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EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DE ARTRITE INDUZIDA POR ADJUVANTE DE FREUND: EFEITOS NA NOCICEPÇÃO, EDEMA E MIGRAÇÃO CELULAR¹

 

Susana Cristina Domenech², Carlos Rogério Tonussi3, Lucas Borges4 , Noé Gomes Borges Júnior5, Raquel Pinheiro Gomes6, Daniela Luiz Tomasi7

 

Palavras-chave: artrite induzida, exercício físico, incapacitação, adjuvante completo de Freund.

 

Esta pesquisa objetiva verificar o efeito do exercício físico na nocicepção, edema articular e migração de leucócitos do joelho ou tornozelo de ratas com artrite induzida por adjuvante completo de Freund. Após a padronização do modelo de artrite por adjuvante, ratos Wistar fêmeas (200 – 250 g; n=36) receberam injeção intradérmica de CFA (Mycobacterium butyricum; 0,5 mg/ml; 50 µl) na base da cauda. Após 21 dias, os animais receberam injeção de CFA na articulação tíbio-femural (TF; n=18) ou tíbio-társica (TT; n=18) e, 24 horas após, submetidos ao exercício, à avaliação da incapacitação e edema articulares. Os animais foram aleatoriamente divididos nos seguintes grupos experimentais: (a) exercício diário de 1 min (TF: n=6; TT: n=6) e (b) exercício progressivo com aumento de 1 min por dia (TF: n=6; TT: n=6); (c) sem exercício (TF: n=6; TT: n=6). O exercício foi realizado durante 10 dias, no mesmo aparato utilizado para mensurar a incapacitação articular (cilindro de aço inox; velocidade de rotação: 3 r.p.m), simulando uma esteira ergométrica. A incapacitação articular foi avaliada pelo tempo de elevação da pata (TEP; s) durante marcha forçada de 1 min; o edema da articulação tíbio-femural, pela variação do diâmetro articular (DA; cm); o edema da articulação tíbio-társica, pelo volume de pata (EA; ml); a migração celular, pela contagem total (CT; células/mm3) e diferencial (MON e PMN; células/mm3) de leucócitos do tecido inflamado coletado 10 dias após a injeção intra-articular de CFA. O exercício físico teve efeito na redução da nocicepção, do edema articular e do leucograma.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientadora, Professora - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis – SC.

3 Co-orientador, professor do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

4 Acadêmico da Universidade Federal de Santa Catarina, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

5 Professor – CEFID/UDESC.

6 Mestranda do Mestrado de Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

7 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID/UDESC

  

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EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DE PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

 

Tales de Carvalho2, Geane de Souza Penha3, Ana Paula Damiano4

 

Palavras-chave: doença arterial obstrutiva periférica, claudicação intermitente, exercícios físicos.

 

A claudicação intermitente (CI) é o principal sintoma da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e caracteriza-se por dor na perna ao caminhar e que alivia ao descanso, limitando severamente o desempenho físico dos indivíduos acometidos. O objetivo deste estudo foi verificar o impacto do exercício físico na distância de claudicação inicial (DCI), distância de claudicação absoluta (DCA) e distância percorrida em 6 minutos (DP6`) e também constatar o grau de dificuldade referente à dor, distância caminhada, velocidade caminhada e subida de degraus. O estudo foi realizado no Projeto de Reabilitação de Doenças Vasculares Periféricas existente no Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício (NCME)- CEFID/UDESC. Participaram 19 claudicantes com DAOP com faixa etária entre 47 a 83 anos, que realizaram exercícios físicos supervisionados 3 vezes por semana, com duração mínima de 60 minutos cada sessão, no período de um ano. Os pacientes tinham que apresentar encaminhamento médico para participar do programa, e, por ordem de chegada, eram divididos em três grupos, seguindo distintas terapias a curto e longo prazo com ênfase em membros inferiores: Grupo 1 (curto prazo)– composto por 6 pacientes que realizam alongamentos e relaxamento diários, caminhada em pista de atletismo, rampa e exercício localizado; Grupo 2 (longo prazo)– 6 pacientes, que seguiram o mesmo programa de exercícios do grupo 1Grupo 3  (longo prazo)– 7 pacientes seguem o mesmo programa de exercício do grupo 2 acrescido de exercícios resistidos em aparelhos de musculação. Para avaliação foram aplicados, mensalmente, o Teste de Claudicação Intermitente e do Teste de Caminhada de seis minutos (em pista de atletismo) e o Questionário de Dificuldade para Caminhar, verificando de forma objetiva e subjetiva a capacidade física e funcional dos claudicantes com DAOP. Os resultados indicam que o grupo 1 melhorou a DCI em 39,68% e a DP6` em 14,77%.  O grupo 2 aumentou a DCI em 138,95% e DP6` em 13,92%. O grupo 3 melhorou em 65,51% e DP6` em 8,43%. Na primeira avaliação verificou-se que 52,63% dos pacientes da amostra apresentavam a DCA, e destes, na última avaliação, 40% deixaram de apresentar este sintoma. Em relação à avaliação subjetiva, de forma geral o grupo apresentou melhora de 28,44% na dificuldade para caminhar, 34,32% na distância, 16,76% na velocidade caminhada e 26,56% na subida de degraus. Este estudo comprovou que exercício físico é essencial como terapêutica aplicada em portadores de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP).

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC

2 Orientador, Professor Doutor, Médico especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte. Coordenador do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício- CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis – SC.

3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia- CEFID/UDESC, bolsista da iniciação científica do PIBIB, CNPq-UDESC.

4 Fisioterapeuta e Mestranda em “Ciência do Movimento Humano”-CEFID-UDESC.

  

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HÁBITOS DE VIDA, PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DE FLORIANÓPOLIS

 

Karine Elmisan Zolet1,Tales de Carvalho2, Fernanda Monte3.

 

Palavras-Chave: obesidade, hábitos de vida, hipertensão arterial, escolares.

              

O sobrepeso e a obesidade têm se tornado um problema de saúde pública devido ao seu número elevado de ocorrências e por estarem associados a doenças crônicas que causam um grande número de mortes. Este estudo teve como objetivo verificar os hábitos de vida, a prevalência de obesidade e de hipertensão arterial em crianças e adolescentes do ensino fundamental de escolas públicas e privadas de Florianópolis. A mostra foi composta por 352 escolares, sendo 220 da rede pública e 132 da privada, com faixa etária de 6 a 18 anos. Como resultado, verificou-se uma prevalência de 11% de sobrepeso e 6% de obesidade em escolares da rede pública. Nas particulares encontrou-se 28% de sobrepeso e 8% de obesidade. Os valores de pressão arterial (PA) e circunferência abdominal (CA) também foram maiores nos indivíduos das escolas privadas, sendo 9% de PA e 29% CA, contra 3% e 16% da rede pública, respectivamente. O IMC apresentou correlação tanto com a CA quanto com a PA. Com relação aos hábitos de vida, os escolares da rede pública possuem hábitos mais saudáveis quando observados o meio ativo de locomoção até a escola, a forma ativa de lazer e o pouco uso do computador. Porém, em relação às horas de sono, tempo recomendado para assistir televisão e a prática regular de exercícios físicos, os indivíduos da rede privada encontram-se em melhor situação. Conclui-se que tanto os escolares da rede privada como da rede pública de ensino apresentam elevada prevalência de sobrepeso/obesidade, com valores acima do recomendado para PA e CA, entretanto a rede privada possui valores maiores do que a rede pública, o que exige ações preventivas relacionadas ao combate à obesidade e suas conseqüências futuras.

 

1 Bolsista de Pesquisa do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício – NCME

Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID / UDESC

E-mail: karinezolet@terra.com.br

2 Professor Doutor do CEFID/UDEC. Médico especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte. Coordenador do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício – NCME. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID / UDESC

E-mail: tales@cardiol. br

3 Educadora Física, mestre em Atividade Física e Saúde. Técnica universitária de desenvolvimento, responsável pelo setor de pesquisas do NCME/CEFID/UDESC.

  

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DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS COM IDADE ENTRE 4 E 10 ANOS.

 

Gabriela Roberta Santos1, Cristiani de França2, Thaís Silva Beltrame3

 

Palavras-chave: desenvolvimento motor, dificuldades motoras, escolares.

 

O objetivo do estudo foi caracterizar o desenvolvimento motor de escolares de 4 a 10 anos, regularmente matriculados em uma escola particular de São José/SC. A amostra foi composta por 151 escolares de ambos os sexos. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a Bateria de Avaliação do Movimento da Criança (M-ABC). O M-ABC avalia as seguintes habilidades: destreza manual, habilidades com bola e equilíbrio estático e dinâmico, utilizando-se as faixas etárias 1 (4, 5 e 6 anos), faixa etária 2 (7 e 8 anos) e a faixa etária 3 (9 e 10 anos). Com base nos resultados verificou-se que 104 crianças (68,9%) apresentaram desenvolvimento motor normal, 27 crianças (17,9%) ficaram no ponto limítrofe, sendo sugerido risco de dificuldade motora definitiva e 20 crianças (13,2%) apresentaram problema motor definitivo. A pontuação total do teste não demonstrou diferença estatisticamente significativa em relação ao sexo. Entretanto, com relação às habilidades com bola, verificou-se um desempenho estatisticamente significativo superior dos meninos comparado ao das meninas. Ao analisar as tarefas motoras específicas comparando as faixas etárias, observou-se que, o número de crianças com dificuldade motora severa na faixa etária 3 foi significativamente menor que o número de crianças com dificuldade na faixa etária 1, para as tarefas de destreza manual. Observou-se uma superioridade dos meninos nas habilidades com bola, porém houve uma grande incidência de atrasos no desenvolvimento motor, indicando a necessidade de atenção em relação ao desenvolvimento motor destas crianças que necessitam de estimulação e educação motora para um desenvolvimento efetivo.

 

[1] Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física CEFID/UDESC, Bolsista Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

2 Profª Mestranda em Ciências do Movimento Humano pelo PPG da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC – Bolsista CAPES.

3 Profª Drª - Departamento de Fundamentos Humanísticos e Metodológicos da Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC – Rua Pascoal Simone, 358, CEP. 88080-350 – Florianópolis – SC.

 

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DESEMPENHO MOTOR DE CRIANÇAS COM LEUCEMIA COM IDADE ENTRE 7 E 10 ANOS. 1

 

Thaís Silva Beltrame2, Jerusa de Freitas3, Fabiane Sagaz4, Caroline Evelyn Sommerfeld5

 

Palavras-chave: desempenho motor, leucemia, crianças.

 

Na infância, o câncer é a doença de maior incidência, sendo a primeira causa de óbito por doenças em crianças maiores de um ano e tem crescido em torno de 1% ao ano. A neoplasia mais comum na infância são as leucemias, que podem ser divididas em agudas ou crônicas e subdivididas nos tipos, linfóide ou mielóide. A leucemia com maior incidência é a linfocítica aguda, que segundo estatísticas do INCA, corresponde a 85% em crianças.  Este estudo tem como objetivo principal avaliar o desempenho motor de crianças com diagnóstico de leucemia com idade entre 7 a 10 anos, tendo como objetivos específicos descrever as alterações encontradas na avaliação do desempenho motor e identificar as principais diferenças relacionando os tipos de leucemia. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, realizado no Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis-SC. Foram observadas 20 crianças em tratamento, através do teste Movement Assement Battery for Children (ABC Movement), onde não se observou diferença estatisticamente significativa no desempenho motor entre as crianças com Leucemia Linfóide Aguda e Leucemia Mielóide Aguda.  Possivelmente o bom desempenho das crianças, deve-se ao fato de serem estimuladas por pais e professores, já que todas freqüentam a escola e durante o processo de hospitalização participam de atividades da classe hospitalar.  A estimulação da criança com câncer é eminente durante o processo de tratamento, pois os fatores próprios da doença, do tratamento e secundários ao ambiente, sugerem um atraso no desenvolvimento global, prejudicando a qualidade de vida das crianças a curto e longo prazo.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Orientadora, Professora Doutora e chefe do Departamento de Fundamentos Humanísticos e Metodológicos - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID.  Rua Paschoal Simone, 358 - Coqueiros, Florianópolis - SC
3 Acadêmica do curso de Fisioterapia -  CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Acadêmica do curso de Fisioterapia -  CEFID/UDESC, bolsista voluntário de Projeto Científico.

5 Dicente do Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC.

 

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DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM ESCOLARES, COM IDADE ENTRE 4 E 12 ANOS, COM INDICATIVO DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH), DE UMA ESCOLA PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ – SC.

 

Tamy Diomara de Mello Henkes1, Cristiani de França2, Thaís Silva Beltrame3

 

Palavras-chave: Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Desenvolvimento motor. Dificuldades de Aprendizagem.

 

Este trabalho teve por objetivo investigar o desenvolvimento motor e as dificuldades de aprendizagem de crianças com indicativo de TDAH, com idades entre 4 e 12 anos, matriculadas em uma escola da rede particular de São José/SC. A amostra foi composta por 22 crianças com indicativo de TDAH e 21 sem indicativo para comparação da avaliação motora. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: a Escala TDAH versão para professores, para a indicação do TDAH, Teste para Avaliação do Movimento da Criança (M-ABC) e o Teste de Desempenho Escolar (TDE). De acordo com o M-ABC, comparando os grupos, TDAH e Controle, obteve-se maior número de crianças com distúrbios motores no grupo com TDAH, apesar de não ter demonstrado diferença estatisticamente significativa. De acordo com o TDE, metade das crianças com TDAH apresentaram dificuldades de aprendizagem. Estes resultados demonstram possível associação entre as dificuldades motoras e de aprendizagem em indivíduos com TDAH. Porém, devido a grande variação de critérios de identificação de crianças que apresentam TDAH, não se pode afirmar esta relação. Entretanto percebe-se a importância do acompanhamento, por profissionais embasados, destas crianças, diante da sua fase de desenvolvimento motor e idade cronológica para que possam estar evoluindo de acordo com os demais alunos em classe.

 

[1] Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física CEFID/ UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/ CNPq.

2 Mestranda em Ciência do Movimento Humano na PPG da UDESC/ CEFID, bolsista CAPES.

3 Orientadora. Professora Chefe de Departamento Fundamentos Humanísticos e Metodológicos da Educação Física, do Centro de Ciência da Saúde e Esporte – CEFID/ UDESC – Rua Pascoal Simone, 358, cep 88080-350 – Florianópolis/ SC.

  

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AUTO-EFICÁCIA PERCEBIDA E O DESEMPENHO COGNITIVO DE ADOLESCENTES ATIVOS E SEDENTÁRIOS.¹

 

Alexandro Andrade 2, Thiago Sousa Matias3, Alessandra Berttinato Pinto Fonseca4, Martina Kieling Sebold Barros Rolim5.

 

Palavras-chave: Adolescentes. Auto-Eficácia. Desempenho Cognitivo. Atividade Física.

 

O objetivo do estudo foi investigar a relação entre a auto-eficácia percebida e o desempenho cognitivo de adolescentes, de ambos os gêneros, ativos e sedentários. A pesquisa foi realizada em um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) do sul do Brasil selecionado por conveniência. Participaram do estudo 216 adolescentes entre 14 e 19 anos (= 16,2 ±1,1 anos), selecionados por voluntariado, classificados em ativos e sedentários e com alta e baixa auto-eficácia. Utilizou-se como instrumentos o “Questionário de auto-avaliação do estilo de vida e auto-eficácia” adaptado de Andrade (2001) contendo o Questionário de Atividades Físicas Habituais adaptado por Nahas (2001) e uma escala para verificar a auto-eficácia geral. Foi utilizado também um inventário para avaliação das múltiplas capacidades cognitivas, desenvolvido para este estudo, baseado na teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner (1994). Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial (p ≤ 0,05). Os resultados apontaram que os meninos são mais ativos e apresentam maior auto-eficácia que as meninas. Estes apresentam maior capacidade corporal-cinestésica e as meninas maior capacidade lógico-matemática. Meninos sedentários apresentam maior capacidade lingüística que os ativos e os meninos e meninas ativos apresentam maior capacidade corporal-cinestésica que os sedentários. A auto-eficácia apresentou relação com o desempenho cognitivo nas capacidades lógico-matemática e lingüística dos meninos ativos. Conclui-se que as capacidades lingüística e lógico-matemática relacionam-se com gênero, nível habitual de atividade física e auto-eficácia, enquanto que a capacidade corporal-cinestésica relaciona-se com gênero e nível habitual de atividade física e a capacidade naturalista relaciona-se com a auto-eficácia.

 

1 Projeto de Pesquisa CEFID/UDESC.

2 Professor Doutor orientador do projeto, Departamento de Prevenção, Avaliação e Reabilitação. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. R: Pascoal Simone, 358 – Coqueiros – Florianópolis/SC.

3 Acadêmico do Curso de Educação Física CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/UDESC.

4 Acadêmica do Curso de Fisioterapia CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/UDESC.

5 Mestre pelo Programa de Pós-graduação Stricto-Sensu em Ciências do Movimento Humano, bolsista CAPES.

 

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CINEMÁTICA DO JUDÔ: AS RELAÇÕES ENTRE AS CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS E A EFICIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE MÃO, QUADRIL E PERNA NO JUDÔ 1

 

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Amanda Guimarães da Cunha3, Saray Giovana dos Santos4, Jairo Santarem Teixeira

 

Palavras-chave: cinemetria, judô, características antropométricas.

 

Este estudo teve como objetivo descrever as relações entre as características antropométricas e a eficiência na realização de técnicas de mão, quadril e perna no Judô. Para tanto, foram analisados através de cinemetria, três judocas da Grande Florianópolis com características antropométricas diferentes para a estatura e foram projetados por um mesmo judoca de estatura mediana. Foram tomados como indicadores de eficiência nas técnicas os ângulos anatômicos de tronco, quadril e joelho; a velocidade de aplicação da técnica e a estabilidade do executante nas três etapas da técnica (desequilíbrio, encaixe e queda) através do centro de massa. Para coleta dos dados foi utilizado o Sistema Peak Motus. As coletas aconteceram no Laboratório de Biomecânica do CEFID/UDESC. Os dados foram normalizados e tratados através de estatística descritiva. Os resultados indicaram que há diferenças na execução de técnicas de mão, quadril e perna em indivíduos de diferentes estaturas em todas as variáveis selecionadas. Para o deslocamento angular, em todas as técnicas e estaturas os movimentos seguiram um mesmo padrão com diferenças pequenas entres os sujeitos projetados. Para o tempo de execução das técnicas, os resultados obtidos mostram que é necessário menos tempo para projetar indivíduos de maior estatura com exceção da técnica o soto gari que teve maior tempo de projeção para a estatura mais alta. Com relação ao centro de massa, a trajetória no plano vertical apresentou mesmo padrão de movimento e mais altos para os indivíduos de maior estatura.

 

1 Projeto de Pesquisa do CEFID/UDESC

2 Orientador, professor do Programa de Graduação em Educação Física do CEFID/UDESC e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do CEFID/UDESC

3 Acadêmica do curso de Educação Física CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC.

4 Professora da Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC

5 Mestrando em Ciências do Movimento Humano – CEFID/UDESC

  

XVII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – 2007