XVII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS – CAV

 

ÍNDICE

 

1. Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC

 

FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PARQUE NATURAL MUNICIPAL JOÃO JOSÉ THEODORO DA COSTA NETO, LAGES, SC, BRASIL

Adelar Mantovani, Carine Klauberg, Giovani Festa Paludo, Roseli Lopes Costa Bortoluzzi..... .........................................

001

 

Estrutura genética e demográfica de uma população natural de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze no Estado de Santa Catarina

Adelar Mantovani, Giovani Festa Paludo, Carine Klauberg..................................................................................................

002

 

DESENVOLVIMENTO DE UMA VACINA TOXÓIDE CONTRA A LINFADENITE CASEOSA

Adil Knackfuss Vaz, Roberta Farias Veiga, Estela Costa.....................................................................................................

003

 

AVALIAÇÃO DE FERTILIDADE DE GEMAS E DO RALEIO DE CACHOS EM VIDEIRAS VINÍFERAS EM REGIÃO DE ALTITUDE

Aike A. Kretzschmar, Fabrine Pereira, Leo Rufato, Leonardo C. da Silva, Alberto F. Brighenti, Filipe C. Madeira, Gabriel A. Congiu, José Luiz Marcon Filho, Rafaela F. Sander...........................................................................................

004

 

ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE PLANTAS DE IMPERIAL GALA INTERENXERTADAS COM EM-9

Aike Anneliese Kretzschmar, Rafaela Fontanella Sander, Leo Rufato, Alberto Fontanela Brighenti, Filipe Camargo Madeira, Roberta Sabatino Ribeiro, Gabriel Augusto Congio, José Luis Marcon Filho, Fabrine Pereira, Leonardo Cury da Silva...................................................................................................................................................................................

005

 

PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO (Vaccinium ashei) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS

Aike Anneliese Kretzschmar, Roberta Sabatino Ribeiro, Leo Rufato, Rafaela Fontanella Sander, Alberto Fontanella Brighenti, Felipe Camargo Madeira, Gabriel Augusto Congio, José Luis Marcon Filho, Fabrine Pereira, Leonardo Cury da Silva...................................................................................................................................................................................

006

 

VITRIFICAÇÃO DE EMBRIÕES PIV APÓS BIPARTIÇÃO OU REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA ZONA PELÚCIDA: DETERMINAÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE EMBRIÕES CLONADOS PELO MÉTODO HAND MADE

Alceu Mezzalira, Saul Gaudêncio Neto, Souza, E.R., Matheus Pedrotti de Cesaro, Ohlweiler, L.U., Rodrigues, M.F...........................................................................................................................................................

007

 

CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS BOVINOS IMATUROS: AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ETILENO GLICOL E 1,2 PROPANEDIOL

Alceu Mezzalira, Matheus Pedrotti de Cesaro, Gonçalves, M.C, Martins, L.T, Joana Cláudia Mezzalira, Saul Gaudêncio Neto, Vieira, A.D.........................................................................................................................

008

 

INTOXICAÇÃO NATURAL E EXPERIMENTAL PELAS FOLHAS E FRUTOS DE ERYTHROXYLUM SP. (COCÃO) EM OVINOS

Aldo Gava, Daniela Lentz, Vanessa Borelli.......................................................................................................

009

 

ASPECTOS CLÍNICOE E LESIONAIS DA INTOXICAÇÃO POR Sida carpinifolia (MALVACEAEA) EM BOVINOS

Aldo Gava, Marcelo Pedrotti de Cesaro, Sandra Davi Traverso, Fernando Henrique Furlan, Joelma Lucioli, Luciane Orben Veronezi, Alexandre Luis de Medeiros, Severo Sales de Barros...................................................................

010

 

FORMAÇÃO DE UM BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris)

Altamir Frederico Guidolin, Diego Stähelin, Jefferson L.M. Coimbra, Julio C.P. Santos,  Cileide M.M. Coelho,  Mário A. A. Verissimo, Daniel G. Junges, Marco A. Grohskopf......................................................................................

011

 

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO INFRAGENÉRICA DE ESPÉCIES DE BACCHARIS (ASTERACEAE, ASTEREAE) NO PLANALTO CATARINENSE

Altamir Frederico Guidolin, Daniel Gustavo Junges, Roseli Bortoluzzi, Mario Alvaro Aloisio Veríssimo, Daniel Schwantes..................................................................................................................................................

012

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NO USO DO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NA REGIÃO DA MATA ATLÂNTICA DE SANTA CATARINA

Álvaro Luiz Mafra, Vanessa Plein Arenhardt, Guilherme dos Santos Floriani, Maria Sueli Heberle Mafra.....................

013

 

ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO INFLUENCIADOS PELA COBERTURA VERDE EM  VIDEIRAS NA SERRA GAÚCHA, RS

Álvaro Luiz Mafra, Marcos André Nohatto, Jackson Adriano Albuquerque, Odoni Loris Pereira de Oliveira, Jaqueline Dalla Rosa, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa......................................................................................................

014

 

CORREÇÃO DO SOLO COM RESÍDUOS ALCALINOS DA INDÚSTRIA DE CELULOSE E CALCÁRIO EM ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO

Álvaro Luiz Mafra, Thiago Philippi, Jaqueline Dalla Rosa , Antonio Lunardi Neto, Jackson Adriano Albuquerque..........

015

 

 

INCIDÊNCIA DE BRUSONE EM FUNÇÃO DOS PERÍODOS DE SUPRESSÃO  DA IRRIGAÇÃO NO PERFILHAMENTO DO ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO SISTEMA PRÉ-GERMINADO – SAFRA 2006/7

Amauri Bogo, Alexandre Saldanha, Luis Sangoi, Paula Bianchet, Claitson G. Zanin, Ciro F.Fiorentin, Franchielli Motter, Dario A. O. Neto, Maxciel Gatelli........................................................................................................

016

 

 

ECTOPARASITOS E Helmintos Intestinais de Importância como Zoonoses em Canis familiaris da cidade de Lages, SC

Amélia Aparecida Sartor, Luciana Niedermaier, Valdomiro Bellato, Antonio Pereira de Souza, Anderson Barbosa de Moura, Fernanda Magalhães Stalliviere, Luciana Dalla Rosa, Giana Cristina Dalcanale..............................................

017

 

 

dIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA INFECÇÃO POR Ehrlichia canis, Dirofilaria immitis Em cães do litoral de santa catarina

Amélia Aparecida Sartor, Giana Cristina Dalcanale, Valdomiro Bellato, Antonio Pereira de Souza, Luciana Niedermaier............................................................................................................................................................................

018

 

 

SUSCETIBILIDADE DE BOVINOS AO PARASITISMO POR Boophilus microplus, Dermatobia hominis, Haematobia irritans E HELMINTOS GASTRINTESTINAIS

Amélia Aparecida Sartor, Silvana Aparecida Fritz, Antonio Pereira de Souza, Valdomiro Bellato, César Itaquí Ramos.....................................................................................................................................................................................

019

 

 

Comparação da eficiência da coloração de Ziehl-Neelsen e da técnica de centrífugo-flutuação (Método de Sheather) na detecção de oocistos de Cryptosporidium sp.  em amostras fecais de cães

Anderson Barbosa de Moura, Everton Borba Teixeira, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro Bellato, Fernanda Magalhães Stalliviere............................. ................................................................................

020

 

 

FREQÜÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA Toxoplasma gondii E Neospora caninum EM CÃES: ESTUDO COMPARATIVO NAS REGIÕES DO LITORAL E DO PLANALTO CATARINENSE

Anderson Barbosa de Moura, Greise Marina Pisetta, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Valdomiro Bellato, Fernanda Magalhães Stalliviere................................................................................................................................

021

 

 

CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS EM PASTOS DE CAPIM-ARUANA SUBMETIDOS A INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO POR OVINOS

André Fischer Sbrissia, Daniel Schmitt, Leonardo Käufer, Ramiro Oliveira Cardoso, Tiago Steiner, Vanessa Plein Arenhardt, Evandro Zacca Ferreira, Rafael Cunha de Freitas...............................................................................................

022

 

 

PRODUÇÃO DE FORRAGEM, VALOR NUTRITIVO E ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR EM PASTOS DE CAPIM-ARUANA SUBMETIDOS A DUAS INTENSIDADES DE PASTEJO POR OVINOS

André Fischer Sbrissia, Leonardo Käufer, Daniel Schimtt, Ramiro Oliveira Cardoso, Tiago Steiner, Vanessa Plein Arenhardt, Evandro Zacca Ferreira, Rafael Cunha de Freitas............................................................................................

023

 

 

NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA PARA  VACAS LEITEIRAS MANTIDAS EM PASTAGEM DE QUICUIO

André Thaler Neto, Adriana Morsoletto, Cláudio E. N. Semmelmann, Ivan P. O. Gomes, Saulo da Boit Goularte, Diego Eduardo Medeiro, Rafael Sachet Rodrigues..........................................................................................................................

024

 

 

Construção de um equipamento para avaliação ergonômica de ferramentaS manuais utilizadas no preparo de solos agrícolas

Valter Antonio Becegato, Gizele Rejane Baldo, Sérgio Henrique Nogueira Ital, Ricardo Schütz, Ângela Emilia de Almeida Pinto .........................................................................................................................................................................

 

 

 

025

 

 

DeSENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA BIODIGESTOR PARA Obtenção de BIOGÁS DURANTE O INVERNO NA REGIãO DE LAGES-SC

Valter Antonio Becegato, Sérgio Henrique Nogueira Ital, Gizele Rejane Baldo, Ricardo Schütz, Ângela Emilia de Almeida Pinto.........................................................................................................................................................................

026

 

 

DETERMINAÇÃO DA DOSE LETAL50 DE CIPERMETRINA E AMITRAZ EM LARVAS DE Boophilus microplus POR TESTE DE IMERSÃO E AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA

Antonio Pereira de Souza, Helena Mondardo Cardoso, Valdomiro Bellato, Amélia Aparecida Sartor, Luana Paula Haubold Neis Veiga, César Itaquí Ramos..............................................................................................................................

027

 

 

CONTROLE DIRIGIDO DO BOOPHILUS MICROPLUS

Antonio Pereira de Souza, Crisciane Aparecida Schelbauer, Valdomiro Bellato, Amélia Aparecida Sartor,  César Itaquí Ramos.....................................................................................................................................................................................

028

 

 

Susceptibilidade do Boophilus microplus ao ivermectin e moxidectin no Planalto Catarinense

Antonio Pereira de Souza, Márcia Tonetto, Valdomiro Bellato, Amélia Aparecida Sartor, João Ricardo Martins..............

029

 

 

AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE CORTISOL EM BOVINOS SUBMETIDOS À IMOBILIZAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Aury Nunes de Moraes, Ademir Cassiano da Rosa, Fabíola Niederaurer Flôres, Nilson Oleskovicz, André Vasconcelos Soares, Luíz César Pereira, Sabrina Geni Tavares, Vanessa Minsk......................................................................................

030

 

 

AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE CETAMINA + MIDAZOLAM E TILETAMINA + ZOLAZEPAM NOS DIFERENTES ESTÁGIOS ANESTÉSICOS EM JUNDIA (RHAMDIA QUELEN), BEM COMO SEUS EFEITOS HISTOPATOLÓGICOS E HEMOGASOMÉTRICOS

Aury Nunes de Moraes, Tiago José Mores, Otávia Dorigon, Ademir Cassiano da Rosa, Nilson Oleskovicz, Celso Pilatti, Geovana Dotta , José Dotta....................................................................................................................................................

031

 

 

ESTUDO DA VARIABILIDADE DOS GENES B-LB DO MHC DA GALINHA (Gallus gallus domesticus) em aves caipiras brasileiras

Carlos André da Veiga Lima Rosa, José Guidi Neto, Altamir Frederico Guidolin, Sandra Maria Ferraz, Misael Leopoldo Espíndola................................................................................................................................................................

032

 

 

EFEITOS DO SOMBREAMENTO OCASIONADO PELO EMPREGO DE TELAS ANTIGRANIZO NA FISIOLOGIA DAS PLANTAS E NA QUALIDADE DOS FRUTOS EM MACIEIRA – safra 2006/2007

 Cassandro V. T. do Amarante, Mayara C. Stanger, Cristiano A. Steffens, Odimar Z. Zanardi, Bruno P. Espindola, João Paulo G. Silveira, Alexandre Sasso e Ricardo Chechi...........................................................................................................

033

 

 

O TRATAMENTO COM 1-METILCICLOPROPENO RETARDA O AMADURECIMENTO DOS FRUTOS EM araçá vermelho

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Bruno Pansera Espíndola, Cristiano André Steffens, Ricardo Chechi, João Paulo Generoso Silveira, Mayara C. Stanger, Odimar Z. Zanardi, Alexandre Sasso............................................................

034

 

 

ECOFISIOLOGIA DA PRODUÇÃO VITIVINÍCOLA EM SISTEMA DE CULTIVO PROTEGIDO

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Odimar Zanuzo Zanardi, Clenilso Sehnen Mota, Henrique Pessoa dos Santos.....................................................................................................................................................................................

035

 

 

ANÁLISE DO RENDIMENTO DO MILHO EM DOIS SOLOS (Cambissolo e Nitossolo) DO PLANALTO CATARINENSE EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA, COM O MODELO CERES-MAIZE

Célio Orli Cardoso, André Mateus Prando............................................................................................................................

036

 

 

DESEMPENHO PRODUTIVO DO MILHO EM SOLOS DO PLANALTO CATARINENSE (Cambissolo e Nitossolo) EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA SOB CONDIÇÕES DE EL NIÑO E LA NIÑA, COM O MODELO CERES-MAIZE

Célio Orli Cardoso, Daiana Schmidt........................................................................................................................................

037

 

 

ANÁLISE DA ADEQUABILIDADE DE ALGUNS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM DIFERENTES INTERVALOS DE CÁLCULO EM CONDIÇÕES DE CLIMA TEMPERADO

Célio Orli Cardoso, Eduardo da Silva Daniel........................................................................................................................

038

 

 

ESTUDO ANATOMOPATOLÓGICO EM TECIDOS CONDENADOS PELO SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL (SIF) POR SUSPEITA DE TUBERCULOSE

Celso Pilati, Aline Félix Schneider, Karin Spiess, Ricardo Evandro Mendes.......................................................................

039

 

 

ESTUDO DA CAUSA MORTIS DAS SERPENTES MANTIDAS EM CATIVEIRO PELA FUNDAÇÃO COBRA VIVA – INDAIAL – SC

Celso Pilati, Giovani Trevisan, Karin Spiess, Edgar Cardoso................................................................................................

040

 

 

DIVERSIDADE GENÉTICA DOS ACESSOS ASSOCIADA À QUALIDADE TECNOLÓGICA E NUTRIENTES NOS GRÃOS

Cileide M. M. Coelho, Janaina Veronezi Alberton, Denis Piazzoli, Tamara Pereira............................................................

041

 

 

Influência das características morfológicas dos grãos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) na sua capacidade de hidratação e cocção

Cileide Maria Medeiros Coelho, Márcio Zílio, Clovis Arruda de Souza, David José Miquelluti, Tamara Pereira..............

042

 

 

PRODUTIVIDADE DO CAPIM ELEFANTE COM USO DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA

Clóvis Eliseu Gewehr, Fabiano Cesar Sá, André Fischer Sbrissia, Sabine Rippel Stalhoffer, Tatiana Petry, Geraldo Broering Alves, Marcelo Aristóteles Schmitz, Christian da Fonseca, Leandro Marmitt, Gisele Salete Ritter......................

043

 

 

DESEMPENHO DE POEDEIRAS SEMI-PESADAS SUBMETIDAS A DIETAS COM DIFERENTES GRANULOMETRIAS DO MILHO

Clóvis Eliseu Gewehr, Tiago Omar Diesel, João Paulo Benedet, Tatiana Petri, Geraldo Broering Alves, Sabine Rippel Stahlhofer, Gisele Salete Ritter ..............................................................................................................................................

044

 

 

EFEITO DE FATORES CLIMÁTICOS SOBRE A QUALIDADE E OCORRÊNCIA DE DEGENERESCÊNCIA DA POLPA NA MAÇÃ "FUJI" ARMAZENADA EM ATMOSFERA CONTROLADA

Cristiano André Steffens, João Paulo Generoso Silveira, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Ricardo Chechi, Bruno Pansera Espindola.......................................................................................................................................................

045

 

 

ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE Euterpe edulis MARTIUS EM ATMOSFERA MODIFICADA ATIVA

Cristiano André Steffens, Maitê dos Santos Ribeiro, Tiago Georg Pikart, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Luciana Magda de Oliveira....................................................................................................................................................

046

 

 

MATURAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE AMEIXAS TRATADAS EM PRÉ-COLHEITA COM AMINOETOXIVINILGLICINA E ÁCIDO GIBERÉLICO

Cristiano André Steffens, Ricardo Chechi, Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Bruno Pansera Espíndola, João Paulo Generoso Silveira, Alexandre Sasso............................................................................................................................

 

 

 

047

 

 

RELAÇÃO ENTRE A UNIFORMIDADE NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO E A TOLERÂNCIA AO INCREMENTO NA POPULAÇÃO DE PLANTAS DE CULTIVARES DE MILHO – 2006/7

Luís Sangoi, Jefferson Vieira, Claitson G. Zanin, Amauri Schmitt, Alexandre Saldanha , Anderson J. Pletsch, Ciro F. Fiorentin, Maxciel Gatelli, Dario A. O. Neto, Franchielli Motter.........................................................................................

048

 

 

VARIÁVEIS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS E PADRÕES DE DESFOLHAÇÃO EM PASTAGEM DE AZEVÉM (Lolium multiflorum Lam.) SUBMETIDA  A DUAS OFERTAS DE FORRAGEM

Henrique Ribeiro Filho, Seteben Crestani, Elena Setelich Baade..........................................................................................

049

 

 

CONSUMO DE FORRAGEM E PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS PASTEJANDO AZEVÉM ANUAL COM ALTA E BAIXA OFERTA DE FORRAGEM: SUPLEMENTAÇÃO COM PROTEÍNA DE BAIXA DEGRADABILIDADE RUMINAL

Henrique M.N. Ribeiro Filho, Carlos Dionei Giacomet, Kamila Maciel Dias, Carolina Leite Mantovani, Elena Apezteguia Setelich, André Thaler Neto................................................................................................................................

 

 

 

 

050

 

 

EROSÃO HÍDRICA EM CAMBISSOLO HÚMICO ALUMÍNICO SUBMETIDO A ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE CULTURAS EM DIFERENTES PREPAROS DO SOLO SOB CHUVA NATURAL

Ildegardis Bertol, Eduardo Zavaschi, Evandro Luiz Fabian, Ezequiel Bosetti, Rafael Pegoraro..........................................

051

 

 

RELAÇÕES DO MANEJO E CULTIVO COM AS PROPRIEDADES DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DE MILHO, FEIJÃO E SOJA

Ildegardis Bertol, Evandro Luiz Fabian, Rafael Pegoraro, Eduardo Zavaschi, Ezequiel Bosetti..........................................

052

 

 

RELAÇÕES DO PREPARO E CULTIVO DO SOLO COM AS PERDAS DE NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA SOB CHUVA NATURAL

Ildegardis Bertol, Rafael Pegoraro, Evandro Luiz Fabian, Ezequiel Bosetti, Eduardo Zavaschi ..........................................

053

 

 

AVALIAÇÃO DE SUCEDÂNEOS DO LEITE PARA TERNEIROS LEITEIROS

Ivan Pedro de Oliveira Gomes, Lincoln Alves Medeiros, André Thaler Neto......................................................................

054

 

 

ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA NO PLANALTO CATARINENSE

Jackson Adriano Albuquerque, Patricia Pértile, João Carlos Medeiros, Fhelipe Batistella, Josué Grah, Ricardo Pereira.....................................................................................................................................................................................

055

 

 

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ALCALINOS DA INDÚSTRIA DE CELULOSE PARA MELHORIAS DE PARÂMETROS DO SOLO EM ÁREA DE PINUS

Jackson Adriano Albuquerque, Fhelipe Batistella, Adalcio Alberton, Cintia Urbano Neves, Álvaro Luiz Mafra...............

056

 

 

EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ALCALINOS DA INDUSTRIA DE CELULOSE SOBRE OS ATRIBUTOS QUIMICOS E FISICOS DE UM CAMBISSOLO HUMICO ALICO

Jackson Adriano Albuquerque, Jacson Marcelo Marangoni, João Carlos Medeiros, Álvaro  Luiz Mafra...........................

057

 

 

EFEITO DO PÓ DE BASALTO NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO, NUTRIÇÃO E PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

Jaime Antonio de Almeida, Ézio P. Conzler, Alinne da Silva, Catiline Schmitt, Jonatha M. Bolzan, Joni Ehradt..............

058

 

 

Utilização de rochas naturais moÍdas no desenvolvimento e nutrição de feijoeiro em cambissolo

Jaime Antonio de Almeida, Catiline Schmitt, Ézio Pilatti Conzler, Alinne da Silva............................................................

059

 

 

CAULINITA, ARGILOMINERAIS 2:1 E INTERESTRATIFICADOS CAULINITA-ESMECTITA EM SOLOS DERIVADOS DE BASALTO DO EXTREMO SUL DO BRASIL

Jaime Antonio de Almeida , Rodrigo Teske...........................................................................................................................

060

 

 

CRIAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE FEIJÃO AMPLAMENTE CULTIVADOS EM SANTA CATARINA

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Fabiani da Rocha, Juliano Garcia Bertoldo, Vanessa de Fátima Grah , Naine Martins do Vale, Leiri Daiane Barili, Diego Toaldo...........................................................................................................................

061

 

 

SENSIBILIDADE GENOTÍPICA  DE FEIJÃO FUNDAMENTADA NO (BLUP): UMA PROPOSTA

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Diego Toaldo, Juliano Garcia Bertoldo, Vanessa de Fátima Grah , Naine Martins do Vale, Leiri Daiane Barili, Fabiani da Rocha..........................................................................................................................

062

 

 

SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DOS ACESSOS DE FEIJÃO DO BANCO DE GERMOPLASMA DO CAV/UDESC

Jefferson Luís Meirelles Coimbra, Naine Martins do Vale, Altamir Frederico Guidolin, Juliano Garcia Bertoldo, Leiri Daiane Barili, Fabiani da Rocha, Diego Toaldo....................................................................................................................

063

 

 

ASPECTOS CLÍNICOS E LESIONAIS DA INTOXICAÇÃO AGUDA E CRÔNICA POR SENECIO BRASILIENSIS (ASTERACEAE) EM CAPRINOS

Joandes Henrique Fonteque, Ana Paula Rodrigues, Aldo Gava, Mere Érika Saito, Daniela Lentz......................................

064

 

 

HISTÓRIA FLORESTAL, USO DO SOLO E DESENVOLVIMENTO NO PLANALTO SUL DE SANTA CATARINA

João Fert Neto, Juscélia Padilha, Guilherme Floriani, Leandra Fachini................................................................................

065

 

 

PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DE LEITE DE OVELHA DA RAÇA CRIOULA LANADA SERRANA

Jorge Luiz Ramella, Márcio Vargas Ramella, Carolina Ely, Vera Martins, Edison Martins................................................

 

 

066

 

 

AVALIAÇÃO DA MACROFAUNA EDÁFICA EM ÁREAS DE REFLORESTAMENTO DE PINUS COM DIFERENTES TIPOS DE USO, NO LITORAL CATARINENSE.

Julio César Pires Santos, Deisi Tatiani de Gois, Mauricio Vicente Alves, André Mateus Prando, Giovana Cristina de Toledo.....................................................................................................................................................................................

067

 

 

DIVERSIDADE GENÉTICA DE Rhizobium sp. NODULANTES EM FEIJOEIRO COMUM (Phaseolus Vulgaris L.) EM SANTA CATARINA

Júlio César Pires Santos, Vitor Paulo Vargas, Diego Pasqualini, Priscila Stocco, Mariângela Hungria, Juliano Luís Brunetto..................................................................................................................................................................................

068

 

 

RENDIMENTO DE GRÃOS DE FEIJÃO EM RESPOSTA À INOCULAÇÃO COM RIZÓBIO E FORNECIMENTO DE MOLIBDÊNIO E COBALTO

Julio César Pires dos Santos, Alexandre Manfrói Viapiana, Adílson Zanette, Cileide Maria Medeiros Coelho, Diego Pasqualini...............................................................................................................................................................................

069

 

 

MANEJO DO DOSSEL VEGETATIVO DA VIDEIRA MERLOT NA REGIÃO DE SÃO JOAQUIM

Leo Rufato, Filipe Camargo Madeira, Aike A. Kretzschmar, Leonardo C. Da Silva, Paulo R. Ficagna, Alberto F. Brighenti, José L. Marcon Filho, Gabriel A. Congiu, Fabrine Pereira, Rafaela F. Sander, Caroline Schlemper, Roberta S. Ribeiro................................................................................................................................................................................

070

 

 

EFEITO DA PODA VERDE NA REDUÇÃO DO ABORTAMENTO FLORAL EM PEREIRAL

Leo Rufato, José Luiz Marcon Filho, Aike A. Kretzschmar, Eduardo Daboit Arruda, Gabriel Augusto Congio, Fabrine Pereira, Alberto F. Brighenti, Filipe C. Madeira, Rafaela F. Sander.....................................................................................

071

 

 

IMPACTO DO INCREMENTO NA POPULAÇÃO DE PLANTAS SOBRE A SENESCÊNCIA FOLIAR DE CULTIVARES DE MILHO COM BASES GENÉTICAS CONTRASTANTES – SAFRA 2006/7

Luís Sangoi, Anderson J. Pletsch, Claitson G. Zanin, Amauri Schmitt, Ciro F. Fiorentin, Alexandre Saldanha, Jefferson Vieira,  Maxciel Gatelli, Franchielli Motter, Dario A. O. Neto.............................................................................................

072

 

 

PERÍODOS DE SUPRESSÃO DA IRRIGAÇÃO DURANTE O PERFILHAMENTO E CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO ARROZ IRRIGADO NO SISTEMA PRÉ-GERMINADO – safra 2006/7

Luiz Sangoi, Ciro Franco Fiorentin, Paulo Roberto Ernani, Paula Bianchet, Amauri Schimitt, Cleber Schweitzer, Dario Antunes de Oliveira Neto, Franchielli Motter........................................................................................................................

073

 

 

SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS PATOGÊNICAS DE Escherichia coli ISOLADAS DE LEITÕES COM DIARRÉIA NAS FASES DE MATERNIDADE, CRECHE, RECRIA E TERMINAÇÃO

Eliana Knackfuss Vaz, Thomas Bierhals, Álvaro Menin, Catia S. Klein, Daiane C. de Sousa.............................................

074

 

 

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA OBTENÇÃO DE PARASITAS E PARA CULTIVO AXÊNICO IN VITRO DO TRYPANOSOMA VIVAX

Luiz Cláudio Miletti, Camila Berretta Silveira, Felipe Ceolin, Kaio César Simiano Tavares.........................................

075

 

 

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA OBTENÇÃO DE PARASITAS E PARA CULTIVO AXÊNICO IN VITRO DO TRYPANOSOMA VIVAX

Luiz Cláudio Miletti, Felipe Ceolin, Camila Berretta Silveira, Kaio César Simiano Tavares...............................................

076

 

 

EFEITO DA FUSÃO E DA AGREGAÇÃO CITOPLASMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DE EMBRIÕES BOVINOS CLONADOS POR TRANSFERÊNCIA NUCLEAR COM CÉLULAS SOMÁTICAS (TNCS)

Marcelo Bertolini, Eduardo de Souza Ribeiro, Renato Gerger, Lain Ohlweiler, Fabiana Forell, Arnaldo Diniz Vieira,  Alceu Mezzalira.....................................................................................................................................................................

077

 

 

PERCEPÇÕES, CRENÇAS E ATITUDES ENTRE CRIANÇAS COM RELAÇÃO A ENFERMIDADES TRANSMITIDAS POR ANIMAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO À EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Márcia Regina Pfuetzenreiter, Lívia dos Santos Fraga, Karen Medeiros Cardoso................................................................

078

 

 

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE AS PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Márcia Regina Pfuetzenreiter, Paulo César Jark....................................................................................................................

079

 

 

DESENVOLVIMENTO DE ISCAS NÃO RESIDUAIS NO MANEJO DA FORMIGA CORTADEIRA

Mari Inês Carissimi Boff, Daniélle Girardi, Alexandre Giesel, Pedro Boff ..........................................................................

080

 

MANEJO DE DOENÇAS E PRAGAS DA BATATEIRA PELO USO DE PREPARADOS HOMEOPÁTICOS E VARIABILIDADE GENÉTICA

Mari Inês Carissimi Boff, Luiz Paulo Rauber, Zilmar da Silva, Antonio Ferreira, Pedro Boff.............................................

081

 

 

CÁDMIO E COBRE EM LATOSSOLO BRUNO E NITOSSOLO VERMELHO: FATORES QUE AFETAM A ADSORÇÃO

Mari Lucia Campos, Maurício César Souza, Cristian Berto da Silveira, Michelle Pelozato.................................................

082

 

 

ASSOCIAÇÃO DE CETAMINA S(+) E MIDAZOLAM NA CONTENÇÃO QUÍMICA DE BUGIOS-RUIVO (ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS), ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO CONVENCIONAL E O MÉTODO DE EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA PARA CÁLCULO DE DOSES

Nilson Oleskovicz, Joana Aurora Braun Chagas, Aury Nunes de Moraes, Fabíola Niederauer Flôres, André Vasconcelos Soares, Átila Costa, André Luiz Corrêa, Julio César de Souza Júnior.............................................................

 

 

 

 

083

 

 

ANESTESIA EPIDURAL COM DEXMEDETOMIDINA EM GATAS SUBMETIDAS À OVARIOHISTERECTOMIA SOB ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA COM PROPOFOL

Nilson Oleskovicz, Otávia Dorigon, Aury Nunes de Moraes,  Ademar Luiz Dallabrida, Fabíola Niederauer Flôres, André Vasconcelos Soares, Tiago José Mores.......................................................................................................................

084

 

 

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO MENSAL PROVÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE LAGES, SC

Olívio José Soccol, Guilherme Bandieri Napoli, David José Miquelluti, Mario Nestor Ullmann........................................

085

 

 

ATRIBUTOS MICROBIOLÓGICOS DE UM LATOSSOLO BRUNO SUBMETIDO A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO E CALAGEM

Osmar Kaluberg Filho, Gabriel Oliveira Martins, Jerusa Schneider.....................................................................................

086

 

 

QUALIDADE BIOLÓGICA DO SOLO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA  DE MAÇÃS SOB DIFERENTES MANEJOS DE COBERTURA DO SOLO

Osmar Klauberg Filho, Aline Franciane Felipe, Denice de Oliveira Almeida......................................................................

087

 

 

MINERALIZAÇÃO DO C DA SERRAPILHEIRA EM REFLORESTAMENTOS DE PINUS COM DIFERENTES PRODUTIVIDADES NO PLANALTO CATARINENSE

Osmar Klauberg Filho, Anelize Nunes Neves, Júlio C. P. Santos, David A. Buratto, Andressa R. Calgaroto.....................

088

 

 

EFEITO FERTILIZANTE E IMPACTO AMBIENTAL DA APLICAÇÃO DE DEJETOS DE SUÍNO EM LAVOURA SOB PLANTIO DIRETO

Paulo Cezar Cassol, Willian Lucrecio, Danielle Purkot........................................................................................................

089

 

 

QUALIDADE DE MAÇÃS ‘ROYAL GALA’ INFLUENCIADA POR PULVERIZAÇÕES COM CLORETO DE CÁLCIO

Paulo Roberto Ernani, Alessandra Aparecida De Sá, Cassandro Vidal Talamini Do Amarante, José Mecabô Júnior, Cíntia Urbano Neves, Jaques Dias.........................................................................................................................................

090

 

 

INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE CALCÁRIO NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA

Paulo Roberto Ernani, Joel Augusto Bieluczyk, José Mecabô Júnior...................................................................................

091

 

 

AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS ´ROYAL GALA´ PELO USO DE PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES

Paulo Roberto Ernani, José Mecabô Júnior, Alessandra de Sá, Joel Bieluczyk, Jaques Dias...............................................

092

 

 

IMPLICAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DA SEMENTE INFECTADA NA OCORRÊNCIA DE PODRIDÕES DA BASE DE COLMO EM MILHO

Ricardo Trezzi Casa, Heloísa Ricken Angelo, Francine Regianini Nerbass..........................................................................

093

 

 

MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS PELA FERRUGEM DA FOLHA EM AVEIA BRANCA

Ricardo Trezzi Casa, Orival Junior Becker Gois, João Martinho Nerbass Junior.................................................................

094

 

 

MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS POR DOENÇAS FOLIARES DO TRIGO EM PATOSSISTEMA MÚLTIPLO

Ricardo Trezzi Casa, Ricardo Rafael Paterno, Daniel Ângelo Bohatchuk............................................................................

095

 

LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE LAGES (PARNAMUL)

Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi, Marta Hoffmann, Adelar Mantovani, Juliano Pereira Gomes........................................

096

 

 

Intoxicação experimental subaguda por tREMA micrantha em bovinos

Sandra Davi Traverso, Romoaldo Frizon, Aldo Gava, Marcio Lermen, Marcelo Pedrotti de Cesaro, Daniela Lentz..........

097

 

 

PREVALÊNCIA SOROLÓGICA E ISOLAMENTO DE Salmonella enterica EM SUÍNOS

Sandra Maria Ferraz, Ronise Tochetto, Felipe Nael Seixas...................................................................................................

098

 

 

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE MAÇÃ AO NÍVEL DE PROPRIEDADE

Sílvio Luís Rafaeli Neto, Antonio Pires de Camargo............................................................................................................

099

 

 

ANÁLISE E COMPARAÇÃO ESPACIAL DE PERDAS NA COLHEITA DE GRÃOS NA REGIÃO DE CAMPOS NOVOS-SC

Silvio Luís Rafaeli Neto, Flávio João Dal Pizzol...................................................................................................................

100

 

 

ATRIBUTOS QUALI-QUANTITATIVOS GEO-AMBIENTAIS DA REGIÃO DE CAMPO DOS PADRES (ALTO CANOAS) – SC OBTIDOS COM TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Silvio Luís Rafaeli Neto, Paulo Henrique Debastiani..........................................................................................

101

 

 

ANÁLISE SOROLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA (BLV ou Bovine Leukemia virus) EM REBANHOS BOVINOS NA REGIÃO DO PLANALTO SERRANO CATARINENSE

Ubirajara Maciel da Costa, Pâmela Franzen Reckziegel.......................................................................................................

 

 

 

102

 

 

FREQUÊNCIA DE Fasciola hepatica NA POPULAÇÃO DE CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris) E EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE TIMBÓ, SC

Valdomiro Bellato, Franciele Centenaro, Leila Alice Spinelli, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Luana Paula Haubold Neis Veiga..........................................................................................................................................

103

 

 

ECTOPARASITOS E Helmintos Intestinais de Importância como Zoonoses em Felis catus domesticus da cidade de Lages, SC

Valdomiro Bellato, Luciana Dalla Rosa, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Anderson Barbosa de Moura, Fernanda Magalhães Stalliviere, Luciana Niedermaier.............................................................................................

104

 

 

FREQUÊNCIA DE Fasciola hepatica NA POPULAÇÃO DE CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris) E EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE TIMBÓ, SC

Valdomiro Bellato, Franciele Centenaro, Antonio Pereira de Souza, Amélia Aparecida Sartor, Luana Paula Haubold Neis Veiga..............................................................................................................................................................................

105

 

 

INVESTIGAÇÃO DE UM POSSÍVEL EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO DA Verbena minutiflora (verbenaceae) NO MODELO DE EDEMA DE ORELHA EM CAMUNDONGOS

Valfredo Schlemper, Caroline Pucci de Moraes da Silva......................................................................................................

106

 

 

ESTUDO DA AÇÃO ANTINOCICEPTIVA DAS FRAÇÕES POLARES E APOLARES DAS CASCAS DE Persea cordata (Lauraceae) EM MODELOS FARMACOLÓGICOS ESPECÍFICOS

Valfredo Schlemper, Mariana dos Santos..............................................................................................................................

107

 

 

 

 

2. Outros Projetos de Pesquisa

 

 

 

 

 

CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO PLANALTO CATARINENSE, COMO CONTRIBUIÇÃO AO RECONHECIMENTO DA FLORA REGIONAL

Alexandre Ferreira de Macedo, Cilmar Antonio Dalmaso, Paulo Henrique Xavier Ramos, Kristiana Fiorentin dos Santos, Roseli Lopes Bortoluzzi, Tony Thomas Sartori........................................................................................................

108

 

 

CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS EM PASTOS DE AZEVÉM ANUAL SUBMETIDOS A PRESSÕES DE PASTEJO

Henrique M.N. Ribeiro Filho, Steben Crestani, Daniel Schmitt, Leonardo Käufer, Rafael Cunha de Freitas, André Fischer Sbrissia......................................................................................................................................................................

109

 

 

CARACTERIZAÇÃO DA FISIOLOGIA E A UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS VISANDO A PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE GOIABA SERRANA

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Alexandre Sasso, Cristiano André Steffens, Jean-Pierre Ducroquet, Odimar Zanuzo Zanardi, Ricardo Chechi, Mayara C. Stanger, Bruno Pansera Espíndola, João Paulo Generoso Silveira................

 

 

 

 

110

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.      Projetos de Pesquisa PIBIC e PROBIC

 

 

 

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001

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FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA NO PARQUE NATURAL MUNICIPAL JOÃO JOSÉ THEODORO DA COSTA NETO, LAGES, SC, BRASIL1

 

Adelar Mantovani2, Carine Klauberg3, Giovani Festa Paludo4, Roseli Lopes Costa Bortoluzzi5

 Palavras-chave: fitossociologia, florística, Floresta Ombrófila Mista

 

A Floresta Ombrófila Mista é considerada a tipologia florestal de maior representatividade no sul do Brasil. Com objetivo de caracterizar um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, localizado no Parque Natural Municipal João José Theodoro da Costa Neto (PARNAMUL), no município de Lages, foram alocadas aleatoriamente quatro parcelas permanentes de 1600m2 (40mx40m).  Todos os indivíduos com altura mínima de 1,3m e diâmetro altura peito (DAP) maior ou igual a 5cm presentes dentro das parcelas, foram mapeados e tomadas as medidas de altura total (m), com auxílio de clinômetro e DAP com auxílio de suta. As espéciesforam identificadas a campo e, quando necessário, coletadas para posterior identificação e depósito no Herbário UDESC. A densidade estimada para a área foi de 1149 ind.ha-1, relacionados a 47 espécies de 42 gêneros e 27 famílias. Em relação à riqueza, as famílias mais relevantes foram Myrtaceae (7), Lauraceae (4), Salicaceae (4) e Sapindaceae (3). As demais apresentaram uma ou duas espécies. Casearia decandra, Dicksonia sellowiana, Myrceugenia sp, Cupania vernalis, Allophylus edulis, Clethra scabra e Matayba elaeagnoides representaram mais de 60% do total de indivíduos. O valor do índice de diversidade de Shannon (H’) para as espécies foi de 3,08 nats.indivíduo-1 e a eqüabilidade de Pielou (J) foi de 0,80, havendo coerência com outros trabalhos realizados em mesma tipologia florestal. A área basal total foi de 34,159m2.ha-1 e altura média de 8,31m (DP=3,66). As parcelas foram comparadas entre si florística e fitossociologicamente através de índices de similaridade, demonstrando haver uma significativa diferença, o que possivelmente reflete características ambientais e topográficas que sejam inerentes a esse meio. Demonstra ser uma área potencial para preservação e conservação.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. carine_klauberg@hotmail.com

4 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC - bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

5 Professora CAV/UDESC.

 

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002

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Estrutura genética e demográfica de uma população natural de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze no Estado de Santa Catarina.1

 

Adelar Mantovani2, Giovani Festa Paludo3, Carine Klauberg4

 

Palavras-chave: Araucaria angustifolia, demografia, padrão espacial, diversidade genética

 

Este trabalho teve como objetivo principal avaliar a diversidade genética, estrutura demográfica e padrão espacial de uma população natural de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze. Avaliou-se uma área de 5,1 ha dentro da Reserva Genética de Caçador - Epagri/Embrapa. Todos os indivíduos de araucária foram mapeados e mensurados sua altura e diâmetro altura do peito (DAP). Foram coletadas amostras foliares de todos os indivíduos adultos para análise da diversidade genética via eletroforese de isoenzimas. Para análise dos dados foram utilizados alguns parâmetros demográficos como divisão em classes demográficas, padrão espacial e razão sexual. Foram encontrados 510 indivíduos, dos quais 144 pertenciam à regeneração (altura <1,50 m), 217 jovens (altura ≥1,50 m), 76 adultos masculinos e 73 adultos femininos. Os indivíduos jovens e os pertencentes à regeneração apresentaram um padrão espacial tendendo ao agregado e as adultas distribuição aleatória. A razão sexual não diferiu da unidade (χ² =0,06; P>0,05). A distribuição em classes altimétricas assemelhou-se ao J-invertido, o que é esperado para a maioria das espécies tropicais. A densidade encontrada para indivíduos jovens foi de 43 ind. ha-1, regeneração 28 ind. ha-1 e adultos 29 ind. ha-1. Área basal para indivíduos jovens foi de 2,4 m².ha-1, para masculinos 18,2 m².ha-1 e femininos 28,2 m².ha-1. O número médio de alelos por loco (A) foi de 1,9, a percentagem de locos polimórficos (P) de 46,7% (critério=99%) e a heterozigosidade esperada (He) de 0,121. A população apresentou coeficiente de endogamia (F) de 0,24. Foram encontrados 28 alelos, dentre os quais, sete foram raros (< 5%). A análise de autocorrelação espacial não detectou estrutura genética interna, indicando distribuição panmítica de alelos dentro dos limites estudados. Os dados obtidos neste estudo podem ser utilizados como base para manejo e conservação da araucária.

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC.

 

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 DESENVOLVIMENTO DE UMA VACINA TOXÓIDE CONTRA A LINFADENITE CASEOSA.1

 

Adil Knackfuss Vaz2, Roberta Farias Veiga3, Estela Costa4

 

Palavras-chave: Corynebacterium pseudotuberculosis, Linfadenite Caseosa, Toxóide, Vacina

 

A fim de verificar se há imunogenicidade e imunoproteção em animais através de toxóide formol-inativado obtido de amostras toxigênicas de Corynebacterium pseudotuberculosis realizou-se este experimento. Para tanto, foram realizadas a identificação das cepas toxigências, com a posterior produção e isolamento da toxina e a formulação da vacina. Utilizaram-se 3 grupos de coelhos para teste de dois tipos de adjuvantes associados ao toxóide: hidróxido de alumínio (grupo I) e óleo mineral (grupo II). O grupo controle (grupo III) foi inoculado com solução de PBS. Após duas doses da vacina foi realizado o desafio, através de inóculo contendo bactérias vivas via intramuscular. Após 90 dias da segunda dose da vacina os animais foram sacrificados e necropsiados para observar as lesões macroscópicas e estudo microbiológico. Todos os animais apresentaram abscessos no membro posterior esquerdo (local das inoculações), sendo que os maiores abscessos foram encontrados no grupo III. Estes ainda apresentaram abscessos em outras partes do organismo como baço, fígado, rins, linfonodos mesentéricos e ilíacos e pulmão, sendo que ao exame microbiológico destes, isolaram-se o agente inoculado. Os animais do grupo I foram os menos acometidos apresentando abscessos no membro posterior esquerdo e apenas um animal apresentou pontos brancos multifocais no fígado, enquanto no grupo II tivemos dois animais que vieram a óbito antes do término do experimento, ambos com lesões no pulmão e rins, onde foi identificado o agente.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmica do curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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004

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AVALIAÇÃO DE FERTILIDADE DE GEMAS E DO RALEIO DE CACHOS EM VIDEIRAS VINÍFERAS EM REGIÃO DE ALTITUDE.1

 

Aike A. Kretzschmar2, Fabrine Pereira3, Leo Rufato4, Leonardo C. da Silva5, Alberto F. Brighenti6, Filipe C. Madeira6, Gabriel A. Congiu6, José Luiz Marcon Filho6, Rafaela F. Sander6

 

Palavras chave: videiras viníferas, vitivinicultura, primórdios florais

 

A vitivinicultura na serra catarinense está em expansão, contudo ainda existem poucos estudos sobre o comportamento morfofisiológico dos cultivares para as condições de altitude da região. O objetivo do trabalho foi obter informações sobre o comportamento da fertilidade e a localização das gemas férteis nos sarmentos das videiras, de modo a estabelecer critérios que contribuam para definir o manejo de poda mais apropriado. Os ensaios foram conduzidos durante a temporada 2006/2007, em um talhão do vinhedo de propriedade da Villa Francioni, no município de São Joaquim-SC, com videiras Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Nebbiolo, Sangiovese, Syrah e Sauvignon Blanc, enxertadas sobre Paulsen 1103, conduzidas em espaldeira, espaçadas em 3,0m x 1,2m e com cobertura anti-granizo. Foram selecionadas vinte plantas e retirados 20 sarmentos aleatoriamente por cultivar, compondo um delineamento inteiramente casualizado. A fertilidade das gemas foi definida verificando a presença ou ausência de primórdios florais com auxílio de uma lupa estereoscópica, desde a primeira gema, próxima ao cordão esporonado (gema basal), até a décima gema do sarmento de cada cultivar. Dos resultados obtidos conclui-se que para as condições de altitude o cultivar Nebbiolo mostrou ter um baixo potencial de fertilidade de gemas em um sistema de poda curta, com apenas 67,5% de suas gemas férteis. Verificou-se também uma ampla variação nas posições das gemas férteis ao longo do sarmento, aumentando sua fertilidade gradativamente a partir da segunda gema basal, sendo que o cultivar Merlot apresentou o maior índice, com 96% de fertilidade, demonstrando boa adaptabilidade à região.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, professora do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do curso de Agronomia – CAV/UDESC - bolsista  de iniciação científica PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico Mestrado em Produção Vegetal CAV/UDESC.

6 Acadêmico do curso de Agronomia CAV/UDESC.

 

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005

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ASPECTOS PRODUTIVOS E VEGETATIVOS DE PLANTAS DE IMPERIAL GALA INTERENXERTADAS COM EM-91

 

Aike Anneliese Kretzschmar2, Rafaela Fontanella Sander3, Leo Rufato4, Alberto Fontanela Brighenti5, Filipe Camargo Madeira5, Roberta Sabatino Ribeiro5, Gabriel Augusto Congio5, José Luis Marcon Filho5, Fabrine Pereira5, Leonardo Cury da Silva6

 

Palavras-chave: interenxerto, macieira, adensamento, qualidade de frutos

 

A fruticultura moderna exige aumentos de produtividade, sem, no entanto, aumentar a extensão das áreas plantadas. Para a cultura da macieira, aumentos de produtividade podem ser obtidos utilizando sistemas de plantio em alta densidade. O uso da técnica de interenxertia na cultura da macieira promove a obtenção de uma planta com um bom sistema radicular, porém com a parte aérea mais compacta, ideal para altas densidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegeto-produtivo de plantas de macieira do cultivar Imperial Gala, interenxertadas com EM-9, sobre o porta-enxerto Marubakaido, bem como a conservação das frutas oriundas dessas plantas por um período de 90 dias. O experimento foi conduzido em pomar comercial da empresa RASIP, localizado na cidade de Vacaria, estado do Rio Grande do Sul. Os tratamentos constaram de cinco comprimentos de interenxerto: 10, 15, 20, 25 e 30 cm avaliando-se posteriormente os frutos tratados com 1-MCP e frutos sem tratamento. Os parâmetros avaliados foram: peso de dez frutos no momento da colheita, evolução da firmeza de polpa, grau brix, acidez, categoria e calibre dos frutos. No momento da colheita o comportamento dos interenxertos relacionados ao calibre, peso de dez frutos e acidez, foi homogêneo, não havendo diferenças significativas entre os comprimentos de filtros. Quanto à categoria, às concentrações de sólidos solúveis totais (brix) e firmeza de polpa podemos destacar que as plantas com filtro de 10 cm foram superiores naquelas características em relação às de filtro 20 e 30 cm, respectivamente. Os frutos tratados com 1-MCP têm comportamento diferenciado para os diferentes comprimentos de filtro sobre as variáveis: acidez, grau brix e calibre.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professora do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

6 Acadêmico do Curso de mestrado em Produção Vegetal – CAV/UDESC.

 

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006

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PROPAGAÇÃO CLONAL DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MIRTILO (Vaccinium ashei) EM SUBSTRATO BASE DE ACÍCULA DE PINUS1

 

Aike Anneliese Kretzschmar2, Roberta Sabatino Ribeiro3, Leo Rufato4, Rafaela Fontanella Sander5, Alberto Fontanella Brighenti5, Felipe Camargo Madeira5, Gabriel Augusto Congio5, José Luis Marcon Filho5, Fabrine Pereira5, Leonardo Cury da Silva6

 

Palavras-chave: mirtileiro, enraizamento de estacas, floroglucinol, substrato de acícula de pinus

 

A maior dificuldade de se cultivar mirtilo nas regiões do Planalto Catarinense e Norte do Rio Grande do Sul reside em obter muda de material adaptado. Com o objetivo de obter tecnologia para produção de mudas, utilizando substrato adequado e com facilidade de obtenção e, verificar o efeito de fitorreguladores no enraizamento do mirtileiro, foi realizado o presente trabalho. Estacas herbáceas das cultivares de mirtilo, Bluegen, Powder Blue e Climax, foram submetidas a seis tratamentos com diferentes doses de ácido indol butírico (AIB) e floroglucinol: T1 (0 mg.L-1 e AIB + 0 mg.L-1 de floroglucinol), T2 (2000 mg.L-1 de AIB de + 0 mg.L-1 de floroglucinol), T3 (4000 mg.L-1 de AIB + 0 mg.L-1 de floroglucinol), T4 (0 mg.L-1 de AIB + 2000 mg.L-1 de floroglucinol), T5 (2000 mg.L-1 de AIB + 2000 mg.L-1 de floroglucinol), T6 (4000 mg.L-1 de AIB + 2000 mg.L-1 de floroglucinol). Após os tratamentos, as estacas foram plantadas em substrato composto por acícula de pinus e solo, sob nebulização. Os dados foram coletados em duas datas, avaliando-se porcentagem de enraizamento, comprimento e número de raiz, comprimento e número de brotação e, número de folhas. Entre as cultivares testadas, a Bluegen apresentou menor porcentagem de enraizamento. A cultivar Clímax apresentou maior média de comprimento de raiz. Quanto ao efeito dos fitorreguladores, não houve diferença significativa entre as doses testadas, mas verificou-se que na cultivar Clímax a utilização de 4000 mg.L-1 de AIB + 0 mg.L-1 de floroglucinol mostrou menor média na porcentagem de enraizamento das estacas.

 

1 Projeto de pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora Dra. do Departamento de Fitotecnia - CAV/UDESC, Centro de Ciências Agroveterinárias, - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC

3 Acadêmica do Curso de Agronomia CAV-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

4 Professor Dr. CAV/ UDESC.

5 Acadêmicos do Curso de Agronomia CAV/UDESC.

6 Acadêmico do Curso de Mestrado em Produção Vegetal CAV/UDESC.

 

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VITRIFICAÇÃO DE EMBRIÕES PIV APÓS BIPARTIÇÃO OU REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA ZONA PELÚCIDA: DETERMINAÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE EMBRIÕES CLONADOS PELO MÉTODO HAND MADE1

 

Alceu Mezzalira2, Saul Gaudêncio Neto 3; Souza, E.R.4, Matheus Pedrotti de Cesaro.4, Ohlweiler, L.U.4, Rodrigues, M.F.4

 

Palavras – Chave: vitrificação, zona pelúcida, embriões bipartição

 

Para avaliar a vitrificação de embriões bovinos bipartidos ou submetidos à remoção enzimática da zona pelúcida, buscando uma metodologia para embriões clonados pelo método hand-made, 154 embriões PIV foram submetidos a um de três grupos experimentais: Grupo 1 (Controle n=78), grupo 2 (Bipartidos n=38) e grupo 3 (Zona removida n=38). A remoção enzimática da zona pelúcida foi realizada 24 horas após a fecundação e a bipartição dos blastocistos no dia 6 do cultivo in vitro (CIV). No dia 7 de cultivo, em cada grupo experimental, parte dos embriões ou hemi-embriões foi submetida à vitrificação em micropipetas de vidro, sendo inicialmente expostos a 10% etileno glicol + 10% 1,2 propanediol, por 1 minuto e posteriormente a solução de vitrificação (20% etileno glicol + 20% 1,2 propanediol). Após reaquecimento realizado em sacarose (0,6M e 0,3M) os embriões foram cultivados, sendo avaliados com 24, 48 e 72 horas. No grupo controle observou-se 82,5%, 72,5% e 65,0% de desenvolvimento com embriões frescos, enquanto no Controle vitrificados obteve-se 52,6%, 50,0% e 34,2%, com 24, 48 e 72 horas, respectivamente. No grupo Bipartidos frescos obteve-se 81,8%, 59,1% e 59,1% de desenvolvimento, enquanto nos vitrificados a taxa foi 31,2%, 25,0% e 18,7%, com 24, 48 e 72 horas, respectivamente. Já no grupo Zona Removida, o desenvolvimento foi 95,2%, 90,5% e 85,7% (frescos) e 64,7%, 52,9% e 52,9%, (vitrificados), após 24, 48 e 72 horas, respectivamente. Os resultados, ainda parciais, sugerem que embriões sem zona apresentam boa viabilidade após vitrificação, diferente dos embriões bipartidos que apresentam baixa viabilidade.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador – Professor do Departamento de Clinica e Patologia – CAV. – Av. Luis de Camões, 2090 - 88.520-000 Lages SC.

3 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária – Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

4 Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária – Estagiários do Laboratório de Reprodução Animal Prof. Assis Roberto de Bem. - CAV/UDESC.

 

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CRIOPRESERVAÇÃO DE OÓCITOS BOVINOS IMATUROS: AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ETILENO GLICOL E 1,2 PROPANEDIOL1

 

Alceu Mezzalira2, Matheus Pedrotti de Cesaro3, Gonçalves, M.C4, Martins, L.T4, Joana Cláudia Mezzalira4, Saul Gaudêncio Neto4, Vieira, A.D5

 

Palavras-chave: oócitos imaturos,  crioprotetores,  vitrificação

 

A criopreservação de oócitos bovinos imaturos é uma importante meta da criobiologia, sendo a vitrificação com Dimetilsulfóxido (DMSO) e Etileno Glicol (EG), o método mais difundido. Entretanto, por sua instabilidade e característica higroscópica, o DMSO deve ser preparado no momento do uso, limitando a difusão da técnica. Sua substituição por um produto mais estável reduziria as restrições do emprego dessa biotecnologia. O 1,2 Propanediol (PRO) possui peso molecular e capacidade de indução do estado vítreo semelhantes ao DMSO. Objetivou-se avaliar o PRO em substituição ao DMSO na vitrificação de oócitos bovinos imaturos. Após 30 segundos de exposição a 10% EG + 10% DMSO (GDMSO / n=172) ou 10% EG + 10% PRO (GPRO / n=168), os oócitos foram expostos por 20 segundos em 20% EG adicionado de 20% DMSO+0,5M sacarose ou 20% PRO+0,5M sacarose, período em que foram envasados em micropipetas de vidro e submersos em nitrogênio super-resfriado (-210ºC). O reaquecimento foi realizado em soluções de sacarose (0,3 e 0,15M) por 5 minutos cada. Todos os grupos, incluindo o controle (GC / n=241) não vitrificado, tiveram o mesmo protocolo de maturação, fecundação e cultivo in vitro. O GC com 79,2% de clivagem e 35,6% de blastocistos foi superior (P<0,05) aos tratamentos GDMSO (43,3 e 4,1%) e GPRO (22,1 e 0%), respectivamente. O grupo GDMSO foi superior ao GPRO. Os resultados sugerem que embora com características semelhantes, nesta metodologia, o Propanediol não é eficiente na criopreservação de oócitos bovinos imaturos, não sendo um substituto adequado ao DMSO.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador – Professor do Departamento de Clinica e Patologia – CAV. – Av. Luis de Camões, 2090 - 88.520-000 Lages SC.

3 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária – Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

4 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária – Estagiários do Laboratório de Reprodução Animal Prof. Assis Roberto de Bem. - CAV/UDESC.

5 Professor do curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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009

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INTOXICAÇÃO NATURAL E EXPERIMENTAL PELAS FOLHAS E FRUTOS DE ERYTHROXYLUM SP. (COCÃO) EM OVINOS.1

 

Aldo Gava2, Daniela Lentz3, Vanessa Borelli4

 

Palavras-chave: plantas tóxicas, Erythroxylum deciduum, cocão, patologia animal, ovino

 

O objetivo do trabalho é esclarecer a etiologia de uma doença de ovinos com manifestações nervosas que ocorreram nos municípios de Rancho Queimado e Ponte Alta do Sul no estado de Santa Catarina e reproduzir experimentalmente a enfermidade nessa espécie através da administração de folhas verdes e frutos de Erythroxylum deciduum. Nas propriedades onde ocorreram surtos da doença foi efetuado levantamento epidemiológico, exame clínico, realização de necropsia e coleta de amostras para avaliação histológica. Os sinais clínicos observados consistiam principalmente de tontura, dificuldade em manter-se em estação, contrações bruscas com queda ao chão, salivação, opistótono e morte. Dois ovinos que morreram pela doença espontânea foram necropsiados e fragmentos de tecidos foram fixados em formalina a 10% e corados pela técnica de Hematoxilina-Eosina (HE). Para o estudo experimental, folhas de E. deciduum foram coletadas na propriedade onde ocorreu o surto e fornecidas em dose única de 10g/kg para um ovino. A administração das folhas verde dos brotos reproduziu sinais clínicos idênticos aos observados na doença espontânea ocorrendo a morte em 12 horas após a administração da planta. Na necropsia não foi observado lesões macro e microscópicas. O diagnóstico de intoxicação por E. deciduum baseou-se nos dados epidemiológicos, sinais clínicos, na ausência de lesões macro e microscópicas e através da confirmação experimental.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/ UDESC.

2 Orientador, Professor do Laboratório de Patologia Animal – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Aluna do curso de mestrado.

 

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ASPECTOS CLÍNICOE E LESIONAIS DA INTOXICAÇÃO POR Sida carpinifolia (MALVACEAEA) EM BOVINOS1

 

Aldo Gava2, Marcelo Pedrotti de Cesaro3, Sandra Davi Traverso4, Fernando Henrique Furlan4, Joelma Lucioli4, Luciane Orben Veronezi5 Alexandre Luis de Medeiros6, Severo Sales de Barros7.

 

Palavras-chave: Sida carpinifolia, bovino, doença de armazenamento lisossomal

 

Descreve-se os dados epidemiológicos e os achados clínicos e patológicos da intoxicação espontânea e experimental por Sida carpinifolia em bovinos. Foi realizado levantamento sobre a ocorrência da doença espontânea em bovinos em municípios da região do Alto Vale do Itajaí-SC. Clinicamente foram avaliados 16 bovinos doentes e destes, nove foram necropsiados. Para a reprodução experimental da doença, folhas verdes de S. carpinifolia foram coletadas semanalmente na região do Alto Vale do Itajaí e fornecidas in natura diariamente para cinco bovinos que receberam respectivamente 10 e 20g/Kg, por 120 dias, 40g/Kg por 30 dias e 30 e 40g/Kg por 150 dias. Ao final do período de consumo da planta os bovinos foram eutanasiados. Os principais sinais clínicos consistiam de andar em marcha, olhar atento, tremores de cabeça e subdesenvolvimento. Histologicamente e ultra-estruturalmente a lesão predominante foi a vacuolização e tumefação de neurônios (principalmente os de Purkinje), das células acinares pancreáticas e células foliculares da tireóide.Os sinais clínicos e as lesões foram acentuados nos bovinos espontaneamente intoxicados e variaram de leve a acentuado, nos bovinos experimentais conforme a dose de planta e tempo de consumo. Em animais espontaneamente intoxicados e eutanasiados após um período de até 150 dias sem consumir a planta os sinais clínicos amenizaram, porém lesões residuais caracterizadas principalmente por esferóides axonais e ausência de neurônios de Purkinje em algumas áreas do cerebelo foram verificadas. S. carpinifolia causa doença de depósito lisossomal em bovinos quando consumida por período prolongado, mesmo em doses iguais ou superiores a 10g/kg de peso vivo.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC

2 Orientador, Prof. Do Depto de Clínica e Patologia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av Luis de Camões 2090 – CEP 88520-000 – Lages-SC.

3 Acadêmico do curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de inciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC

5 Acadêmica do curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC

6 Veterinário Autônomo

7 Professor UFPel – Pelotas- RS

 

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FORMAÇÃO DE UM BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris).1

 

Altamir Frederico Guidolin2, Diego Stähelin3, Jefferson L.M. Coimbra4, Julio C.P. Santos4,  Cileide M.M. Coelho4,  Mário A. A. Verissimo5, Daniel G. Junges5, Marco A. Grohskopf5

 

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., banco de germoplasma, erosão genética, variabilidade genética.

 

O objetivo deste trabalho foi multiplicar e regenerar sementes de feijão de acessos do Banco Ativo de Germoplasma de feijão do CAV/UDESC, bem como a incorporação de novos acessos ao acervo existente. A multiplicação dos acessos foi conduzida na área experimental do CAV UDESC e a regeneração das sementes foi conduzida em telado, plantando-se em vasos e parcelas.  A multiplicação dos acessos foi comprometida pelo excesso de chuvas na germinação. Foram regenerados 92 acessos. Durante a regeneração os acessos foram caracterizados morfológica e agronomicamente, utilizando-se descritores mínimos relativos a dados vegetativos, de vagem e de semente após a colheita. As sementes produzidas estão sendo armazenadas na câmara seca do CAV/UDESC e servem de base em outros estudos envolvendo os acessos do Banco Ativo de Germoplasma de feijão. Dentre os acessos regenerados destacam-se os acessos 114, 45, 42, 56, 35, 14 e 26 com uma produção acima de 400 gramas de semente. Outros acessos não obtiveram uma boa produção (BAF’s 61, 58 e 76 com uma produção de 42,1, 30,6 e 7,3 gramas, respectivamente). Alguns acessos não chegaram  a produzir por fatores como baixa taxa de germinação e suscetibilidade a fatores bióticos e abióticos (BAF’s 30, 31, 33, 54, e 100). Estes acessos estão sendo regenerados em casa de vegetação obtendo uma boa produção. Nos dias 21, 22 e 23 de Fevereiro de 2007 foi realizada uma expedição de coleta de germoplasma no oeste catarinense. Foram coletados 62 novos acessos que foram devidamente selecionados, classificados e armazenados na câmara seca do CAV/UDESC.

 

1 Projeto de Pesquisa do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia, Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages SC. a2afg@cav.udesc.br

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO INFRAGENÉRICA DE ESPÉCIES DE BACCHARIS (ASTERACEAE, ASTEREAE) NO PLANALTO CATARINENSE.1

 

Altamir Frederico Guidolin2, Daniel Gustavo Junges3, Roseli Bortoluzzi4, Mario Alvaro Aloisio Veríssimo5, Daniel Schwantes6

 

Palavras-chave: Baccharis, classificação infragenérica, asteraceae,  astereae

 

O objetivo deste trabalho foi o de identificar as principais espécies de Baccharis ocorrentes no Planalto Catarinense utilizando os critérios de classificação infragenérica conforme proposto por Giuliano (2001) e avaliar o grau de diversidade genética entre as espécies identificadas no estudo através de marcador molecular RAPD. Foram coletadas plantas pertencentes ao gênero Baccharis, em seis municípios localizados em um raio de 100 km da cidade de Lages. Estas plantas foram identificadas e catalogadas. As excicatas fazem parte do acervo do herbário da UDESC Lages. As fotografias fazem parte de um banco de imagens disponível no CAV UDESC, servindo de apoio ilustrativo. Amostras de folhas foram liofilizadas e o DNA foi extraído pelo método do CTAB. Para a análise da diversidade genética foi realizada a amplificação do DNA utilizando os iniciadores OP N12 (5'CACAGACACC3') e OP C08 (5'TGGACCGGTG3'). Para o iniciador OP N12 houveram duas bandas polimórficas para a espécie B. trimera, duas bandas polimórficas para B. articulata e duas bandas polimórficas para B. spicata. Quando analisada a diversidade entre os espécimes de uma mesma espécie, o iniciador OP C08 apresentou uma banda monomórfica em B. trimera e seis bandas polimórficas em B. articulata. Os resultados obtidos com estes dois iniciadores indicam haver grande diversidade genética dentro das espécies estudadas, quando os espécimes são provenientes de diferentes locais.

 

[1] Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia, Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia.

6 Acadêmico do Curso de Agronomia.

 

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INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NO USO DO SOLO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS NA REGIÃO DA MATA ATLÂNTICA DE SANTA CATARINA 1

 

Álvaro Luiz Mafra2, Vanessa Plein Arenhardt3, Guilherme dos Santos Floriani4, Maria Sueli Heberle Mafra5

 

Palavras-chave: agricultura familiar, fertilidade do solo, integração de saberes, sistemas agroflorestais.

 

Os sistemas agroflorestais permitem produção combinada de alimentos e produtos florestais, constituindo alternativa aos agricultores em áreas com pronunciada sensibilidade ecológica. O objetivo do trabalho foi analisar alguns atributos físicos e químicos do solo, capazes de auxiliar no desenvolvimento desses sistemas. As áreas escolhidas foram as seguintes: lavoura de milho em sistema de coivara; mata nativa; campo nativo; pomar e capoeira em Casa de Pedra, município de Painel, SC, num Nitossolo Háplico derivado de basalto. Em Ponte Alta, Bocaina do Sul, SC, foram analisadas áreas de campo nativo; Pinus taeda com cinco anos de idade; Pinus taeda com quinze anos de idade e mata nativa, ocorrendo num Cambissolo Húmico derivado de siltito. Os atributos do solo foram analisados nas camadas 0-5; 5-10 e 10-20 cm de profundidade, com coleta seguindo amostragem estratificada, utilizando-se o teste t (lsd), para comparação das médias. Do ponto de vista químico, os solos são ácidos, com pH em água do Nitossolo em torno de 5,3 no pomar e nas áreas de vegetação perene, e 4,8 na lavoura de milho. O pH em água do Cambissolo variou de 4,4 a 5,5, com menores valores para plantação de Pinus taeda com 15 anos, em relação às demais vegetações. Os teores de carbono orgânico, K e P foram altos na camada superficial do solo nas áreas do Cambissolo evidenciando o papel da vegetação na ciclagem de elementos e na manutenção da capacidade produtiva das terras. Nas áreas do Nitossolo os teores de nutrientes e carbono orgânico foram elevados na camada de 0-10 cm, com exceção do fósforo, que teve baixas concentrações. Em termos físicos, os solos analisados têm média resistência à penetração e alta estabilidade de agregados. A densidade do solo em geral foi menor no Nitossolo em relação ao Cambissolo.

 

1 Projeto de pesquisa CAV/ UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos –UDESC/CAV - Av. Luiz de Camões, 2090 - 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia - CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Fitotecnia - CAV/UDESC.

5 Mestranda em Ciência do Solo - CAV/UDESC.

 

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ATRIBUTOS FÍSICOS E QUÍMICOS DO SOLO INFLUENCIADOS PELA COBERTURA VERDE EM  VIDEIRAS NA SERRA GAÚCHA, RS1

 

Álvaro Luiz Mafra2, Marcos André Nohatto3, Jackson Adriano Albuquerque4, Odoni Loris Pereira de Oliveira5, Jaqueline Dalla Rosa6, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa7

 

Palavras-chave: cobertura verde, erosão, manejo do solo, parreirais

 

A necessidade de conservação das características físicas, químicas e biológicas dos solos sob o cultivo de videiras, é uma demanda com forte prioridade, principalmente na região da Serra Gaúcha, onde a maioria dos parreirais está estabelecida em áreas com relevo acidentado e fortes declividades. Neste sentido, foi desenvolvido um estudo com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes coberturas verdes e manejos, sobre as características físicas e químicas de um solo cultivado com videiras. O estudo foi realizado em Bento Gonçalves, RS, num Cambissolo Háplico eutrófico. O experimento foi implantado em 2000, em blocos completos ao acaso com três repetições, envolvendo os seguintes tipos de cobertura verde do solo: vegetação espontânea (VE); aveia (A); consórcio de trevo branco + trevo vermelho + azevém (C). O manejo das plantas de cobertura foi feito de duas formas: convencional e alternativa. A forma convencional consiste na dessecação da cobertura com herbicida uma vez por ano no outono, quinze dias antes da semeadura das espécies anuais. A forma alternativa emprega a roçada quinze dias antes da semeadura das espécies anuais. A amostragem do solo foi realizada em março de 2007, nas profundidades de 0-5 e 5-10 cm, nas linhas e entre linhas do parreiral. Foram realizadas análises físicas e químicas do solo. Análise estatística foi realizada considerando os manejos como grupos de experimentos, testando coberturas, manejos, e interação coberturas x manejo. Foi realizada análise de variância multivariada, sendo que nos casos em que esta foi significativa procedeu-se o uso de contrastes para comparação das médias (P < 0,05). As plantas de cobertura influenciaram as propriedades químicas do solo, que apresentaram valores altos e importantes para a boa nutrição das videiras. O manejo convencional apresentou maiores diferenças significativas em relação aos teores dos nutrientes, quando comparado ao roçado. As plantas de cobertura que mais influenciaram os teores de nutrientes foram VE e C. Os atributos físicos foram considerados adequados ao desenvolvimento da videira, indicando boa estrutura física deste solo, com exceção da macroporosidade na entre linha. O manejo roçado aumentou o diâmetro médio ponderado dos agregados em relação ao dessecado na maioria dos tratamentos. As coberturas com maior influência nos atributos físicos foram A e C.

 

1 Projeto de Pesquisa, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV/UDESC).

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – CAV/UDESC – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Solos – CAV/UDESC.

5 Engenheiro Agrônomo, Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, RS.

6 Engenheiro Agrônomo, mestranda em Ciências do Solo, UDESC-CAV, Lages-SC.

7 Acadêmica do curso de Agronomia, bolsista UDESC-CAV, Lages-SC.

 

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CORREÇÃO DO SOLO COM RESÍDUOS ALCALINOS DA INDÚSTRIA DE CELULOSE E CALCÁRIO EM ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE CARVÃO1

 

Álvaro Luiz Mafra2, Thiago Philippi3, Jaqueline Dalla Rosa4 , Antonio Lunardi Neto5, Jackson Adriano Albuquerque5

 

Palavras-chave: calagem, dregs, revegetação

 

A fim de mitigar os efeitos negativos provocados pela mineração de carvão conduziu-se no município de Lauro Muller, SC, em uma mina já explorada e recoberta com solo, um experimento utilizando calcário e resíduo da indústria de celulose (Dregs), implantado em agosto de 2004. O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições, sendo os tratamentos: testemunha (T); Dregs (Dr); Calcário (Cl); Calcário + Brachiaria brizantha (ClBr); Calcário + B. brizantha + cama de aviário (ClBrCa). Foram plantados pinus e eucalipto para avaliar o crescimento, sendo medidas em oito datas entre dez/04 a set/06. As amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-5 e 5-10 para análise química. O pH do solo corrigido ficou em torno de 6,5 na primeira camada e próximo de 5,5 na segunda, em todos os tratamentos, exceto na testemunha que se manteve com pH baixo (pH=4,2). Junto com o pH, a elevada saturação por Al na testemunha, maior de 80%, foi corrigida, ficando próximo de zero nos tratamentos com corretivos. Na média das camadas, o teor de K foi maior no ClBrCa (0,31 cmolc kg-1) e na testemunha menor (0,26 cmolc kg-1). Nos tratamentos que receberam calcário, o Na teve teor médio de 0,08 cmolc kg-1, o teor determinado na testemunha foi de 0,04 cmolc kg-1, com dregs, o Na variou entre as camadas de 0,24 (de 0 a 5 cm) a 0,12 cmolc kg-1 (de 5 a 10 cm). A saturação por Na no solo foi muito baixa (média de 1,95% no tratamento com Dregs). Os teores de Ca e Mg aumentaram no solo com adição de calcário. O dregs aumentou somente o teor de Ca. A relação Ca/Mg passou de próximo de 1,1 na testemunha para 1,26 nos tratamentos com calcário e 25,7 com Dregs. A CTCpH7 aumentou de 7,8 na testemunha para 12,3 na média dos tratamentos com calcário e 11,3 cmolc kg-1 naquele contendo Dregs. Os teores médios de P extraível e C orgânico não variaram entre os tratamentos, somente foram maiores na primeira camada. O desenvolvimento do pinus e eucalipto foi maior na testemunha, para o eucalipto o tratamento com Dregs acompanhou a testemunha. Os corretivos utilizados têm capacidade para corrigir o solo quimicamente. A utilização de resíduos reduz a acidez do solo e melhora o potencial produtivo do solo nas áreas recuperadas. O poder agregante do sistema radicular fasciculado das gramíneas e sua cobertura vegetal rápida têm papel importante na recuperação de solos degradados. A utilização de cama de aves tem papel na recuperação física, química e biológica do solo. Portanto, o experimento pode ser continuado para se avaliar características físicas e químicas do solo após longo período de aplicação dos corretivos, sendo que os dados obtidos são de dois anos da implantação.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, Av. Luiz de Camões, 2090, 88520-000 – Lages, SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq.

4 Mestranda em Ciência do Solo – CAV/UDESC.

5 Professor do Departamento de Solos - CAV/UDESC.

 

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INCIDÊNCIA DE BRUSONE EM FUNÇÃO DOS PERÍODOS DE SUPRESSÃO  DA IRRIGAÇÃO NO PERFILHAMENTO DO ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO SISTEMA PRÉ-GERMINADO – SAFRA 2006/7.1

 

Amauri Bogo2, Alexandre Saldanha3, Luis Sangoi4, Paula Bianchet5, Claitson G. Zanin5, Ciro F.Fiorentin6, Franchielli Motter6, Dario A. O. Neto6, Maxciel Gatelli6

 

Palavras-chave: arroz, perfilhamento, brusone, irrigação

 

A brusone (Pyricularia grisea) é a mais importante doença fúngica do arroz irrigado. O manejo da água influencia a ocorrência da doença. A drenagem dos quadros na fase do perfilhamento, prática utilizada pelos produtores para estimular o enraizamento, pode causar deficiência hídrica e favorecer a incidência de brusone. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da retirada de água durante o perfilhamento sobre a incidência de brusone e o rendimento de grãos. Os experimentos foram repetidos na mesma área agrícola em Pouso Redondo, SC, no ano agrícola 2006/2007. Foram testados os mesmo sistemas de manejo (quatro) de água: sem retirada de água durante o perfilhamento, retirada de água no estádio V5 e retorno aos 7, 14 e 28 dias após a drenagem com as  cultivares EPAGRI-106 e EPAGRI-109.  O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, dispostos em parcelas sub-divididas. Os sistemas de manejo da água foram locados nas parcelas principais e as cultivares nas sub-parcelas. As avaliações de incidência da doença seguiram a metodologia original de avaliação no final de cada período de supressão de água, na floração e na colheita, após a qual também se determinou o rendimento de grãos. A cultivar EPAGRI-106 teve menor incidência de brusone quando conduzida no sistema sem retirada de água do que nos sistemas que envolveram períodos de drenagem. O sistema de manejo da água não afetou a ocorrência da doença na cultivar EPAGRI-109. O rendimento de grãos não foi afetado significativamente pelos sistemas de manejo da irrigação, sendo estatisticamente semelhante para as duas cultivares. Pode-se notar que os dados dos diferentes tratamentos foram semelhantes nos dois anos agrícolas, sendo que a repetição dos experimentos por dois ciclos de cultivo é necessária para poder avaliar a variação ambiental sobre a epidemiologia da doença, bem como para aumentar a significância e fidelidade na interpretação dos dados. 

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Fitotecnia - CAV/UDESC.

5 Engº. Agr. Acadêmico do Curso de Mestrado em Produção Vegetal – CAV/UDESC.

6 Acadêmico do Curso de Agronomia do CAV/UDESC.

 

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ECTOPARASITOS E Helmintos Intestinais de Importância como Zoonoses em Canis familiaris da cidade de Lages, SC1

 

Amélia Aparecida Sartor2, Luciana Niedermaier3, Valdomiro Bellato4, Antonio Pereira de Souza4, Anderson Barbosa de Moura4, Fernanda Magalhães Stalliviere5, Luciana Dalla Rosa6, Giana Cristina Dalcanale6

 

Palavras-chave: cães, helmintos intestinais, ectoparasitos, zoonoses

 

Com os objetivos de determinar e comparar a prevalência de helmintos intestinais em cães domiciliados da cidade de Lages, SC, correlacionar características culturais e sócio-econômicas das famílias proprietárias dos animais e verificar a relação entre a população humana e canina, no período de dezembro de 2005 a julho de 2007, foram aplicados 600 questionários a pessoas residentes em cinco bairros centrais e cinco periféricos da cidade. Foram coletados ectoparasitos de 143 cães e amostras de fezes de 523. Os ectoparasitos foram mantidos em álcool 70º e as amostras de fezes foram devidamente acondicionadas, identificadas e enviadas ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC, para realização de exames parasitológicos, por meio das técnicas de Gordon e Whitlock (1939), de Dennis, Stone e Swanson (1954) modificado e de Faust (1939). Os ectoparasitos foram identificados de acordo com Bicho e Ribeiro (1998). Nas 600 residências visitadas moravam 2187 pessoas (média de 3,6). Destas residências, 369 possuíam cães (61,50%), totalizando 622. A média do número de cães por residência foi de 1,04 com uma relação de um animal para cada 3,51 habitantes. O uso de anti-helmínticos nos animais foi constatado como uma prática regular por 79,3% dos proprietários. Dos ectoparasitos coletados, a espécie Ctenocephalides felis teve prevalência de 12,22%, a espécie Ctenocephalides canis teve uma prevalência de 4,6%, o gênero Ctenocephalides híbrido 2,73% e a espécie Pulex irritans 2,25%. Dos Cães positivos para ectoparasitos 63,23% pertenciam a proprietários com renda familiar de até um a quatro salários e destes 84,82% estavam na região periférica. Das 523 amostras de fezes, 200 (38,2%) foram positivas, sendo 19% nos bairros centrais e 58,7% nos periféricos. Destas amostras, 5,16% estavam positivas para Toxocara sp.; 12,2% para Ancylostoma spp.; 8% para Trichuris; 1% para Dipylidium caninum; 0,2% Família Taeniidae; 1,53% para Ancylostoma sp., Toxocara sp. e Trichuris sp.; 2,9% para Ancylostoma sp.e Toxocara sp.; 6,1% para Ancylostoma sp. e Trichuris sp.; 0,7% para Toxocara sp. e Trichuris sp.; 0,2% para Ancylostoma sp., Toxocara sp. e Família Taeniidae e 0,2% para D. caninum e Oncicola canis. Dos cães positivos para endoparasitos, 63,92% pertenciam a proprietários cujas famílias recebiam de um a quatro salários e destes, 58,13% estavam na região periférica.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador - Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.  a2aas@cav.udesc.br:

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor - CAV/UDESC.

5 Acadêmica - Curso de Mestrado em Ciências Veterinárias.

6 Acadêmica - Curso de Medicina Veterinária.

 

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dIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA INFECÇÃO POR Ehrlichia canis, Dirofilaria immitis Em cães do litoral de santa catarina1

 

Amélia Aparecida Sartor2, Giana Cristina Dalcanale3, Valdomiro Bellato4, Antonio Pereira de Souza4, Luciana Niedermaier5

 

Palavras-chave: Dirofilaria immitis, Ehrlichia canis, caninos

 

Com o objetivo de verificar a freqüência de infecção por Ehrlichia canis e Dirofilaria immitis, através do teste sorológico em cães do Litoral de Santa Catarina, foram coletadas amostras de sangue de 100 caninos, sem raça definida, de ambos os sexos e com idade variando de um a 10 anos. Amostras de aproximadamente 3ml de sangue obtidas pela punção da veia cefálica, foram acondicionadas em tubos de vidro esterilizados e sem anticoagulante, onde permaneceram em repouso para a obtenção do soro. O material foi devidamente identificado, acondicionado, congelado a -20ºC e transportado para o Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, para a realização do teste sorológico. Utilizou-se a técnica ELISA através de kits comerciais para detecção de anticorpos da classe IgG específicos para Ehrlichia canis e antígenos da Dirofilaria immitis (SNAP, IDEXX Laboratories). Das 100 amostras de soros analisadas, quinze foram positivas (15%) para Ehrlichia canis, independente da idade e sexo dos animais.  Nenhum animal apresentou reação positiva para Dirofilaria immitis.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmica - Curso de Medicina Veterinária.

 

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SUSCETIBILIDADE DE BOVINOS AO PARASITISMO POR Boophilus microplus, Dermatobia hominis, Haematobia irritans E HELMINTOS GASTRINTESTINAIS1

 

Amélia Aparecida Sartor2, Silvana Aparecida Fritz3, Antonio Pereira de Souza4, Valdomiro Bellato4, César Itaquí Ramos5

 

Palavras-chave: Boophilus microplus, Dermatobia hominis, nematóideos, suscetibilidade de bovinos aos parasitos

 

Com o objetivo de verificar a suscetibilidade dos bovinos a helmintos gastrintestinais, Boophilus microplus, Dermatobia hominis e Haematobia irritans, formaram-se dois grupos de animais (16 animais cada), randonizados pelo grau de infestação de Boophilus microplus e com idade de aproximadamente um ano, em uma propriedade distante 25 km de Lages. A cada 14 dias verificou-se o número de fêmeas de B. microplus, com tamanho igual ou superior a quatro milímetros, número de nódulos de D. hominis e contagem do número de ovos por grama de fezes de helmintos gastrintestinais (OPG). O grupo 1 (dirigido) foi tratados os animais que apresentaram um número igual ou superior a 40 teleóginas, com fipronil na dose de 1mg/kg, aplicado dorsalmente e no grupo 2 (controle), foi tratado os animais com o mesmo carrapaticida, quando a média do número de B. microplus foi igual ou superior a 40 teleóginas. Ambos os grupos receberam tratamento anti-helmíntico com sulfóxido de albendazole na dose de 5mg/kg por via subcutânea quando a média dos grupos ultrapassou 250 OPG. Aqueles animais que apresentaram infestação superior a 10 nódulos de D. hominis, foram tratados com triclorfon a 10% no local dos nódulos. O percentual de sensibilidade encontrado para helmintos gastrintestinais e número de B. microplus foi de 15,63%. Constatou-se o mesmo percentual de sensibilidade, isoladamente, para helmintos gastrintestinais ou número de B. microplus. Encontrou-se um percentual de 12,5% de animais considerados mais resistentes. Devido ao tratamento utilizado não pode se relacionar os resultados da contagem de D. hominis e H. irritans, pois os números apresentados foram baixos. Observou-se que o ganho de peso foi maior no grupo 1 (dirigido) com 89,123 kg que no grupo 2 (controle) de 71,335 kg.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP: 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Pesquisador da EPAGRI.

 

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Comparação da eficiência da coloração de Ziehl-Neelsen e da técnica de centrífugo-flutuação (Método de Sheather) na detecção de oocistos de Cryptosporidium sp.  em amostras fecais de cães.1

 

Anderson Barbosa de Moura2, Everton Borba Teixeira3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Valdomiro Bellato4, Fernanda Magalhães Stalliviere5

 

Palavras chaves: Cryptosporiudim, cães, Ziehl Neelsen, método de Sheather

 

Com os objetivos de comparar a eficiência de dois métodos para a detecção de oocistos de Cryptosporidium sp. em amostras fecais de cães, determinar a prevalência pontual da infecção e avaliar a influência das variáveis raça, idade, sexo, tipo de dieta, ambiente e contato com outros animais, foram colhidas fezes de cães da cidade de Lages, SC (n=200) que, após identificação e acondicionamento, foram remetidas ao Laboratório de Doenças Parasitárias e Parasitologia do CAV/UDESC. As amostras foram homogeneizadas, liquefeitas em solução salina (0,85%) e confeccionados dois esfregaços com um grama de fezes por amostra. Estes foram fixados em metanol 96% e submetidos à técnica modificada de coloração de Ziehl-Neelsen. As amostras também foram submetidas a centrífugo-flutuação com solução de Sheather. Microscopia e micrometria foram utilizadas para a visualização e identificação dos oocistos. Dados referentes à raça, idade, sexo, tipo de dieta, ambiente e contato com outros animais foram obtidos por meio de questionário aplicado aos proprietários. Das amostras avaliadas, em oito (4%) foi verificada a presença de oocistos de Cryptosporidium sp., pela técnica de Ziehl-Neelsen. Destas, três também foram positivas no método de flutuação. Os resultados foram submetidos à análise estatística pelo teste de qui-quadrado (χ2). Em função do reduzido número de amostras positivas, não foram observadas diferenças significativas. Os resultados encontrados indicam que o cão, pelo seu estreito convívio com o ser humano, pode também representar uma fonte de infecção para esta enfermidade, considerada uma zoonose reemergente.

           

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Mestranda CAV/UDESC.

 

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FREQÜÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA Toxoplasma gondii E Neospora caninum EM CÃES: ESTUDO COMPARATIVO NAS REGIÕES DO LITORAL E DO PLANALTO CATARINENSE1

 

Anderson Barbosa de Moura2, Greise Marina Pisetta3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Valdomiro Bellato4, Fernanda Magalhães Stalliviere5

 

Palavras chaves: Toxoplasma gondii, Neospora caninum, Canis familiaris, sorologia

 

Com os objetivos de determinar e comparar a prevalência da toxoplasmose e da neosporose caninas no Litoral e no Planalto Catarinense, amostra de sangue de 400 cães (200 no litoral e 200 no planalto) foram obtidas por venopunção de cefálica ou jugular. Dados referentes à raça, idade, sexo, tipo de dieta, ambiente, presença de felinos e contato com outros animais foram obtidos por meio de questionário aplicado aos proprietários. O sangue, colhido com anticoagulante (EDTA), foi devidamente identificado, acondicionado e remetido ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC onde, após centrifugação por dez minutos (2000 rpm), foi obtido o plasma que em seguida foi estocado em -18ºC até o processamento para a detecção de anticorpos contra T. gondii e N. caninum pela técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). De 121 amostras de sangue colhidas de cães da região do Litoral, 16 (13,2%) mostraram-se positivas para T. gondii com títulos de anticorpos de 1:64 (cinco amostras), 1:256 (10 amostras) e 1:1024 (uma amostra). Análises estatísticas (teste do χ2) serão aplicadas para avaliar a influência das diversas variáveis analisadas e para comparação da prevalência da toxoplasmose e neosporose caninas entre as duas regiões geográficas distintas.

            

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Mestranda CAV/UDESC.

 

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CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS EM PASTOS DE CAPIM-ARUANA SUBMETIDOS A INTENSIDADES DE DESFOLHAÇÃO POR OVINOS1

 

André Fischer Sbrissia2, Daniel Schmitt3, Leonardo Käufer4, Ramiro Oliveira Cardoso5, Tiago Steiner6, Vanessa Plein Arenhardt6, Evandro Zacca Ferreira6, Rafael Cunha de Freitas6

 

Palavras-chave: Panicum maximum, perfilhamento, morfogênese

 

O Brasil é um país que possui inúmeras alternativas no que diz respeito à produção animal baseada em pastagens. Dentre as espécies de plantas forrageiras utilizadas em pastagens àquelas do gênero Panicum têm merecido destaque por sua alta capacidade produtiva e persistência. Porém, ainda faltam conhecimentos básicos sobre a morfologia e a fisiologia destas plantas sob pastejo, principalmente em regiões de clima frio. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar características morfogênicas e estruturais em pastos de capim-aruana submetidos a intensidades de desfolhação por ovinos.  As intensidades de pastejo foram caracterizadas por uma altura de dossel em pré-pastejo (30 cm) e duas alturas de resíduo (10 e 15 cm). O experimento foi conduzido de 02 de março a 05 de maio de 2007, sendo realizado um ciclo de avaliação para cada tratamento. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com dois tratamentos e 3 repetições. A análise estatística foi realizada utilizando-se uma análise de variância simples, utilizando-se um nível de significância de 10%. As variáveis morfogênicas e estruturais foram avaliadas em 30 perfilhos por unidade experimental, sendo as medições realizadas semanalmente. Não foram verificadas diferenças significativas para a taxa de alongamento foliar, taxa de aparecimento de folhas, número de folhas vivas por perfilho, comprimento do pseudocolmo, longevidade de folhas e densidade populacional de perfilhos. No entanto, a taxa de alongamento de colmos foi, aproximamente, 5 vezes superior no resíduo de 15 cm (0,037 X 0,15 cm/perfilho/dia) quando comparado ao resíduo de 10 cm. Além disso, a taxa de senescência foliar foi menor no resíduo de 10 cm (0,0113 X 0,0994 cm/perfilho/dia), bem como o comprimento médio de folhas intactas (13,5 x 15 cm), sugerindo uma adaptação fenotípica aos tratamentos impostos. Os resultados indicam que pastos de capim-aruana devam ser manejados com resíduo pós-pastejo de 10 cm, uma vez que o alongamento de colmos e senescência foliar são eventos indesejáveis do ponto de vista de produção animal, visto que tendem a reduzir a aceitabilidade e valor nutritivo da forragem e o acúmulo líquido de pasto, respectivamente. No entanto, estudos de longo prazo ainda se fazem necessários, a fim de verificar se resíduos mais baixos tendem a se manter produtivos e persistentes.

 

1 Projeto de pesquisa CAV/ UDESC – “Características morfogênicas e estruturais em pastos de capim-aruana (Panicum maximum Jacq. Cv Aruana) submetidos a freqüências e intensidades de desfolhação por ovinos”.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica – PROBIC/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC.

6 Acadêmicos do Curso de Agronomia - CAV/UDESC.

 

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PRODUÇÃO DE FORRAGEM, VALOR NUTRITIVO E ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR EM PASTOS DE CAPIM-ARUANA SUBMETIDOS A DUAS INTENSIDADES DE PASTEJO POR OVINOS1

 

André Fischer Sbrissia2, Leonardo Käufer3, Daniel Schimtt4, Ramiro Oliveira Cardoso5, Tiago Steiner6, Vanessa Plein Arenhardt6, Evandro Zacca Ferreira6, Rafael Cunha de Freitas6

 

Palavras-chave: Panicum maximum, pastagens, manejo do pastejo

 

O capim-aruana (Panicum maximum cv. aruana) é uma gramínea tropical perene lançada em 1995 pelo Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, SP sendo indicado para a alimentação de ovinos por apresentar, entre as cultivares deste gênero, o porte mais baixo. Apesar disso, ainda não existem estudos sobre o potencial de produção e adaptação desse cultivar às condições de clima frio. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de forragem e composição morfológica da massa de forragem total, da forragem acumulada e do resíduo o valor nutritivo e o índice de área foliar em pastos de capim-aruana, submetidos a intensidades de pastejo por ovinos. As intensidades de pastejo foram caracterizadas por uma altura de dossel em pré-pastejo (30 cm) e duas alturas de resíduo (10 e 15 cm). O experimento foi conduzido de 02 de março a 05 de maio de 2007, sendo realizado um ciclo de avaliação para cada tratamento. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados com dois tratamentos e 3 repetições. A análise estatística foi realizada utilizando-se uma análise de variância simples, utilizando-se um nível de significância de 10%. As massas de forragem foram coletadas antes e depois dos animais entrarem nas parcelas, utilizando-se para tanto armações de ferro de 0,4 m2. O material foi separado em lâminas foliares, colmo e material morto, secas em estufa a 65 °C por 48 horas, pesadas e suas proporções calculadas. A análise bromatológica da forragem acumulada e do resíduo foi realizada no Laboratório de Nutrição Animal do CAV/UDESC. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos, aonde a taxa de acúmulo de forragem foi em média de 19 kg de MS/ha/dia, os teores de proteína, FDA e FDN da forragem acumulada foram de 23,2, 28,5 e 55,42 respectivamente. O índice de área foliar foi de 2,36 e o percentual de folha foi em média de 72,19%.  Os dados sugerem que o capim-aruana apresenta valor nutritivo compatível para desempenho animal elevado, no entanto estudos de longo prazo ainda se fazem necessários a fim de verificar sua persistência e padrões de comportamento, principalmente durante o período de verão.

 

1 Projeto de pesquisa CAV/ UDESC – “Características morfogênicas e estruturais em pastos de capim-aruana (Panicum maximum Jacq. Cv Aruana) submetidos a freqüências e intensidades de desfolhação por ovinos”.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica – PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC; bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq.

5 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC.

6 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

 

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NÍVEIS DE SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA PARA  VACAS LEITEIRAS MANTIDAS EM PASTAGEM DE QUICUIO.1

 

André Thaler Neto2, Adriana Morsoletto3, Cláudio E. N. Semmelmann5, Ivan P. O. Gomes4, Saulo da Boit Goularte6, Diego Eduardo Medeiro6, Rafael Sachet Rodrigues7

 

Palavras-chave: casca de soja , composição do leite, Pennisetum clandestinum, produção de leite, milho moído

 

Com o objetivo de avaliar a utilização de diferentes níveis de suplementação para vacas leiteiras em pastagem de quicuio (Pennisetum clandestinum), foi conduzido um experimento com vacas da raça Holandesa em pastejo rotacionado, em uma área de aproximadamente 2,6ha, localizada no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), no período de 03/01 a 16/03/2007. O experimento foi conduzido em um ensaio de reversão, com três períodos e dois níveis de suplementação (3 e 6kg de um suplemento composto por 50% de milho moído e 50% de casca de soja). Foram utilizadas 12 vacas com período de lactação médio de 108 dias ao início do experimento, agrupadas por ordem e estágio de lactação e produção de leite. A pastagem foi adubada com  fósforo e potássio ao início do experimento e com 70kg de N/ha em cobertura em cada período. A suplementação com 6kg de concentrado proporcionou um aumento na produção de leite (19,6kg/vaca/dia vs. 18,01kg/vaca/dia com 3kg de suplementação – P<0,01), produção de gordura  e de leite corrigida para 4% de gordura (P<0,05), percentagem e produção de proteína (P<0,01). O nível de suplementação não afetou (P>0,05) o teor de gordura e a contagem de células somáticas. A concentração de uréia no leite foi maior (15,64mg/dL) nas vacas suplementadas com 3kg de concentrado em relação a 6kg (13,02mg/dL). A disponibilidade média de matéria seca (MS)  na entrada dos piquetes foi de 3558kg/MS/ha. A altura média em todos os períodos medida com o disco herbométrico, e com um bastão graduado, foi de 18,86 e 31,94cm na entrada e de 11,35 e 17,74cm na saída das vacas, respectivamente. Pode-se concluir que as vacas responderam ao aumento à suplementação concentrada, com uma produção adicional de 0,53kg de leite/kg de concentrado energético.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia - CAV/UDESC, Lages, SC- thaler@cav.udesc.br

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC- adrimorsoletto@yahoo.com.br

4 Professor do Departamento de Zootecnia - CAV/UDESC.

5 Médico Veterinário, Doutor  em Zootecnia.

6 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC.

7 Mestrando em Ciências Veterinárias-CAV/UDESC.

 

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Construção de um equipamento para avaliação ergonômica de ferramentaS manuais utilizadas no preparo de solos agrícolas.1

 

Valter Antonio Becegato2, Gizele Rejane Baldo3, Sérgio Henrique Nogueira Ital4, Ricardo Schütz5, Ângela Emilia de Almeida Pinto 6

 

Palavras-chave: ergonomia, ferramentas manuais, biomecânica

 

Devido à necessidade de minimizar os danos causados à saúde dos trabalhadores rurais decorrentes de uma projeção não adequada de ferramentas manuais, foi construído um equipamento que permitirá a avaliação ergonômica física dessas ferramentas. Sobre um quadro retirado de uma antiga semeadora foi adaptado um sistema de roldanas que prenderá a ferramenta manual a ser analisada (neste caso, uma enxada), permitindo ser determinado e modificado o ângulo que o cabo desta, faz em relação ao solo. Optou-se inicialmente em fixar esse ângulo em 45° e a esse sistema de roldanas foram acopladas duas balanças de mola em paralelo, que mediram as forças exercidas no cabo da enxada durante os testes de calibração do equipamento. Esses dados foram estatisticamente analisados e demonstram que o equipamento desenvolvido está atendendo as expectativas do projeto. Com a aquisição de um dinamômetro digital fez-se necessário uma readaptação do sistema de roldana permitindo o acoplamento de uma célula de carga em substituição às balanças de mola. Esse dinamômetro permitirá coletar com maior exatidão a força horizontal obtida no cabo da enxada. O terreno utilizado para a coleta de dados foi nivelado e dividido em seis blocos para a melhor obtenção dos dados de força. Esses dados ergonômicos visam à projeção e construção de novas ferramentas adequadas ergonomicamente ao indivíduo que as manuseia.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

6 Professora UFES.

 

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DeSENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA BIODIGESTOR PARA Obtenção de BIOGÁS DURANTE O INVERNO NA REGIãO DE LAGES-SC1

 

Valter Antonio Becegato2, Sérgio Henrique Nogueira Ital3, Gizele Rejane Baldo4, Ricardo Schütz4, Ângela Emilia de Almeida Pinto5

 

Palavras-chave: biofertilizante, energia alternativa, biogás, coletor solar

 

Com o objetivo de avaliar a viabilidade da instalação de sistemas biodigestores para obtenção de biogás, principalmente durante o inverno na região de Lages-SC, foi construído um biodigestor aquecido por resistências elétricas, outro por coletor solar e ainda um sem aquecimento. Para efeito de comparação da eficiência do coletor solar, utilizou-se um sistema biodigestor aquecido à temperatura constante de 35°C (temperatura ideal). Foi utilizado um coletor solar composto por um tambor metálico preto fosco, inclinado a 37ºC em relação a linha horizontal, envolto por plástico transparente. Sob este se colocou uma manta de alumínio, mantendo-se a forma côncava, tendo como centro óptico o centro do tambor, com função de concentrar os raios solares incidentes nela para o tambor cheio de água formando um aquecedor solar. A água aquecida circula por um sistema de termosifão até o biodigestor. Para o biodigestor sem aquecimento usou-se um tambor plástico deixado a temperatura ambiente. A maior produção acumulada de biogás foi verificada para o sistema de aquecimento elétrico (32,5 L.Kg-1 MS), justamente por que o mesmo opera à temperatura de 35°C, a qual favorece a partida do biodigestor. Entretanto, o uso do coletor solar no aquecimento da água proporcionou valores de produção acumulada de biogás bastante satisfatórios (22,9 L.Kg-1 MS), enquanto os valores proporcionados pelo biodigestor à temperatura ambiente foram surpreendentes (30,4 L.Kg-1 MS) valores muito próximos dos medidos no sistema elétrico. Estes resultados podem ser explicados pelas altas temperaturas apresentadas, apesar da baixa incidência de luz direta, durante o período de coleta de dados.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural -- Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

5  Professora UFES.

 

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DETERMINAÇÃO DA DOSE LETAL50 DE CIPERMETRINA E AMITRAZ EM LARVAS DE Boophilus microplus POR TESTE DE IMERSÃO E AVALIAÇÃO DE RESISTÊNCIA1

 

Antonio Pereira de Souza2, Helena Mondardo Cardoso3, Valdomiro Bellato4, Amélia Aparecida Sartor4, Luana Paula Haubold Neis Veiga5, César Itaquí Ramos6

 

Palavras-chave: Boophilus microplus, resistência, testes de imersão, dose letal50

Com os objetivos de desenvolver uma técnica de imersão de larvas de Boophilus microplus, de determinar a DL50 dos carrapaticidas cipermetrina e amitraz, e de estabelecer correlação com a eficácia ou resistência pelo teste por imersão de teleóginas, no período de março a julho de 2007 foram coletadas teleóginas de bovinos em nove propriedades rurais do Planalto Catarinense. Uma parcela de cada amostra foi utilizada para formar três grupos, para teste de imersão em: cipermetrina 0,015%, amitraz 0,025% e água destilada (controle) por cinco minutos. Após, foram mantidos em câmara climatizada, regulada a 27 ± 1oC e UR 80 ± 10% e ectofase por 18 dias.  Outra parcela foi utilizada para obtenção de ovos. Estes foram pesados em parcelas de 10mg, acondicionados em seringas plásticas descartáveis previamente preparadas e mantidas nas condições descritas anteriormente para obtenção de larvas para o teste de imersão. As larvas com sete a 10 dias foram imersas por 30 segundos em cipermetrina a 1,17ppm, 2,34ppm, 4,68ppm, 9,37ppm, 18,75ppm, 37,5ppm, 75ppm, 150ppm, em amitraz a 1,95ppm, 3,9ppm, 7,81ppm, 15,62ppm, 31,25ppm, 62,5ppm, 125ppm, 250ppm, e em água. As observações de mortalidade foram realizadas após 24 horas. Para cada tratamento com larvas foram realizadas duas repetições. Pelo teste de imersão de teleóginas concluiu-se que das nove propriedades, seis apresentaram resistência a cipermetrina e três ao amitraz. Pelo teste de imersão de larvas, a DL50 para cipermetrina variou de 2,78ppm a 34,64ppm, enquanto o amitraz de 18,88ppm a 250ppm.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Mestrado em Ciências Veterinárias – CAV/UDESC.

6 Pesquisador da EPAGRI – Lages – SC.

 

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CONTROLE DIRIGIDO DO BOOPHILUS MICROPLUS. 1

 

Antonio Pereira de Souza2, Crisciane Aparecida Schelbauer3, Valdomiro Bellato4, Amélia Aparecida Sartor4, César Itaquí Ramos 5

 

Palavras-chave: Boophilus microplus, controle dirigido,  helmintos gastrintestinais

 

Com os objetivos de avaliar um novo método de controle e reduzir os custos no controle do Boophilus microplus, foi realizado um experimento, no período de dezembro de 2006 a abril de 2007, em uma propriedade rural a 25km de Lages/SC, em duas invernadas, naturalmente infestadas com B. microplus. Em cada uma delas foi mantido um grupo de 16 bovinos com idade entre 12 a 18 meses, randonizados pelo grau de infestação por B. microplus. A cada 14 dias foram realizadas contagens das fêmeas de B. microplus com tamanho igual ou superior a quatro milímetros presentes no corpo dos animais dos dois grupos. No grupo 1 (dirigido), os animais infestados com mais de  40 fêmeas de B. microplus foram tratados com fipronil, 1mg/kg, aplicado dorsalmente. Todos os animais do grupo 2 (controle) foram tratados com o mesmo carrapaticida  quando a média da infestação foi superior a 40 fêmeas de B. microplus. Ambos os grupos, quando da uniformização, receberam tratamento anti-helmíntico com sulfóxido de albendazole na dose de 5mg/kg por via subcutânea. Foram coletadas amostras de fezes e realizado os exames pela técnica de Gordon e Whitlock (1939) para contagem de ovos por gramas de fezes (OPG). Os animais foram tratados com anti-helmíntico quando a média de OPG do grupo for maior ou igual a 250. Foi realizado um tratamento com anti-helmíntico no grupo dirigido, pois a média de OPG ultrapassou 250. No grupo 1 (dirigido) foram tratados 43 animais para  controle do B. microplus e  no grupo 2 (controle) foram tratados 48. A cada 28 dias os animais foram pesados para análise da relação custo/beneficio. O grupo 1 (controle dirigido) teve um ganho de peso, em média 17,8kg a mais do que o grupo 2. Os resultados obtidos até o momento apontam o controle dirigido mais viável para controle do B. microplus, pelo menor número de tratamentos e maior ganho de peso.

                               

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Pesquisador da EPAGRI.

 

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Susceptibilidade do Boophilus microplus ao ivermectin e moxidectin no Planalto Catarinense1

 

Antonio Pereira de Souza2, Márcia Tonetto3, Valdomiro Bellato4, Amélia Aparecida Sartor4, João Ricardo Martins5

 

Palavras-chave: Boophilus microplus, ivermectina, suscetibilidade, moxidectina

                              

Com objetivo de avaliar a eficácia da ivermectina e moxidectina, identificar focos de resistência e determinar a dose letal (DL50), teleóginas de Boophilus microplus provenientes de 26 propriedades rurais do Planalto Catarinense foram coletadas e levadas ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias, mantidas em câmara climatizada regulada a temperatura de 27+ 1°C, UR de 80+ 10% e escotofase para obtenção de larvas e reprodução da cepa em bovinos estabulados. Foram realizadas as técnicas “in vitro” de imersão de teleóginas em ivermectina e moxidectina nas concentrações de 1000ppm, 500ppm, 200ppm, 100ppm, 50ppm; imersão de larvas com duas repetições em ivermectina nas concentrações de 500ppm, 200ppm, 100ppm, 50ppm, 25ppm,12ppm e  moxidectina nas concentrações de 200ppm,100ppm, 50ppm, 25ppm, 12ppm, 6ppm, 3ppm e 1,5ppm; e “in vivo” em animais estabulados, infestados artificialmente e posteriormente medicados. Estas técnicas também foram realizadas com uma cepa resistente a doramectina proveniente do estado do Rio Grande do Sul, de forma que para o teste de larvas foram realizadas 20 repetições. No teste de imersão de larvas das cepas de campo, a DL50 da ivermectina teve média de 49,12ppm (20,22 – 83,45) e da moxidectina média de 8,3ppm (2,69 – 22,74). Nos testes com as cepas de campo, em duas propriedades, houve ineficácia do tratamento, “in vivo” e em imersão de teleóginas, suspeitando-se de  resistência do B. microplus à ivermectina. A cepa resistente à doramectina, apresentou resultados sugestivos de resistência cruzada à ivermectina, apresentando postura viável após teste de imersão, o que não ocorreu com  moxidectina. Os resultados de suspeita de resistência à ivermectina são os primeiros relatados no estado de Santa Catarina.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Pesquisador do IPVDF.

 

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AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE CORTISOL EM BOVINOS SUBMETIDOS À IMOBILIZAÇÃO ELETROMAGNÉTICA.1

 

Aury Nunes de Moraes2, Ademir Cassiano da Rosa3, Fabíola Niederaurer Flôres4, Nilson Oleskovicz4, André Vasconcelos Soares 5, Luíz César Pereira 5, Sabrina Geni Tavares6, Vanessa Minsk7

 

Palavras-chave: bovinos, cortisol, estresse, imobilização

 

Objetivou-se avaliar a imobilização através de contenção eletromagnética, por meio de uma sonda colocada no reto do animal. Utilizaram-se 12 bovinos, holandeses, com peso médio de 269,3 kg. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo controle (GC) (n=6), introdução da sonda e permanência desta desligada por cinco minutos e; grupo Imobilizador (GI) (n=6), introdução da sonda e permanência desta ligada por cinco minutos. Os tempos de avaliação e parâmetros relacionados foram: T0: basal; T1: imediatamente após a retirada da sonda; T2: 30 minutos após T1. Amostras sangüíneas foram coletadas em T0, T1 e T2 nos dois grupos. O sangue com anticoagulante foi utilizado para realização de hemograma, e as amostras sem anticoagulante foram centrifugadas e congelou-se o plasma para análise das concentrações plasmáticas de cortisol. Utilizou-se para comparação entre os grupos o Teste t e entre tempos de cada grupo, ANOVA de uma única via com repetições múltiplas. Não foram observadas diferenças significativas entre parâmetros analisados entre os grupos, exceto aumento da freqüência cardíaca (FC) em T2 no GI. Para o GC, entre os tempos, não se observaram diferenças significativas na temperatura retal, freqüência cardíaca, freqüência respiratória (FR), células vermelhas, plaquetas, hemoglobina, hematócrito, e cortisol, apresentando diferenças significativas apenas nas células brancas no T2 em relação ao T0. No GI, entre os tempos, não foram observadas diferenças significativas entre os parâmetros temperatura retal, FR, células brancas, células vermelhas, plaquetas e hematócrito, mas apresentaram diferenças significativas na FC, hemoglobina e nos níveis de cortisol em T1 em relação ao T0.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Mestrando em Ciências Veterinárias – CAV/UDESC.

6 Médica Veterinária CIDASC-SC.

7 Acadêmica do curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE CETAMINA + MIDAZOLAM E TILETAMINA + ZOLAZEPAM NOS DIFERENTES ESTÁGIOS ANESTÉSICOS EM JUNDIA (RHAMDIA QUELEN), BEM COMO SEUS EFEITOS HISTOPATOLÓGICOS E HEMOGASOMÉTRICOS1

 

Aury Nunes de Moraes2, Tiago José Mores3, Otávia Dorigon3, Ademir Cassiano da Rosa3, Nilson Oleskovicz4, Celso Pilatti4, Geovana Dotta4 , José Dotta4

 

Palavras-chave: anestesia, Rhamdia quelen, patologia

 

O objetivo deste projeto é comparar o efeito da associação dos anestésicos (Cetamina + Midazolam e Tiletamina + Zolazepam) bem como seus efeitos histopatológicos e hemogasométricos. Foi avaliado também os diferentes níveis anestésicos (Estágios de Guedel modificado para peixes), desde a sedação até níveis mais profundos de anestesia, comparando os parâmetros hemogasométricos nos diferentes planos anestésicos bem como verificado os efeitos histopatológicos das substâncias sobre os tecidos. Foram utilizados 20 peixes (Rhamdia Quelen), peso médio 298 gramas(±33.26) e divididos em dois grupos, grupo cetamina+ midazolam (CM) e grupo tiletamina + zolazepam (TZ). Após jejum alimentar de 24 horas, em um grupo foi aplicado Tiletamina + Zolazepam (20mg/Kg) e em outro grupo Cetamina (30mg/Kg) + Midazolam (1mg/Kg). Foram coletadas amostras de sangue através da punção do vaso caudal nos tempos T0 (antes da anestesia), T15 (15 minutos após a anestesia), T30 (30 minutos após) e T60 (60 minutos após). Foram avaliados os seguintes parâmetros: pH, PCO2, PO2, Na+, K+, HCO3-, BE, hematócrito. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de uma única via com repetições múltiplas (ANOVA) para comparação entre os tempos.Para avaliar as diferenças entre os grupos os dados foram submetidos a um teste “T” (Student) sendo cosiderados significativos P≤ 0.05.  Não foi encontrada nenhuma alteração histopatológica nos tecidos analisados, apenas observou-se a presença não significativa de parasitas nas brânquias de algumas amostras. No grupo TZ observou-se uma redução do pH no T30 e T60 bem como HCO3- nos tempos T15, T30 e T60 em relação ao basal. No grupo CM houve uma redução do pH significativa apenas no tempo T60, bem como HCO3- uma redução em T30 e T60 em relação ao tempo T0. Os valores de pH  foram maiores em T0 e T15, a PCO2 foi maior no T30 no grupo TZ. O HCO3foi menor no grupo CM em T0, T15 e T30 em relação ao grupo TZ. Em todos os tempos os níveis de potássio se mostraram maiores no grupo TZ. No grupo TZ conseguiu-se um plano anestésico mais próximo do desejável, porém não satisfatório.  

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsistas de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

 

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ESTUDO DA VARIABILIDADE DOS GENES B-LB DO MHC DA GALINHA (Gallus gallus domesticus) em aves caipiras brasileiras1

 

Carlos André da Veiga Lima Rosa2, José Guidi Neto3, Altamir Frederico Guidolin4, Sandra Maria Ferraz4, Misael Leopoldo Espíndola5

 

Palavras-chave: genes B-LB, galinhas caipiras, variabilidade genética, complexo maior de histocompatibilidade (MHC)

Com o objetivo de analisar a variabilidade genética dos genes B-LbI e B-LbII (MHC classe II) em galinhas caipiras brasileiras, tendo em vista a obtenção da melhor performance produtiva possível destas aves, contatos com pequenos agricultores do município de Dois Lajeados (RS) foram feitos, e propriedades que possuíam galinhas caipiras, produtoras de ovos azuis foram detectadas e cadastradas. Foram coletadas, nestas propriedades rurais, amostras de sangue da veia ulnar cutânea em tubos de ensaio esterilizados, com anticoagulante EDTA 0,5%, de 100 galinhas caipiras de ovos azuis. A técnica de extração de DNA foi estabelecida com sucesso no Laboratório de Análises Genéticas – DNA do Centro de Ciências Agroveterinárias, de acordo com o protocolo estabelecido por Sambrook et al. (1989) e o DNA total foi isolado do sangue periférico coletado destas aves. A amplificação dos fragmentos desejados através da técnica da PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase) foi estabelecida, também com sucesso, no laboratório acima referido, e as amplificações começaram a ser realizadas para que os produtos destas amplificações possam ser clonados, seqüenciados e analisados. Os alelos dos genes B-LbI e B-LbII que forem encontrados na análise serão, posteriormente, descritos em forma de artigo científico.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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EFEITOS DO SOMBREAMENTO OCASIONADO PELO EMPREGO DE TELAS ANTIGRANIZO NA FISIOLOGIA DAS PLANTAS E NA QUALIDADE DOS FRUTOS EM MACIEIRA – safra 2006/20071

 

Cassandro V. T. do Amarante2, Mayara C. Stanger3, Cristiano A. Steffens4, Odimar Z. Zanardi3, Bruno P. Espindola3, João Paulo G. Silveira, Alexandre Sasso3 e Ricardo Chechi3

 

Palavras-chave: Malus domestica Borkh, sombreamento, intensidade de luz, rendimento, qualidade de frutos

 

Em pomares de macieira, o dano de granizo pode ser evitado através da cobertura das plantas com telas. Todavia, as telas alteram a quantidade e a qualidade da luz, e, assim, podem comprometer o rendimento e a qualidade dos frutos. Este projeto objetivou avaliar estes aspectos em macieiras ‘Royal Gala’ com 8-10 anos de idade, sobre porta enxerto M9. O trabalho foi conduzido durante a safra 2006/07, em pomar comercial de alta densidade (espaçamento de 3,5 x 0,8m) no município de Vacaria, RS. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, com três tratamentos (plantas descobertas, correspondentes ao tratamento controle, e plantas cobertas com telas nas cores branca e preta) e cinco repetições (tendo a planta como unidade experimental). Foram feitas avaliações de floração (número de cachos florais/cm2 de seção transversal de tronco) e teores de clorofila total, área média e massa específica (cm2/g) das folhas. Durante o período da colheita comercial, foram colhidos os frutos maduros de cada planta, para a determinação de rendimento (kg de frutos/cm2 de seção transversal de tronco) e do peso médio de frutos. Em cada parcela e época de colheita foram selecionados 20 frutos de tamanho uniforme, os quais foram avaliados em termos de porcentagem de cor vermelha e cor de fundo da casca, severidade de “russeting”, número de sementes/fruto, firmeza da polpa, sólidos solúveis totais (oBrix), índice de iodo-amido e acidez titulável. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e as médias de tratamentos foram comparadas pelo teste de Duncan (p<0,05). Somente para as plantas sob a tela preta o sombreamento ocasionou um aumento no conteúdo de clorofila total, na área média e na massa específica das folhas, uma redução no rendimento e no peso médio dos frutos. Os frutos de plantas sob tela antigranizo preta apresentaram menores valores de firmeza de polpa, sólidos solúveis totais e percentagem de cor vermelha na casca, e maior índice de iodo-amido. As telas brancas e pretas reduziram a incidência de queimadura de sol, mas não afetaram o número de sementes/fruto e a severidade de “russeting”.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Pesquisador do CNPq, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages, SC. E-mail: amarante@cav.udesc.br

3 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsistas de Iniciação Científica  PIBIC/CNPq e FAPESC.

4  Professor do Departamento de Fitotecnia – CAV/UDESC – Lages, SC.

 

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O TRATAMENTO COM 1-METILCICLOPROPENO RETARDA O AMADURECIMENTO DOS FRUTOS EM araçá vermelho.1

 

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Bruno Pansera Espíndola3, Cristiano André Steffens4, Ricardo Chechi3, João Paulo Generoso Silveira3, Mayara C. Stanger3, Odimar Z. Zanardi3, Alexandre Sasso3

 

Palavras chave: Psidium cattleianum Sabine, fisiologia, etileno, conservação, pós-colheita

 

Trabalhos recentes têm demonstrado que frutos de espécies nativas, ainda pouco exploradas, possuem propriedades nutracêuticas. Dentre as espécies nativas do Sul do Brasil, com potencial de exploração comercial dos frutos para o consumo in natura, destaca-se o araçá vermelho (Psidium cattleianum Sabine). Devido ao seu reduzido tamanho, o araçá vermelho é considerado um pequeno fruto, possuindo um elevado metabolismo e desidratação após a colheita, e, portanto, baixa conservação in natura. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento dos frutos de araçá vermelho, na colheita, com diferentes doses de 1-metilciclopropeno (1-MCP), um inibidor da ação do etileno, sobre a preservação da sua qualidade durante armazenamento refrigerado. Os frutos foram tratados com 1-MCP nas doses de 0, 100, 300, 600 e 1200ppb, armazenados a 10±2oC/90±5% UR e avaliados após 7 e 10 dias de armazenamento refrigerado. Foram feitas avaliações de sólidos solutos totais (SST), acidez titulável (AT), cor da casca e textura (quantificada com um texturômetro, através da medição da força para a ruptura dos tecidos da epiderme e da polpa e para a compressão e corte dos frutos). Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco doses de 1-MCP e quatro repetições de 10 frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e o efeito de doses de 1-MCP sobre os diferentes atributos de amadurecimento foi analisado através de contrastes ortogonais polinomiais (linear e quadrático) ao nível de 5%, 1% e 0,1% de significância. O aumento na dose 1-MCP retardou o amadurecimento dos frutos, especialmente após 10 dias de armazenamento refrigerado, através da preservação da textura e inibição na mudança de cor na epiderme dos frutos de verde para vermelha. Estes resultados mostram que frutos de araçá vermelho, por apresentarem comportamento climatérico e elevada sensibilidade ao etileno, apresentam retardo no amadurecimento e maior conservação durante o armazenamento refrigerado quando tratados na colheita com 1-MCP.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Pesquisador do CNPq, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages, SC. E-mail: amarante@cav.udesc.br

3 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsistas de Iniciação Científica  PIBIC/CNPq e FAPESC.

4 Professor do Departamento de Fitotecnia – CAV/UDESC – Lages, SC.

 

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ECOFISIOLOGIA DA PRODUÇÃO VITIVINÍCOLA EM SISTEMA DE CULTIVO PROTEGIDO1

 

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Odimar Zanuzo Zanardi3, Clenilso Sehnen Mota4, Henrique Pessoa dos Santos5

 

Palavras-chave: Vitis vinifera L., plasticultura, sistema de condução, qualidade enológica

 

A cobertura plástica e o sistema de condução podem minimizar a utilização de defensivos agrícolas na cultura da videira, principalmente de fungicidas. Porém, não se sabe quais são os efeitos do manejo sobre a qualidade enológica da uva e do vinho, bem como sua produtividade devido às diferenças microclimáticas proporcionadas pela cobertura plástica. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do manejo da poda verde em videiras ‘Cabernet Sauvignon’ (Vitis vinifera L.) sob cultivo protegido, quanto às características físico-químicas da uva e do mosto bem como o rendimento. Foram utilizadas plantas com cinco anos de idade, cobertas com lona plástica (trançada de polipropileno transparente, impermeabilizada com polietileno de baixa densidade, com 150 micras de espessura e 2,65m de largura, com duas safras de uso), conduzidas em sistema ‘Y’, sobre porta-enxerto Paulsen 1103. Foram avaliados os tratamentos com e sem poda verde, constituída de desponte, orientação e amarração de ramos e desfolha. O experimento foi desenvolvido na safra 2006, segundo o delineamento em blocos ao acaso, com dois tratamentos (com e sem poda verde) e quatro repetições de 15 plantas úteis. O teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total, pH, diâmetro e a massa fresca de bagas, avaliados semanalmente a partir do início da compactação dos cachos até a colheita, não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Os ácidos tartárico e málico, SST, acidez total e pH no mosto, relação casca/polpa, taninos e antocianinas totais na casca e na semente, também não diferiram entre tratamentos no momento da colheita. Os minerais (K, Na, Ca e Mg) avaliados no vinho não diferiram significativamente entre os tratamentos. Conclui-se dessa forma que a poda verde em videiras ‘Cabernet Sauvignon’, nas condições de cultivo e safra avaliadas, não influenciou a qualidade da uva e do mosto.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Ph.D., Bolsista do CNPq, Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. E-mail: amarante@cav.udesc.br

3 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Doutorando em Fisiologia Vegetal – UFV/Viçosa - MG.

5 Pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves, RS.

 

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ANÁLISE DO RENDIMENTO DO MILHO EM DOIS SOLOS (Cambissolo e Nitossolo) DO PLANALTO CATARINENSE EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA, COM O MODELO CERES-MAIZE 1

 

Célio Orli Cardoso2, André Mateus Prando3

 

Palavras-chave: modelo de simulação, milho, Ceres-maize

 

O milho é uma das principais culturas anuais cultivadas na região Serrana Catarinense visando a produção de grãos e normalmente está exposto a riscos maiores de perdas, decorrente das condições edafoclimáticas. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da época de semeadura no rendimento do milho em dois solos com características físico-hidricas distintas (Cambissolo húmico álico textura argilosa e Nitossolo álico textura argilosa) que predominam na região do Planalto Serrano Catarinense, mediante simulações de longo período com o modelo CERES-maize. Os tratamentos consistiram de simulações de longo período em distintas épocas de semeadura, sob dois cenários distintos: sem limitação hídrica (produção potencial) e com limitação hídrica, considerando-se uma cultivar de ciclo precoce, durante 25 anos (1981-2005), cultivada ao longo do ano em dois solos da região. Até o momento foram realizadas as simulações para o Cambissolo húmico álico e Nitossolo álico, as quais permitiram concluir que os rendimentos decresceram quando os ciclos se confrontaram com temperaturas baixas e menor disponibilidade hídrica e de radiação solar. Os maiores rendimentos ocorreram na semeadura do terceiro decêndio de setembro em ambos os solos, apresentando níveis maiores para o cambissolo.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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DESEMPENHO PRODUTIVO DO MILHO EM SOLOS DO PLANALTO CATARINENSE (Cambissolo e Nitossolo) EM DIFERENTES ÉPOCAS DE SEMEADURA SOB CONDIÇÕES DE EL NIÑO E LA NIÑA, COM O MODELO     CERES-MAIZE.1

 

Célio Orli Cardoso2, Daiana Schmidt 3

 

Palavras-chave: simulação, modelo, agrometeorologia

 

Os riscos de falhas no estabelecimento, efeitos na duração do ciclo e no rendimento potencial do milho em diferentes épocas de semeadura e sob a influencia dos fenomenos de El Niño e La Niña podem ser simulados usando-se o modelo CERES-Maize, visando orientar os produtores na tomada de decisão nesta modalidade de cultivo, para minimizar os impactos decorrente de adversidades climáticas associadas à oscilação sul que assolam a região. Os tratamentos consistiram de simulações de longo período, em distintas épocas de semeadura, em solos (Cambissolo húmico álico textura argilosa e Nitossolo álico textura argilosa) predominantes na região de Lages-SC (Planalto Catarinense), com uma cultivar de ciclo precoce, sob condições decorrentes da oscilação Sul (cenário de El Niño e cenário de La Niña). As simulações foram feitas com o modelo CERES-Maize que simula os efeitos das características genéticas, meteorológicas e físico-hídricas dos solos no desenvolvimento e produtividade do milho, sendo apto para a obtenção de informações úteis ao delineamento de estratégias adequadas para o acompanhamento do milho sob condições diversas, mediante simulações de longo período. O objetivo deste projeto é realizar um estudo de caso (aplicação do modelo), determinando a época de semeadura mais favorável para o milho sob condições de El Niño e La Niña no Planalto Catarinense em solos distintos. Estas informações poderão nortear estratégias preventivas para minimizar os prejuizos decorrentes de adversidades climáticas ressurgentes com os eventos extremos da oscilação sul (El Niño e La Niña) que atualmente são previstos com certa antecedência. Sob condições de La Niña  as melhores épocas de semeadura ocorreram no mês de setembro em ambos os solos analisados e sob condições de El Niño também os melhores rendimentos foram obtidos nas semeaduras do mês de setembro, porém com niveis potenciais menores do que sob condições de La Niña..

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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038

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ANÁLISE DA ADEQUABILIDADE DE ALGUNS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL EM DIFERENTES INTERVALOS DE CÁLCULO EM CONDIÇÕES DE CLIMA TEMPERADO.1

 

Célio Orli Cardoso2, Eduardo da Silva Daniel3

 

Palavras-chave: evapotranspiração, evapotranspiração potencial, agrometeorologia.

 

Este trabalho teve como objetivo testar alguns métodos de estimativa da evapotranspiração nas condições de clima temperado do planalto serrano catarinense. Usou-se como padrão ou testemunha o tanque USWB (Classe A) e a evapotranspiração de um evapotranspirômetro de drenagem, selecionando-se as fórmulas de Thornthwaite, Papadakis, Tanner, Blaney-Criddle, Ivanov, Makkink, Hargreaves, Priestle-taylor, Jensen-haise e Penman. Os dados usados foram variáveis meteorológicas obtidas na estação Agrometeorológica do Centro de Ciências Agro-veterinárias e da EPAGRI em Lages, SC e medidas da evaporação do Tanque e de um lisímetro de drenagem (Evapotranspirômetro). As análises quantificaram a performance das fórmulas, mediante critérios estatísticos de concordância e paralelismo em relação às duas testemunhas, permitindo um julgamento impessoal, de tal forma que se possa optar por alguma fórmula com relativa confiança. As informações básicas foram digitadas em arquivos padrões e as fórmulas foram codificadas em linguagem de computador para gerar os dados para as análises estatísticas que também foram processadas em computador. Para o intervalo de calculo diário, a equação de Hargreaves foi a que apresentou a melhor performance mediante as testemunhas, seguidas das equações de Penman e Makking. Os coeficientes de correlação entre as equações e as medidas de evapotranspiração potencial (ETP) do evapotranspirômetro foram relativamente baixos (menor que 0,5).

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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039

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ESTUDO ANATOMOPATOLÓGICO EM TECIDOS CONDENADOS PELO SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL (SIF) POR SUSPEITA DE TUBERCULOSE.1

 

Celso Pilati2, Aline Félix Schneider3, Karin Spiess4, Ricardo Evandro Mendes5

 

Palavras-chave : tuberculose, inspeção, bovinos, SIF, Mycobacterium bovis.

 

Objetivou-se identificar as lesões microscópicas encontradas em amostras de linfonodos condenados por tuberculose pelo SIF, assim como, determinar outras causas que podem estar levando a condenação por tuberculose. Nessas mesmas amostras está se tentando identificar a presença ou não de Mycobacterium na lesão. Neste período foram coletadas 51 amostras condenados pelo SIF por apresentar tuberculose. Estes linfonodos foram fixados em formalina 10%, recortados, processados rotineiramente e emblocados. Nestes blocos foram realizados cortes de cinco µm de espessura e corados com hematoxilina-eosina, Picro sirius, Ziehl Nielsen e Tricromo de Mallory. Na avaliação realizada no H.E. observou-se 45 granulomas tuberculóides, três granulomas actino-micóides e um apresentou cristais com leve reação inflamatória e dois com hiperplasia linfóide. As colorações especiais estão sendo avaliadas no momento, não apresentando resultados. Baseados nos resultados obtidos até o momento podemos concluir que o índice de acerto de condenação de lesões de linfonodos por tuberculose é elevado, mas este índice pode ser melhorado através de treinamento dos agentes envolvidos na linha de inspeção.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmico do curso de Doutorado da Universidade de Leon da Espanha.

 

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ESTUDO DA CAUSA MORTIS DAS SERPENTES MANTIDAS EM CATIVEIRO PELA FUNDAÇÃO COBRA VIVA – INDAIAL – SC.1

 

Celso Pilati2, Giovani Trevisan 3, Karin Spiess4, Edgar Cardoso5

 

Palavras-chave: serpentes, doenças, criatório de serpentes    

 

O objetivo deste trabalho foi diagnosticar a causa mortis das Serpentes criadas em Cativeiro na Fundação “Cobra Viva” de Indaial – SC. As Serpentes que morriam no criatório eram necropsiadas e amostra dos tecidos eram colhidas e fixadas em formalina 10%, recortados, processados rotineiramente e emblocados. Nestes blocos foram realizados cortes de 5 µm de espessura e corados com hematoxilina-eosina, e em um animal foi realizado coloração de Giemsa. No período foram necropsiadas 49 serpentes. Destas 20 pertenciam ao gênero Micrurus coralinus, três ao gênero Sibynomorphus neuwiedi, dez ao gênero Xenodon neuwiedi, uma ao gênero Oxyrhopus clathratus, oito ao gênero Bothrops jararaca, quarto Bothrops jaracussu, uma ao gênero Spitotes pulatus, uma do gênero Dipsas indica, uma ao gênero Chiromius laervicollis. Na avaliação histológica nos cortes corados por hematoxilina e eosina obteve-se os seguintes resultados: Verminose: sete; infecção bacteriana: três; desnutrição: três; insuficiência renal: uma; sem alterações: oito; material autolisado: nove; nas dezoito amostras restantes observou-se algum tipo de lesão, mas estas não foram suficientes para concluir um diagnóstico, podendo ser mais de uma causa. A coloração de Giemsa resultou positivo para protozoárias intracelulares no epitélio intestinal. Após estes resultados parciais com predomínio de verminose como causa morte introduziu-se como rotina padrão a aplicação de vermífugo, principalmente em animais recém chegados a Fundação, observando-se assim uma redução nas mortalidades.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Medico Veterinário Responsável pelo Projeto “Cobra Viva”.

 

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DIVERSIDADE GENÉTICA DOS ACESSOS ASSOCIADA À QUALIDADE TECNOLÓGICA E NUTRIENTES NOS GRÃOS1

 

Cileide M. M. Coelho2, Janaina Veronezi Alberton3, Denis Piazzoli4, Tamara Pereira5

 

Palavras-chave: tempo de cocção, fitato, feijão, variabilidade genética, hidratação

 

O feijão é uma das principais fontes nutricionais na alimentação humana, mas é um alimento que demanda tempo para o seu preparo. Assim, o objetivo foi identificar genótipos com baixo tempo de cocção associados à alta qualidade nutricional (minerais e proteínas). O experimento foi conduzido à campo (safra 2005/2006), com 35 genótipos do Banco Ativo de Germoplasma do CAV-UDESC, em blocos inteiramente ao acaso, com três repetições. Os grãos foram colhidos, secos à 12% de umidade e armazenados em câmara fria. Analisaram-se os teores de fitato, fósforo total, proteína total e solúvel, tempo de hidratação, percentagem de hidratação e tempo de cocção. Com relação ao teor de proteína total, os valores foram em torno de 20% (63, 88, 46, 57) à 30% (111, 115, 93, 74) e proteína solúvel entre 7500µg/µL (10, 43, 52, 88) à 10500µg/µL (41, 33, 110, 113). As variáveis que apresentaram correlações significativas com o tempo de cocção foram apenas os teores de fitato e fósforo total. A correlação entre o teor de fitato e P-total foi positiva (r=0,41), mas de ambos com o tempo de cocção foi negativa de r= -0,34 e       r= -0,31. Esse resultado indicou que genótipos com maior teor de fitato estão correlacionados com os tempos de cocção baixos. Nestas condições experimentais, sugere-se o uso dos teores de fitato como parâmetro para fazer seleção precoce de genótipos para menor tempo de cocção, deste que os teores sejam superiores a 0,7%, visando à incorporação desses nos programas de melhoramento da cultura.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

5 Mestranda em Produção Vegetal – CAV/UDESC.

 

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Influência das características morfológicas dos grãos de feijão (Phaseolus vulgaris L.) na sua capacidade de hidratação e cocção¹

 

Cileide Maria Medeiros Coelho2, Márcio Zílio3, Clovis Arruda de Souza4, David José Miquelluti4, Tamara Pereira5

 

Palavras-chave: feijão, tempo de cocção, hidratação

 

O consumo de feijão no Brasil vem diminuindo ao longo dos anos, devido a mudanças nos hábitos alimentares e a falta de tempo da vida moderna. A capacidade de hidratação dos grãos poderia ser um bom indicativo do tempo de cocção, desde que a maior quantidade de água absorvida estivesse relacionada com um menor tempo de cocção. Devido a estas divergências encontradas, buscou-se entender porque tais relações são contraditórias em diferentes genótipos de feijão e sua relação com os componentes de rendimento da cultura. Utilizou-se 26 genótipos do Banco Ativo de Germoplasma do CAV –UDESC. As avaliações foram: volume e densidade de grãos, massa de 100 grãos, número de grãos por vagem, número de racemos com legume/planta, número de ramos com legume, número de legumes/planta, produtividade, capacidade de hidratação e tempo de cocção. A densidade foi considerada com base no volume de água deslocado por 10 g de grãos. A hidratação foi determinada, de hora em hora, através de 16 g de grãos imersos em 100 mL de água MilliQ em banho-maria com temperatura controlada à 25 °C. Os grãos hidratados foram cozidos (cozedor de Mattson). A distância entre os genótipos foi estimada por meio da distância euclidiana. A partir da matriz de dissimilaridade gerada foi efetuado agrupamento através do método do vizinho mais distante. A massa e o volume dos grãos podem ser utilizados como parâmetros para definir um menor tempo de cocção, desde que os grãos sejam de médios a pequenos. A capacidade de hidratação não teve correlação com o tempo de cocção.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Fitotecnia  – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação cientifica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmica do curso de Mestrado em Produção Vegetal – CAV/UDESC.

 

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  PRODUTIVIDADE DO CAPIM ELEFANTE COM USO DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA.1

                                                                                                                                       

  Clóvis Eliseu Gewehr2, Fabiano Cesar Sá3, André Fischer Sbrissia4, Sabine Rippel Stalhoffer5, Tatiana Petry5, Geraldo Broering Alves5, Marcelo Aristóteles Schmitz5, Christian da Fonseca5, Leandro Marmitt5, Gisele Salete Ritter5

 

Palavras-chave: cama de aviário, adubo orgânico, forrageira, fertilizante, frangos de corte

 

Com o objetivo de utilizar o capim elefante como matéria-prima para cama de aviários de frangos de corte, este trabalho, realizado no Centro de Ciências Agroveterinárias avaliou a produtividade do capim elefante var. cameron submetido a diferentes doses de adubação orgânica. O adubo utilizado foi cama de aviário de frangos de corte e as quantidades calculadas de forma a fornecer o equivalente a 0, 100, 200, 300, 400kg de N/hectare. Dessa forma, o experimento apresentou cinco tratamentos e sete repetições segundo um delineamento inteiramente casualizado, sendo que cada parcela (canteiro) apresentou uma área 9m2 com separação de 0,75m entre os canteiros. A cama havia sido utilizada por 10 lotes de frangos consecutivos e análise laboratorial determinou um índice de 2,51% de N. O capim foi plantado em covas com distância de 0,5m entre linhas. No plantio, em 23/09/2006, foi adicionado em cada parcela 50 kg/ha de P2O5 na forma de supertriplo e 50kg/ha de N no início do perfilhamento. Em 03/02/2007 fez-se um corte em todas as parcelas a uma altura de 0,75m sendo adicionado a quantidade de N correspondente a cada tratamento. Em 15/04/ 2007 foi realizado o primeiro corte do capim a uma altura de 0,80cm para determinar a quantidade de matéria seca/hectare (kg). As médias determinaram uma regressão cúbica para o peso das parcelas das diferentes doses. Especula-se que os resultados obtidos com apenas um corte não possibilita se obter uma conclusão definitiva para esta cultura. Este projeto se estenderá por mais um ano repetindo-se a metodologia.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor do Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

5 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

                                                  

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DESEMPENHO DE POEDEIRAS SEMI-PESADAS SUBMETIDAS A DIETAS COM DIFERENTES GRANULOMETRIAS DO MILHO ¹

 

Clóvis Eliseu Gewehr², Tiago Omar Diesel3, João Paulo Benedet4, Tatiana Petri4, Geraldo Broering Alves4, Sabine Rippel Stahlhofer4, Gisele Salete Ritter 4

 

Palavras-chave: poedeiras, ovos, granulometria, rações

 

Este trabalho tem o objetivo de avaliar o desempenho zootécnico e qualidade de ovos de poedeiras semi-pesadas alimentadas com dietas balanceadas contendo diferentes granulometrias do milho. Será utilizado o milho inteiro, milho com granulometria mediana (moído em peneira de 4 mm) e milho com granulometria fina (moído em peneira de 2 mm) nas rações que irão ser fornecidas para 390 aves a partir da 17ª semana de idade, as quais serão distribuídas aleatoriamente em 30 parcelas. Durante 5 períodos de 28 dias serão avaliados o consumo de ração (g/ave/dia), a produção de ovos (%ovos/ave/dia), peso das aves (kg), peso dos ovos (g), conversão alimentar (g/g e g/dz), gravidade específica dos ovos (g/m3) e espessura de casca (mm). Nos últimos 2 dias de cada período experimental todos os ovos íntegros serão pesados e suas características avaliadas. As granulometrias do milho dos diferentes tratamentos serão avaliadas pelo método de determinação do diâmetro geométrico médio das partículas (DGM) proposto por Zanotto, et al (1996), sendo calculado pela equação de Handerson e Perry (1955), adaptada para expressar o resultado em µm. Devido ao atraso na licitação para aquisição dos insumos o experimento encontra-se na fase experimental não havendo dados coletados até o momento. Este projeto foi prorrogado por mais 1 ano. 

 

1 Projeto de Pesquisa com recursos do PAP/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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EFEITO DE FATORES CLIMÁTICOS SOBRE A QUALIDADE E OCORRÊNCIA DE DEGENERESCÊNCIA DA POLPA NA MAÇÃ "FUJI" ARMAZENADA EM ATMOSFERA CONTROLADA1

 

Cristiano André Steffens2, João Paulo Generoso Silveira3, Cassandro Vidal Talamini do Amarante4, Ricardo Chechi5 , Bruno Pansera Espindola5

 

Palavras-chave: condições climáticas, degenerescência da polpa

 

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito das condições climáticas sobre a degenerescência da polpa e a sensibilidade da maçã cultivar Fuji ao CO2, bem como a relação dos atributos de maturação com a incidência e severidade de degenerescência da polpa. Os frutos utilizados foram colhidos em pomares comerciais localizados nos municípios de Vacaria, Lages e São Joaquim. Após a colheita os frutos foram submetidos as análises de diâmetro, densidade, firmeza de polpa, cor da epiderme, força para ruptura da epiderme, textura da polpa, sólidos solúveis totais, acidez titulável, índice iodo-amido, incidência de pingo de mel e incidência e severidade de degenerescência da polpa. Para avaliar a sensibilidade dos frutos ao CO2, os mesmos foram mantidos por três, seis e nove dias em uma atmosfera contendo 9kPa de CO2 a temperatura ambiente. Os frutos de São Joaquim apresentaram maior  e os de Lages menor ocorrência e severidade de degenerescência da polpa. A ocorrência e a severidade da degenerescência da polpa apresentaram correlação positiva com a incidência de pingo de mel e negativa com o índice de iodo-amido e com o teor de sólido solúveis totais. Não houve ocorrência correlação significativa com os demais atributos de maturação. De acordo com os resultados, conclui-se que a maçã ‘Fuji’ produzida em locais mais frios possui maio maior sensibilidade de CO2 e que a ocorrência e severidade de CO2 degenerescência da polpa possui relação com a incidência de pingo de mel e com o índice de iodo-amido e teor de sólidos solúveis totais.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages, SC. E-mail: steffens@cav.udesc.br

3 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsistas de Iniciação Científica  do PROBIC/UDESC.

4 Orientador, Pesquisador do CNPq, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages, SC. E-mail: amarante@cav.udesc.br

5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DE Euterpe edulis MARTIUS EM ATMOSFERA MODIFICADA ATIVA1

 

Cristiano André Steffens2, Maitê dos Santos Ribeiro3, Tiago Georg Pikart5, Cassandro Vidal Talamini do Amarante4, Luciana Magda de Oliveira4

 

Palavras-chave: Euterpe edulis, semente recalcitrante, armazenamento, atmosfera modificada ativa. 

 

Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes atmosferas ativas no armazenamento de sementes de Euterpe edulis Martius sobre a germinação, vigor e crescimento de parte aérea e raiz. Os tratamentos avaliados foram: T1 - controle (sem embalagem), T2 – polietileno de baixa densidade (PEBD), T3 - PEBD + adsorvedor de CO2, T4 - PEBD + Nitrogênio, T5 - PEBD + adsorvedor de CO2 + Nitrogênio. As sementes foram armazenadas por cinco meses na temperatura de 10ºC. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, vigor (teste de envelhecimento, índice de velocidade de emergência e primeira contagem), eletrocondutividade, teor de umidade e comprimento de parte aérea e raiz. Observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos de atmosfera modificada ativa com relação à germinação. No entanto, a germinação nestes tratamentos foi maior do que no tratamento controle. Na avaliação de vigor e comprimento de parte aérea e raiz o T5 teve resultado superior aos demais. O T1 apresentou maiores valores de condutividade elétrica, sendo que os demais tratamentos não apresentaram diferença significativa entre si. O teor de umidade foi maior nos tratamentos T2 (41,9%), T4 (41,6%) e T5 (40,8%). Conclui-se que o tratamento PEBD + adsorvedor de CO2 + Nitrogênio possibilitou a melhor atmosfera modificada ativa para o armazenamento de sementes de Euterpe edulis Martius, pois manteve a viabilidade e o vigor das sementes, bem como propiciou maior crescimento da parte aérea e raiz.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor Dr. do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.

4 Professores do CAV/UDESC.

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, , bolsista de iniciação científica da Fapesc/PMUC.

 

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MATURAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE AMEIXAS TRATADAS EM PRÉ-COLHEITA COM AMINOETOXIVINILGLICINA E ÁCIDO GIBERÉLICO1

 

Cristiano André Steffens2, Ricardo Chechi3, Cassandro Vidal Talamini do Amarante4, Bruno Pansera Espíndola5, João Paulo Generoso Silveira5, Alexandre Sasso5

 

Palavras-chave: maturação,  aminoetoxivinilglicina,  ácido giberélico, armazenamento.

 

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de aminoetoxivinilglicina e ácido giberélico sobre a maturação e a qualidade de ameixas ‘Letícia’ armazenada sob refrigeração. Os tratamentos avaliados consistiram na combinação da aplicação pré-colheita de diferentes doses de aminoetoxivinilglicina (0, 90, 120mgL-1) e de ácido giberélico (0 e 100mgL-1). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com três repetições. O momento de aplicação do ácido giberélico e da aminoetoxivinilglicina foram 14 e 7 dias antes da primeira colheita, respectivamente. Para a análise de maturação foram realizadas colheitas em três épocas, sendo 11/01/2007, 17/01/2007 e 25/01/2007. Para a análise da qualidade dos frutos após o armazenamento, foram armazenados uma amostra de frutos da terceira colheita durante 22 dias a 0,5ºC mais cinco dias de exposição a temperatura ambiente. Os frutos tratados com os reguladores de crescimento tiveram o avanço na maturação retardado, pois reduziu a perda de firmeza de polpa e amarelecimento dos frutos.  Os frutos tratados com os reguladores de crescimento avaliados apresentaram melhor qualidade após o armazenamento, pois mantiveram mair firmeza de polpa e maior resitência à compressão, sendo que o tratamento com 120mgL-1 de aminoetoxivinilglicina também proporcionou menor ocorrência de podridões. Conclui-se que a aplicação pré-colheita de aminoetoxivinilglicina e de ácido giberélico permite um atraso na maturação dos frutos e uma melhor manutenção da qualidade de frutos armazenados sob refrigeração.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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RELAÇÃO ENTRE A UNIFORMIDADE NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO E A TOLERÂNCIA AO INCREMENTO NA POPULAÇÃO DE PLANTAS DE CULTIVARES DE MILHO – 2006/7

 

Luís Sangoi1, Jefferson Vieira2, Claitson G. Zanin3, Amauri Schmitt3, Alexandre Saldanha4 , Anderson J. Pletsch4, Ciro F. Fiorentin4, Maxciel Gatelli4, Dario A. O. Neto4, Franchielli Motter4

 

Palavras-chave: Zea mays, densidade, crescimento, uniformidade

 

A maior uniformidade morfológica e fenológica são características que podem contribuir para aumentar a tolerância do milho ao adensamento. Este trabalho foi conduzido objetivando quantificar o impacto da densidade de semeadura sobre o rendimento de grãos por planta e o coeficiente de variação de características morfológicas e fenológicas de cultivares de milho com bases genéticas contrastantes. O ensaio foi conduzido em Lages, no ano agrícola de 2006/2007. Testaram-se três cultivares de milho: Fortuna (VPA), Ag 303 (HD) e P30F53 (HS), em populações de 25.000, 50.000, 75.000, 100.000 e 125.000 plantas ha-1. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em parcelas sub-divididas, com as cultivares locadas na parcela principal e as densidades nas sub-parcelas. O ensaio foi implantado em 21/10/2006. Acompanhou-se o desenvolvimento de 10 plantas por subparcela, nas quais determinou-se o coeficiente de variação (C.V.) para área foliar, estádio fenológico e estatura, em 10 avaliações efetuadas nos estádios V4, V8, V12, V16, R1 (espigamento) e aos 14, 28, 42, 56 e 70 dias após o espigamento. Nas mesmas plantas determinou-se o rendimento de grãos. As plantas do HS apresentaram  menores coeficientes de variação para área foliar no espigamento (R1), no início (14 dias após R1) e  no final do período de  enchimento de grãos  grãos (70 dias após R1) do que as do HD e da VPA . As menores variabilidades morfológica e fenológica contribuíram para reduzir a competição intra-específica e para propiciar maior produção de grãos por planta do HS em relação ao HD e a VPA.

 

1 Eng. Agr., Ph.D., Prof. do Departamento de Fitotecnia da Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da UDESC. Av. Luiz de Camões, 2090, C.P. 281, Lages, SC, CEP: 88.520-000.

2 Estudante do Curso de Graduação em Agronomia do CAV/ UDESC, Bolsista de Iniciação Cientifica do PIBIC/CNPq.

3 Engenheiro Agrônomo -  Acadêmico do Curso de Mestrado em Produção Vegetal do CAV/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Agronomia do CAV/UDESC.

 

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VARIÁVEIS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS E PADRÕES DE DESFOLHAÇÃO EM PASTAGEM DE AZEVÉM (Lolium multiflorum Lam.) SUBMETIDA  A DUAS OFERTAS DE FORRAGEM1

 

Henrique Ribeiro Filho2, Seteben Crestani3, Elena Setelich Baade4

 

Palavras-chave: azevém, oferta de forragem, afilhos marcados, morfogênese

 

O trabalho foi conduzido no Setor de Bovinocultura de Leite na UDESC/Lages-SC com o objetivo de avaliar o efeito da oferta de forragem sobre as variáveis morfogênicas e estruturais e os padrões de desfolhação numa pastagem de azevém anual, durante o período de agosto-novembro de 2006. As ofertas de forragem utilizadas foram 20 e 30 kg MS/vaca/dia em pastejo rotativo com cinco dias de ocupação. As avaliações foram realizadas ao início, médio e fim dos três períodos de ocupação dos piquetes, sobre 50 perfilhos marcados localizados ao longo de cinco transectas. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com cinco repetições. Em média para os três períodos considerados a oferta de forragem não afetou o número de folhas verdes/perfilho (4,0), nem as taxas diárias de crescimento e senescência foliar (0,8 e 1,2 cm/perfilho). A baixa oferta de forragem determinou um aumento significativo da intensidade e freqüência de desfolhação dos perfilhos individuais . Com alta e baixa oferta de forragem foi removida 70,7 e 87,8% da área foliar inicial dos perfilhos, 81,3 e 98,0% dos perfilhos foram pastejados, e 40,9 e 56,2% foram pastejados pelo menos duas vezes durante o período de ocupação, respectivamente. Vacas em baixa oferta de forragem removeram mais de 50% da altura inicial dos perfilhos ao longo de cada ciclo de pastejo e uma proporção elevada das bainhas (58%), o que poderia impor sérias restrições ao consumo. Todas as variáveis analisadas foram afetadas pelo período de avaliação.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professora CAV/UDESC.

 

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050

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CONSUMO DE FORRAGEM E PRODUÇÃO DE LEITE EM VACAS PASTEJANDO AZEVÉM ANUAL COM ALTA E BAIXA OFERTA DE FORRAGEM: SUPLEMENTAÇÃO COM PROTEÍNA DE BAIXA DEGRADABILIDADE RUMINAL.1

 

Henrique M.N. Ribeiro Filho2, Carlos Dionei Giacomet3, Kamila Maciel Dias4, Carolina Leite Mantovani5  Elena Apezteguia Setelich6, André Thaler Neto6

 

Palavras-chave: farelo de glúten de milho, Lolium multiflorum, pastejo, produção de leite

 

O efeito da suplementação com proteína não degradável para vacas leiteiras ingerindo forragens com elevado teor de proteína é pouco conhecido. O objetivo deste trabalho foi verificar se a suplementação com farelo de glúten de milho pode influenciar o consumo de forragem e o desempenho de vacas leiteiras pastejando azevém (Lolium multiflorum). Os tratamentos foram zero e 4,0 kg/vaca/dia de uma mistura 60:40 de grão de milho+glúten de milho e duas ofertas de forragem (20 e 30 kg MS/vaca/dia). O delineamento experimental foi de dupla reversão utilizando-se 12 vacas divididas em quatro lotes. A biomassa e a altura do dossel antes da entrada dos animais foram superiores nos piquetes destinados à maior oferta, possivelmente em função da maior compactação do solo nos piquetes de baixa oferta. A composição morfológica e os teores de proteína bruta (20,1%) e de fibra insolúvel em detergente neutro (50,5%) foram semelhantes em todos os tratamentos. O consumo de MS da forragem (9,1 vs. 10,9 kg/dia) aumentou 1,8 kg nas vacas suplementadas. A produção de leite (19,4 vs. 22,5 kg/dia) aumentou 0,8 kg/kg de suplemento, mas não diferiu em função da oferta, provavelmente devido ao elevado desvio padrão residual e à existência de uma forte interação vaca × período. A suplementação com um concentrado contendo farelo de glúten de milho aumenta o consumo de forragem e a produção de leite em vacas pastejando azevém, independentemente da oferta.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da Fapesc/PMUC.

5 Acadêmica do  Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

6 Professores CAV/UDESC.

 

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051

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EROSÃO HÍDRICA EM CAMBISSOLO HÚMICO ALUMÍNICO SUBMETIDO A ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE CULTURAS EM DIFERENTES PREPAROS DO SOLO SOB CHUVA NATURAL.1

 

Ildegardis Bertol2, Eduardo Zavaschi3, Evandro Luiz Fabian4, Ezequiel Bosetti4, Rafael Pegoraro4

 

Palavras-chave : perdas de solo, perdas de água, preparo do solo

 

O trabalho foi desenvolvido em Lages, entre abril de 2006 e maio de 2007, com o objetivo de quantificar a erosão hídrica em um Cambissolo Húmico alumínico léptico sob chuva natural. Fizeram-se coletas de amostras de enxurrada em tanques coletores e, posteriormente, as mesmas foram processadas e as perdas de solo e água por erosão foram quantificadas. Os tanques estavam conectados às parcelas experimentais com 77 m2 cada uma, nas quais foram instalados os tratamentos de preparo do solo, semeadura direta (SD), cultivo mínimo (CM), preparo convencional (PC) e solo sem cultivo (SC), todos submetidos à rotação de culturas, em que a semeadura direta apresentava quatro repetições e, os demais tratamentos, duas repetições. A SD reduziu as perdas de solo em 60% em relação ao CM e em 83% em relação ao PC, na média do período de estudo. Comparando com o SC, a referida redução foi de 99 %. As perdas de água seguiram a mesma tendência das perdas de solo, mas menos influenciadas do que estas pelo manejo do solo. Com base nesses dados, pode-se concluir que a erosão hídrica do solo diminui nos preparos conservacionistas, em especial na semeadura direta, em relação aos preparos convencionais. Ainda, conclui-se, que, na semeadura direta ocorre alguma erosão, contrariando expectativas de agricultores de que neste sistema de manejo do solo a erosão hídrica torna-se nula.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do departamento de Solos, Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Acadêmicos participantes do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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052

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RELAÇÕES DO MANEJO E CULTIVO COM AS PROPRIEDADES DO SOLO E PRODUTIVIDADE DAS CULTURAS DE MILHO, FEIJÃO E SOJA.1

 

Ildegardis Bertol2, Evandro Luiz Fabian3, Rafael Pegoraro4, Eduardo Zavaschi4, Ezequiel Bosetti4

 

Palavras-chave: preparo conservacionista, semeadura direta, densidade do solo, porosidade do solo

 

O trabalho foi desenvolvido em Lages, em um Cambissolo Húmico alumínico léptico, entre 2006 e 2007, para quantificar os atributos físicos do solo nos tratamentos, preparo convencional e semeadura direta. Em abril de 2007, avaliou-se a densidade do solo e o volume de macroporos em diferentes profundidades. Também foi avaliada a taxa de infiltração da água no solo. As propriedades físicas estudadas foram influenciadas pelo manejo do solo. Na camada de 0-5 cm, a densidade global do solo foi maior na semeadura direta do que no preparo convencional, enquanto na camada de 5-15 cm a densidade foi maior no preparo convencional. O volume de macroporos foi duas vezes maior na semeadura direta do que no preparo convencional, na camada de 0-5 cm, tornando-se maior no preparo convencional na camada de 5-20 cm. A taxa de infiltração inicial de água no solo foi maior no preparo convencional do que na semeadura direta. Com base nos resultados, é recomendável efetuar alguma intervenção mecânica e/ou vegetativa na semeadura direta, com o fim melhorar a qualidade física da estrutura do solo, reduzido assim a densidade global e a resistência mecânica do solo e aumentando o volume de macroporos, com o objetivo de facilitar o crescimento das raízes e melhorar a infiltração de água no solo.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos, Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Acadêmicos participantes do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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RELAÇÕES DO PREPARO E CULTIVO DO SOLO COM AS PERDAS DE NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA SOB CHUVA NATURAL 1

 

Ildegardis Bertol2, Rafael Pegoraro3, Evandro Luiz Fabian4, Ezequiel Bosetti4, Eduardo Zavaschi 4

 

Palavras-chave: erosão hídrica, sedimentos, semeadura direta

 

Em um trabalho realizado em Lages, SC, objetivou-se quantificar as perdas de fósforo, potássio e carbono orgânico na enxurrada da erosão hídrica de um Cambissolo húmico alumínico léptico, submetido à rotação culturas, sob diferentes formas de aplicação de corretivos no solo manejado sob semeadura direta comparada ao solo sem cultivo, em condições de chuva natural, no período de agosto de 2006 à julho de 2007. O fósforo e o potássio foram quantificados na água da enxurrada e, nos sedimentos, quantificou-se fósforo, potássio e carbono orgânico, em eventos de chuvas individuais, durante cinco anos, compreendendo dez períodos de cultivo. A semeadura direta foi eficaz no controle das perdas de solo e água, em relação ao solo sem cultivo. No entanto, os teores de P e K na água da enxurrada, bem como destes elementos e do carbono nos sedimentos foram maiores no solo cultivado sob semeadura direta do que no solo sem cultivo. As diferentes quantidades e formas de aplicação de corretivos no solo influenciaram os teores desses elementos na enxurrada, tendo sido, em geral, maiores quando os corretivos foram aplicados na superfície do solo. Os teores de fósforo e potássio foram cerca de 100 vezes menores na água da enxurrada do que nos sedimentos da mesma, com variações entre os tratamentos.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do departamento de Solos, Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Acadêmicos participantes do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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AVALIAÇÃO DE SUCEDÂNEOS DO LEITE PARA TERNEIROS LEITEIROS1

 

Ivan Pedro de Oliveira Gomes 2, Lincoln Alves Medeiros3, André Thaler Neto 4

 

Palavras-chave: desaleitamento, ganho de peso, sucedâneos, terneiros

 

O experimento teve por objetivo comparar dois sucedâneos do leite comerciais com o leite “in natura” na alimentação de terneiros da raça Holandesa. Foram utilizados quinze animais distribuídos em três tratamentos: T1 – Leite in natura ; T2 – Sucedâneo I (17,5% EE) e T3 – Sucedâneo II (12% EE). O leite ou o sucedâneo foram fornecidos na base de 4 kg/dia distribuídos duas vezes ao dia para cada animal em mamadeiras . O sucedâneo foi preparado na diluição de 0,5 kg em 4 Litros de água(1:8), sendo iniciado o seu fornecimento aos terneiros a partir de duas semanas de idade. Os animais permaneceram no experimento por doze semanas, sendo seis semanas de aleitamento e seis semanas de pós-aleitamento. Os animais foram alimentados com ração concentrada com 22% de PB contendo milho, farelo de soja, casca de soja, soro de em pó e núcleo mineral . Além do leite/sucedâneo, na fase de aleitamento foram fornecidos ração concentrada  e água à vontade. Após o desaleitamento, os animais receberam ração concentrada, feno de alfafa e água a vontade até doze semanas de idade. Os bezerros foram pesados e tiveram a altura da cernelha mensuradas semanalmente. Os animais apresentaram média de peso inicial de 47,2; 48,1 e 46,7 kg, respectivamente para os tratamentos T1, T2 e T3. No desaleitamento (42 dias), os bezerros obtiveram média de pesagem 62,4; 62,4 e 56,3 kg, e final do experimento (84 dias) 97,3; 96,7 e 96,7 kg, respectivamente. Os ganhos médios diários no período de aleitamento foram de 0,43; 0,41 e 0,31 kg, e no período pós-aleitamento 0,83; 0,82 e 0,99 kg, respectivamente para os tratamentos T1, T2 e T3. Considerando o período total do experimento (84 dias), os ganhos médios diários foram 0,66; 0,63 e 0,69 kg. O consumo médio diário de ração concentrada foi de 1,25; 1,25 e 1,32 kg, enquanto a conversão alimentar foi de , respectivamente,  2,66; 2,69 e 2,60. Os resultados parciais obtidos mostram uma tendência de menor desempenho no período de aleitamento para o Sucedâneo II (T3), havendo uma recuperação do peso vivo ao final do período experimental (84 dias) em função do maior ganho obtido no período pós-aleitamento.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC, financiado parcialmente pela Nutron Alimentos S.A.

2 Orientador, Professor do Departamento Zootecnia – CAV/UDESC, Lages- SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC – tif.lincoln@bol.com.br.

4 Professor do Departamento de Zootecnia - CAV/UDESC.

 

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ASPECTOS EDÁFICOS NA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA LEITEIRA NO PLANALTO CATARINENSE1

 

Jackson Adriano Albuquerque2, Patricia Pértile3, João Carlos Medeiros4, Fhelipe Batistella5, Josué Grah5, Ricardo Pereira5

 

Palavras-chave: compactação, pisoteio animal, densidade do solo

 

A prática do plantio direto em áreas de integração lavoura-pecuária, quando mal manejada, pode acelerar o processo de compactação do solo devido ao pisoteio animal. Este trabalho teve por objetivo determinar os efeitos do pisoteio animal sobre os atributos físicos do solo. O estudo foi conduzido no município de Lages-SC, em Cambissolo Húmico, sob sistema de plantio direto com pastejo de azevém (Lolium multiflorum Lam) no inverno. O experimento seguiu o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas. Os cinco tratamentos consistiram no manejo de bovinos de leite sob pastagem de azevém em duas ofertas de forragem, 25 e 40 kg MS/vaca dia, a saber: sem pastejo, alta oferta diferido em 30 dias, baixa oferta diferido em 30 dias, alta oferta sem diferimento e baixa oferta sem diferimento. A amostragem de solo foi feita nas profundidades de 0-5, 5-10 e 10-15 cm, nas quais se determinou a umidade do solo no momento da coleta, a estabilidade de agregados, a densidade do solo e de partículas, macro e a microporosidade, a porosidade total, a resistência à penetração, a condutividade hidráulica, o grau de floculação, o teor de matéria orgânica e a textura. A modificação física do solo, resultante do pisoteio animal durante o inverno, foi observada na camada de 0-5 cm, com diminuição da resistência à penetração em profundidade (de 3,94 a 3,24 Kg cm-2). A resistência à penetração também aumentou nas áreas pastejadas em relação à não pastejada, o que indica influência da carga animal na compactação do solo. A macroporosidade, não variou entre profundidades e tratamentos, estando abaixo do nível crítico para este tipo de solo (10%).

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

4 Mestrando em Ciência do Solo. CAV. UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ALCALINOS DA INDÚSTRIA DE CELULOSE PARA MELHORIAS DE PARÂMETROS DO SOLO EM ÁREA DE PINUS.1

 

Jackson Adriano Albuquerque2, Fhelipe Batistella3, Adalcio Alberton4, Cintia Urbano Neves4; Álvaro Luiz Mafra5

 

Palavras-chave: resíduos industriais, atributos físicos e químicos, doses de corretivo

 

Este trabalho objetivou avaliar características físicas e químicas de um Cambissolo Húmico textura franco-argilosa submetido a doses crescentes de resíduo alcalino de celulose e de calcário, com o intuito de avaliar a potencialidade de utilização do resíduo alcalino como corretivo de baixo custo em solos ácidos. O experimento foi conduzido em área recém transplantada com Pinus, no município de BocainaSC. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de Testemunha, sem corretivo, Calcário 0,5 e 1,0 SMP, e Dregs 0,25, 0,5, 1.0 SMP para elevar o pH a 5,5. Realizou-se três coletas de amostras de solo, primeira aos 138 dias, segunda após 15 meses e aos 24 meses foi reaplicado os corretivos e fez-se a terceira coleta, nas camadas de: 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm para análises químicas e; de 0-5 e 5-10 cm para avaliações físicas. Os atributos químicos do solo foram influenciados tanto pelas doses de resíduo quanto pelas camadas e as principais alterações foram observadas na camada de 0 a 5 cm. A adição de Dregs elevou o pH, os teores de Na, Ca e P. Entretanto o aumento do Na trocável indica possível restrição ao uso deste resíduo, principalmente em solos que apresentam elevada acidez e estrutura frágil. Atributos físicos do solo não apresentaram diferenças significativas. Teores de sódio, magnésio, potássio e pH reduziram e alumínio aumentou em relação à 1ª coleta efetuada, não havendo alterações em fósforo e cálcio.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Solos, Curso de Agronomia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. Bolsista do CNPq.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor CAV/UDESC.

 

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EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ALCALINOS DA INDUSTRIA DE CELULOSE SOBRE OS ATRIBUTOS QUIMICOS E FISICOS DE UM CAMBISSOLO HUMICO ALICO1

 

Jackson Adriano Albuquerque2, Jacson  Marcelo Marangoni3; João Carlos Medeiros4, Álvaro  Luiz Mafra5

 

Palavras-chave: Cambissolo Húmico Álico, Dregs, corretivo agrícola

 

A adição de resíduas industriais em áreas agrícolas é uma prática comum. A indústria de papel gera todos os anos uma quantidade muito elevada de resíduos, entre eles um resíduo alcalino utilizado na correção da acidez do solo denominado dregs. Para verificar a viabilidade como corretivo agrícola e os efeitos nas características químicas e físicas de um Cambissolo Húmico Álico, foi conduzido um experimento em área de campo nativo com doses crescentes de calcário e dregs. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e com quatro repetições. Além da testemunha, tratamentos com duas doses de calcário correspondente a 0,5 e 1 SMP e Dregs correspondente a 0,25, 0,5 e 1 SMP para elevar o pH da camada de 0 a 15 cm para 5,5, foram aplicados na superfície do solo. Os parâmetros analisados foram: Grau de floculação, pH em água, teores de sódio, cálcio, magnésio e alumínio trocável e calculado CTC efetiva, soma de bases, saturação por bases, por sódio e por alumínio segundo metodologia descrita por (TEDESCO, 1995). O resíduo alcalino elevou o pH e os teores de Ca e Mg, e reduziu o Al trocável até a profundidade de 5 cm, e elevou o teor de sódio até a profundidade de 15 cm. A restrição ao uso do dregs está baseada na elevação da relação Ca/Mg. Portanto o calcário, em solos com elevada relação Ca/Mg, não pode ser substituído completamente pelo resíduo.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências do Solo – Centro de Ciências      Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Engenheiro Agrônomo, Aluno de Mestrado em Ciências do Solo CAV/UDESC.

5 Professor do Departamento de Ciências do Solo – Centro de Ciências      Agroveterinárias.

 

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  EFEITO DO PÓ DE BASALTO NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO, NUTRIÇÃO E

  PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO.1

 

Jaime Antonio de Almeida2, Ézio P. Conzler3, Alinne da Silva4, Catiline Schmitt5, Jonatha M. Bolzan5, Joni Ehradt4

 

Palavras-chave: fertilizantes naturais, pó de basalto, feijão

 

A aplicação do pó de basalto apresenta uma série de benefícios ao solo, como a capacidade de fornecer nutrientes e possibilidades de elevar o pH. Com o objetivo de avaliar o potencial da utilização do basalto como fonte de liberação lenta de nutrientes para as plantas e o efeito sobre as propriedades químicas do solo foi instalado um experimento no município de Urupema – SC, disposto em esquema inteiramente casualisado, com onze tratamentos e quatro repetições.  O pH da área foi corrigido para o valor de 5,2, a necessidade de potássio foi suprida pela adição de 1t.ha-1 de pó de granito e o fósforo pela adição de 300t.ha-1de fosfato natural em todas as parcelas, com exceção da adubação convencional. Os tratamentos constaram da testemunha, adubação convencional, quatro doses crescentes de pó de basalto (2,5, 5,0, 10,0 e 20 t/ha), esterco bovino (4t.ha-1) e as mesmas doses de pó de basalto associado ao esterco bovino. A cultura utilizada foi feijão da variedade Uirapuru. Após um ano da instalação do experimento, não foram observadas mudanças nas propriedades químicas do solo. Da mesma forma, não se verificou efeito do pó de basalto nos teores de nutrientes na planta para a maioria dos elementos analisados. O teor de cobre nas folhas apresentou diferença estatística em relação à testemunha no tratamento com 20t.ha-1de pó de basalto. A produtividade média do feijão foi de 2,38t.ha-1, não havendo diferenças entre os tratamentos. Com a continuidade do experimento espera-se que o pó de rocha, em longo prazo, forneça às plantas os nutrientes de forma contínua, por mais tempo, pois a rocha disponibiliza gradativamente os nutrientes.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Mestrando do Curso de Ciências do Solo - CAV/UDESC, bolsista CNPq.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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Utilização de rochas naturais moÍdas no desenvolvimento e nutrição de feijoeiro em cambissolo.1

 

Jaime Antonio de Almeida2, Catiline Schmitt3, Ézio Pilatti Conzler4, Alinne da Silva5

 

Palavras-chave: rochas moídas, nutrição de plantas, esterco, feijão

 

O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de pós de basalto no terceiro ano após a aplicação, avaliando a resposta sobre a produção do feijão e sobre as condições químicas do solo. O experimento foi instalado em um Cambissolo Húmico de textura média, no município de Lages, SC, em parcelas de 12 m2 ,tendo sido utilizados  basaltos provenientes dos municípios de Ponte Alta (SC) e  de São José do Cerrito (SC), moídos em moinho de martelo e com granulometria menor do que 2 mm. Na implantação, o pH da área foi corrigido para 5,2 pela adição de calcário e  a necessidade de P e K foi suprida pela adição de fontes naturais (pós de apatita e granito respectivamente), exceto nas parcelas da adubação convencional. Os tratamentos foram: testemunha (calagem pH 5,2), NPK, esterco, Basalto São José do Cerrito (BBT) e Basalto Ponte Alta (BPA) nas doses 2.5, 5.0, e 10.0 t ha-1, puras e associadas a esterco, incorporados com enxada rotativa. No inverno foi cultivado centeio, sendo a palhada utilizada como cobertura morta após o plantio do feijão. Nas parcelas de adubação convencional e nas acrescidas de esterco, a cada cultivo subseqüente, se fez a reposição da adubação mineral e orgânica, respectivamente. A variedade de feijão utilizada foi a Uirapuru, a mesma do primeiro cultivo. Avaliou-se a altura de plantas e no final do cultivo o rendimento de grãos. Realizou-se também a análise química do solo dois anos após a aplicação dos tratamentos e análise foliar do terceiro cultivo de feijão. No rendimento de grãos observou-se diferença significativa pelo teste F a 5% de significância para os tratamentos NPK, BPA 10t ha-1 acrescido de esterco, BBT 5t ha-1 acrescido de esterco e BBT10t ha-1 acrescido de esterco quando comparados à testemunha. Na análise química do solo, apenas o potássio do solo apresentou diferença significativa para grande parte dos tratamentos em relação à testemunha.A aplicação do pós de basalto teve efeito sobre a produtividade do feijão sendo que os tratamentos com as maiores doses associados ao esterco apresentaram rendimento semelhante aos obtidos com a adubação convencional, fato este observado apenas após o terceiro ano da aplicação dos tratamentos devido à lenta solubilidade dos produtos naturais e a gradativa liberação desses nutrientes.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

5 Mestranda em Ciências do Solo – CAV/UDESC, bolsista Cnpq.

 

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CAULINITA, ARGILOMINERAIS 2:1 E INTERESTRATIFICADOS CAULINITA-

ESMECTITA EM SOLOS DERIVADOS DE BASALTO DO EXTREMO SUL DO BRASIL1

 

Jaime Antonio de Almeida2 ,  Rodrigo Teske3

 

Palavras-chave: interestratificados, esmectita, caulinita, solos de basalto

 

O objetivo foi avaliar, em diferentes solos desenvolvidos de basalto, as características mineralógicas da caulinita, dos argilominerais 2:1 com polímeros de hidroxi-Al entrecamadas, e a possível presença de minerais interestratificados nestes solos. A fração argila de 17 solos dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul foi submetida à pré-tratamentos: a) ditionito-citrato-bicarbonato para remoção dos óxidos de ferro; b) citrato de sódio para remoção do Al eventualmente presente nas entrecamadas. Parte da argila total foi separada em argila grossa e argila fina. A argila total foi saturada apenas com magnésio. As amostras de argila fina e grossa foram divididas em partes iguais e receberam tratamentos de saturação com Mg e K. Após remoção dos sais, efetuada por diálise, as amostras foram orientadas em lâminas de vidro, para leitura em DRX à temperatura ambiente. Também efetuaram-se leituras das amostras saturadas com K após aquecimento a 100, 350 e 550 ºC, e nas saturadas com Mg, após saturação com etilenoglicol. Na maioria das amostras, os padrões difratométricos permitiram identificar caulinita de baixa cristalinidade e com pequeno diâmetro como argilomineral dominante, seguida de argilominerais 2:1 com polímeros de Al entrecamadas, notadamente nos solos ácidos. Em amostras dos solos mais jovens (Chernossolo e Vertissolo) identificou-se também esmectita, dominante no Vertissolo. Interestratificados caulinita-esmectita foram identificados no Vertissolo, embora os padrões difratométricos também tenham indicado sua presença, em baixas proporções, nos demais solos. Houve alta correlação entre a CTC determinada pelo método da soma dos cátions trocáveis e pelo método da saturação com amônio, sendo os valores da última, em média, ligeiramente maiores do que a primeira.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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CRIAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA EM GENÓTIPOS DE FEIJÃO AMPLAMENTE CULTIVADOS EM SANTA CATARINA.1

 

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Fabiani da Rocha3, Juliano Garcia Bertoldo4, Vanessa de Fátima Grah5 , Naine Martins do Vale5, Leiri Daiane Barili5, Diego Toaldo5

 

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., raios gama (Co60), melhoramento vegetal, tempo de cocção

 

O objetivo deste trabalho é criar variabilidade genética e selecionar genótipos comprovadamente superiores em termos de qualidades culinárias (menor tempo de cocção). O experimento foi conduzido na área experimental do CAV/UDESC em Lages, SC, na safra de 2006/07. Sementes de quatro genótipos foram cultivadas a campo, em parcelas individuais, sob delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, num esquema fatorial 4x3x3, sendo: quatro genótipos recomendados para Santa Catarina: Pérola, Iapar, IPR Uiapurú e IPR Chopim; doses de fósforo: 0, 100 e 200 kg.ha-1 e três tempos de armazenamento: 0, 45 e 90 dias após a colheita.  O tempo de hidratação foi determinado e as amostras foram submetidas à cocção. O tempo de cocção foi determinado através do protocolo descrito por Mattson. Ainda nesta safra os quatro genótipos foram submetidos ao tratamento com raios gama provenientes do Cobalto-60. As doses totais absorvidas foram: 0, 100, 200 e 400 Gy por tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo Teste F. Quando não houve efeito significativo da interação ente os fatores, foi realizada a comparação entre as médias dos genótipos pelo teste de Tukey a 5% de significância. A análise de variância revelou não haver efeito significativo da interação genótipos x doses de fósforo para nenhum dos seis caracteres avaliados, bem como o efeito das doses de fósforo no tempo de cocção. Tal fato revela a necessidade de irradiar sementes de feijão para criar variabilidade no caráter supracitado, viabilizando a seleção de genótipos com menor tempo de coção.

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da PROBIC/UDESC.

4  Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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SENSIBILIDADE GENOTÍPICA  DE FEIJÃO FUNDAMENTADA NO (BLUP): UMA PROPOSTA.1

 

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2, Diego Toaldo3, Juliano Garcia Bertoldo4, Vanessa de Fátima Grah5 , Naine Martins do Vale5, Leiri Daiane Barili5, Fabiani da Rocha5

 

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., interação genótipo ambiente, melhoramento vegetal, modelos lineares mistos

 

O trabalho tem por objetivo a aplicação de um método alternativo para avaliar a interação genótipo x ambiente (GxE), fundamentado na análise de modelos lineares mistos, para obter a predição dos verdadeiros valores genéticos de genótipos, avaliados em ambientes diferentes. Para propiciar uma melhor discriminação do potencial genético frente aos diferentes ambientes, a expressão desses dois componentes conjuntamente deve ser estimada utilizando tanto o BLUE (efeito fixo=média) quanto o BLUP (efeito aleatório=variância). Foi obtido dados para a análise a partir da avaliação da produtividade de quatro genótipos de feijoeiro: Pérola, IPR Uiapurú, IPR Chopim e Guará utilizados no estado de Santa Catarina, conduzidos em parcelas individuais, sob o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, sendo este repetido em dois ambientes (Capinzal, SC e Lages, SC), na safra agrícola de 2006/7. Os dados preliminares obtidos até o momento foram avaliados pela à análise de variância pelo Teste F. Quando não houve efeito significativo de interação entre os fatores, não possibilitando a avaliação pelo método proposto, tal fato revela a necessidade de avaliação em no mínimo mais dois anos agrícolas, para que possa ser avaliado o comportamento dos genótipos submetidos a variações climáticas dos diferentes ambientes, assim poderemos entender qual o componente da variância que está influenciando significativamente o valor fenotípico; permitindo prever o desempenho dos genótipos tanto ao nível global quanto específico. 

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4  Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DOS ACESSOS DE FEIJÃO DO BANCO DE GERMOPLASMA DO CAV/UDESC1

 

Jefferson Luís Meirelles Coimbra2; Naine Martins do Vale3; Altamir Frederico Guidolin4; Juliano Garcia Bertoldo5; Leiri Daiane Barili5 Fabiani da Rocha5; Diego Toaldo5

 

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L.,  esquema hierárquico, melhoramento vegetal,  componentes de variância

 

Com o objetivo de selecionar linhas puras adaptadas ao Planalto Catarinense e determinar a variabilidade genética posta à disposição do melhorista, foi avaliado 38 acessos mais promissores do Banco Ativo de Germoplasma de feijão do CAV/UDESC. O experimento foi realizado na área experimental do Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV em Lages/SC. Para a escolha dos acessos utilizados levou-se em consideração o desempenho agronômico que foi avaliado junto à multiplicação das sementes nas safras 2004/05 e 2005/06. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com duas repetições, sendo cada parcela constituída por quatro linhas de 3m de comprimento espaçadas 0,5m, com uma densidade de 15 sementes por metro linear. As bordas de cada parcela eram compostas por duas cultivares (IPR Uiapurú e SCS Guará) registradas no serviço de proteção de cultivares (SNPC), utilizadas como testemunhas. Durante o desenvolvimento vegetativo da cultura foram feitas capinas manual e observações fenotípicas individuais planta a planta, dentro de cada acesso. Os caracteres adaptativos avaliados foram: i) número de grãos por legume; ii) número de legume por planta; iii) altura da inserção do primeiro legume (medido entre o solo até a inserção do primeiro legume no racemo) e; iv) estatura da planta (cm). Ocorreu ampla variabilidade no estágio vegetativo entre e dentro dos acessos sendo possível a seleção de quatro acessos de feijão comum (BAF-7, BAF-50, BAF-9, BAF-35) que evidenciaram características superiores agronomicamente.

 

1 Projeto de Pesquisa SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DOS ACESSOS DE FEIJAO DO BANCO DE GERMOPLASMA DO CAV/UDESC

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agrovetetinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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ASPECTOS CLÍNICOS E LESIONAIS DA INTOXICAÇÃO AGUDA E CRÔNICA POR SENECIO BRASILIENSIS (ASTERACEAE) EM CAPRINOS1

 

Joandes Henrique Fonteque2, Ana Paula Rodrigues3, Aldo Gava4, Mere Érika Saito4, Daniela Lentz5

 

Palavras-chave: Senecio brasiliensis, caprino, alcalóide pirrazolidínico, planta hepatotóxica

 

Com o objetivo de reproduzir e caracterizar os sinais clínicos, as alterações laboratoriais e lesões macro e microscópicas da intoxicação experimental aguda e crônica por Senecio brasiliensis, foi administrado durante 90 dias, a dose de 20g/Kg de peso vivo/dia da planta, a um caprino adulto fêmea. A planta era coletada semanalmente e mantida sob refrigeração até a administração da mesma. Foram realizados exames físicos diariamente durante todo o experimento, no início da manhã e no final da tarde para acompanhamento clínico. Semanalmente, eram coletadas, amostras de sangue com anticoagulante para realização de hemograma completo e sem anticoagulante com objetivo de separar o soro para posterior avaliação de atividades das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT), e coletado fezes para realização de controle parasitológico (OPG). Após 24h do início da administração da planta não houve sinais clínicos de intoxicação aguda. Iniciou-se a administração por 90 dias da planta, sendo que o animal foi mantido por mais 30 dias para observação de possíveis alterações crônicas. Ao término deste período, o animal foi sacrificado e realizado a necropsia e exames histopatológicos. Durante o experimento piloto não foram observadas alterações nos sinais clínicos, hemograma, necropsia e exame histopatológico indicativos de intoxicação aguda ou crônica por Senecio brasiliensis em caprinos.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores do Departamento de Clínica e Patologia CAV/UDESC.

5 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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HISTÓRIA FLORESTAL, USO DO SOLO E DESENVOLVIMENTO NO PLANALTO SUL DE SANTA CATARINA1

 

João Fert Neto2, Juscélia Padilha3, Guilherme Floriani4, Leandra Fachini5

 

Palavras-chave: etnopedologia, história florestal, teoria do ator rede, ciência do solo, desenvolvimento regional

 

O objetivo foi estudar e compreender a história florestal do Planalto Sul de Santa Catarina a partir do processo histórico de ocupação da paisagem e uso e conservação do solo, caracterizada por uma dualidade entre campos e florestas. Pesquisou-se o significado das novas atividades florestais em expansão, caracterizadas pelos reflorestamentos e por florestas nativas protegidas, que anunciam novas redes sociais de dimensões e reflexos ainda desconhecidos. Não muda somente a forma como o solo é utilizado por florestas, como também a percepção social do solo mudou historicamente. A mudança tecnológica é refletida no crescente uso de técnicas de modelagem integradas a sistemas de informações geográficas, que oferecem possibilidades promissoras nas avaliações dos recursos naturais. Muita ênfase tem sido dada à simulação do crescimento das culturas através do uso de modelos. Constatou-se ao longo da historia, uma oscilação no valor de terra. Caracterizou-se uma alta valorização das florestas por volta dos anos 50, época em que ocorre o chamado ciclo madeireiro, em que a exploração de árvores nativas era feita sem nenhuma restrição. Segue uma posterior desvalorização de terras com florestas nativas, proveniente das leis que surgiram em 2002, proibindo o corte de madeira como a de araucária. Não se deve esquecer, no entanto, que o uso da modelagem na avaliação de terras depende da disponibilidade de dados sobre os recursos naturais. A isto se contrapõe o problema de os recursos financeiros governamentais, alocados para levantamentos de solos ou do ambiente, serem geralmente insuficientes ou sido reduzidos.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos, – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Aluno do Mestrado em Ciência do Solo CAV/UDESC.

5 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC.

 

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PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DE LEITE DE OVELHA DA RAÇA CRIOULA LANADA SERRANA1

 

Jorge Luiz Ramella2, Márcio Vargas Ramella3, Carolina Ely4, Vera Martins5, Edison Martins6

 

Palavras-chave: ovinos, crioula serrana lanada, composição leite, produção leite

Foram utilizadas 20 ovelhas da raça Crioula Lanada Serrana, idades entre dois e cinco anos, na cidade de Ponte Alta/SC. O peso médio dos animais foi de 38,4 ±5,0kg, escore da Condição Corporal (eCC) de 3,70kg ± 0,8. Os cios foram sincronizados no mês de dezembro utilizando-se esponjas vaginais impregnadas com Medroxiprogesterona. As fêmeas foram separadas em dois grupos, com 12 e 13 animais. As esponjas foram colocadas no dia zero e retiradas no dia nove. Para indução da ovulação foi aplicado eCG (novohormon®), dose de 500 UI/animal no dia sete. As coberturas foram por monta natural e prolificidade foi de 230%. Durante o experimento, a média de peso das ovelhas e o eCC foi respectivamente de 40,7 ± 4,7kg e 2,5 ± 0,7. Durante o experimento as fêmeas permaneceram com seus cordeiros durante o dia em pastagens naturais e cultivadas. Água e sal mineral foram “ad libitum”. Durante as 12 horas que precederam as ordenhas as fêmeas foram separadas dos cordeiros. O controle da produção leiteira foi realizado a cada três dias, através de ordenha mecânica e repasso manual. Por ocasião da ordenha os animais receberam suplementação com milho triturado. Após as ordenhas as amostras de leite individualizadas foram acondicionada em gelo e enviadas ao laboratório oficial para análise de gordura, proteína, lactose, extrato Seco e Células Somáticas. A média da produção do rebanho foi de 656 ± 100 ml/dia.  A composição média obtida foi de 7,9% de gordura, 5,36% de proteína, 4,7% de lactose, 18,9% de sólidos totais e 485 de CCS/1000. 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, 3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do FAPESC/PMUC.

5 Professores CAV/UDESC.

6 Pesquisador da EPAGRI.

 

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AVALIAÇÃO DA MACROFAUNA EDÁFICA EM ÁREAS DE REFLORESTAMENTO DE PINUS COM DIFERENTES TIPOS DE USO, NO LITORAL CATARINENSE.1

 

Julio César Pires Santos2, Deisi Tatiani de Gois3, Mauricio Vicente Alves4, André Mateus Prando5, Giovana Cristina de Toledo6

 

Palavras-chave: fauna do solo, monocultivo de pinus, vegetação de restinga

 

O estabelecimento e o manejo de reflorestamento com pinus possibilitam o abastecimento de madeira que, anteriormente era suprido com a exploração de espécies nativas. Porém a exploração do monocultivo de pinus pode a acarretar em problemas ambientais, reduzindo a diversidade biológica do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade da macro e mesofauna edáfica, como bioindicador da qualidade do solo no parque Florestal do Rio Vermelho em Florianópolis-SC. O experimento constou das seguintes áreas: VNR – vegetação nativa de restinga; FP – floresta de pinus; VD – vegetação de dunas; VRPn – vegetação após a retirada do pinus (corte do pinus em nov/2005); VRPv – vegetação após a retirada de pinus (corte do pinus em nov/2004). Foram realizadas cinco coletas, utilizando-se amostrador  constituído por um cilindro com 17 cm de diâmetro, coletando-se a serrapilheira e os  10 cm superficiais do solo. A macrofauna foi triada manualmente e classificada em nível de ordem. A mesofauna foi determinada pelo método do extrator de Berlese. Os índices ecológicos obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas por meio do teste de LSD (P< 0,05), através do programa SAS Learning Edition 2.0. A segunda coleta apresentou os melhores índices ecológicos entre as demais épocas de amostragem. A área VNR apresentou os melhores índices ecológicos quando comparadas às demais áreas.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Doutorando do PPG em Ciência do Solo, Universidade Federal de Lavras (UFLA), MG.

5 Acadêmico de Agronomia  – CAV/UDESC.

6 Acadêmica de Engenharia Florestal – CAV/UDESC.

 

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DIVERSIDADE GENÉTICA DE Rhizobium sp. NODULANTES EM FEIJOEIRO COMUM (Phaseolus Vulgaris L.) EM SANTA CATARINA1

Júlio César Pires Santos2, Vitor Paulo Vargas3, Diego Pasqualini4, Priscila Stocco5, Mariângela Hungria6, Juliano Luís Brunetto7

Palavras-chave: feijão, rizóbio, fixação biológica de nitrogênio

Os solos brasileiros apresentam uma população abundante de rizóbios, bactérias estas que apresentam capacidade de fixação biológica de N, em associação com leguminosas. Contudo a diversidade de bactérias que associam-se com o feijoeiro ainda é pouco conhecida. Desta forma, este projeto objetiva caracterizar morfogeneticamente os rizóbios nodulantes em feijoeiro comum isolados do estado de Santa Catarina. A partir dos 117 isolados de Rhizobium obtidos da primeira coleta no ano 05/06 realizada nas regiões Oeste, Meio-Oeste e Planalto Catarinense foi realizada a caracterização genética que pela análise do DNA, foi possível constatar um grau elevado de diversidade genética, com a obtenção de 107 perfis distintos. Pela técnica de amplificação da região do DNA que codifica o gene ribossomal 16S, seguida pela digestão com três enzimas de restrição, foram obtidos 12 agrupamentos, que poderiam indicar gêneros ou espécies distintas. Embora tenha ocorrido a predominância da espécie R. etli, os resultados indicam que novas espécies ainda não descritas devem estar presentes nos solos catarinenses.  A partir das amostras coletadas no segundo ano do projeto, foram efetuadas análises químicas dos solos, em que encontravam-se as bactérias. Procedeu-se a análise para pH, P, K, Ca, Mg, Na, Al. Após a obtenção de colônias puras todas as estirpes foram caracterizadas, em meio YMA com Vermelho Congo, quanto a produção de muco, transparência, cor, tamanho, borda, elevação e crescimento aos três e sete dias de crescimento. Também foi observada a partir do quinto dia de crescimento, a reação do meio ao pH. Foram obtidos 252 isolados de cultura pura de Rhizobium que apresentaram, na maioria dos casos, colônias de cor branca, transparência opaca em YMA, borda lisa, elevação cupular e produção moderada de muco. Paralelamente foi efetuado em casa de vegetação um teste de avaliação das estirpes que já encontram-se caracterizadas geneticamente. Foram testadas 55 estirpes nativas , uma estirpe comercial, e dois tratamentos com e sem adição de N. Analisou-se número de nódulos, massa seca de nódulos, massa seca de parte aérea e acúmulo de N na parte aérea.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

4 Mestrando em Ciência de Solo – CAV/UDESC.

5 Mestra em Solos, CAV/UDESC.

6 Doutora, Pesquisadora EMBRAPA Soja.

7 graduando em Agronomia CAV/UDESC.

 

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RENDIMENTO DE GRÃOS DE FEIJÃO EM RESPOSTA À INOCULAÇÃO COM RIZÓBIO E FORNECIMENTO DE MOLIBDÊNIO E COBALTO.1

 

Julio César Pires dos Santos2, Alexandre Manfrói Viapiana3, Adílson Zanette4, Cileide Maria Medeiros Coelho5, Diego Pasqualini6

               

Palavras – chave: feijão, Rhizobium, cobalto, molibdênio

 

 A cultura do feijão não teve o mesmo investimento em melhoramento que foi dado à soja, dando-se preferência a resistência às doenças, ciclo e rendimento de grãos, isoladamente da fixação biológica de nitrogênio. Por isso, pouca importância tem sido dada ao uso de inoculantes com as bactérias do gênero Rhizobium específicas para a cultura, não obstante uma série de resultados que mostram que a inoculação associada ao uso de molibdênio (Mo) e cobalto (Co) tem produzido rendimentos iguais ou economicamente vantajosos para a pequena e média produção. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o uso de inoculante associado ou não ao uso de fornecimento de Mo e Co ao feijoeiro e seu efeito no rendimento de grãos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas serão testados dois níveis de inoculação (sem e com inoculante) e nas sub-parcelas serão testados 13 tratamentos com diferentes doses de Co e Mo via foliar, mais um tratamento referencial com utilização de adubação nitrogenada mineral. Utilizou-se na semeadura a cultivar IAPAR 81. Por ocasião da colheita, determinou-se o número de plantas por sub-parcela, número total de vagens, número de vagens com menos e mais de quatro grãos, peso de mil grãos e rendimento de grãos. A aplicação de Co + Mo via semente sem inoculante destacou-se como o tratamento com os maiores valores absolutos para número de vagens com mais de quatro grãos, número total de vagens e rendimento de grãos por parcela.     

 

1 Projeto de pesquisa do CAV/UDESC.

2 Orientador, professor do Departamento de Solos Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luís de Camões, 2090 – CEP 88520 – 000 – Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia CAV/UDESC. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq.

4 Acadêmico de Agronomia CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da FAPESC/PMUC.

5 Professora CAV/UDESC.

6 Mestrando em Solos CAV/UDESC.

 

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MANEJO DO DOSSEL VEGETATIVO DA VIDEIRA MERLOT NA REGIÃO DE SÃO JOAQUIM.1

 

Leo Rufato2, Filipe Camargo Madeira3, Aike A. Kretzschmar4, Leonardo C. Da Silva5, Paulo R. Ficagna5, Alberto F. Brighenti6, José L. Marcon Filho6, Gabriel A. Congiu6, Fabrine Pereira6, Rafaela F. Sander6, Caroline Schlemper6, Roberta S. Ribeiro6

 

Palavras-chave: qualidade de mosto, manejo vegetativo, Vitis vinifera

 

A proposta deste trabalho foi a de avaliar a influência de diferentes tipos de manejo da parte aérea, com poda verde e desfolha na qualidade final dos cachos, do mosto e do vinho, na cultivar Merlot sobre dois porta-enxertos e conduzidas no sistema espaldeira. Este trabalho foi desenvolvido nas dependências da empresa Villa Francioni Ltda em São Joaquim/SC,  mantendo-se três níveis de área foliar, a fim de melhorar a relação de fotossimilados que poderão ser acumulados nos cachos, proporcionando um produto final de melhor qualidade. Os tratamentos foram realizados em fevereiro, na ocasião da poda verde e consistiram em manter diferentes áreas foliares, 2.56 m2/kg de uva, 1.94 m2/kg de uva e 1.46 m2/kg de uva. Na testemunha mantenve-se uma área foliar de 4.70 m2/kg de uva. Foram avaliados os parâmetros vegetativos e produtivos de diâmetro de bagas, número de bagas por cacho, peso do cacho, peso da ráquis, comprimento do cacho e relação cacho/ráquis. Os parâmetros químicos avaliados no mosto, foram antocianina na película, pH e brix. No vinho, foram avaliados teor alcoólico, acidez volátil, acidez total, pH, antocianinas, dióxido de enxofre livre e açúcar residual. Também foi feita a análise sensorial dos vinhos. Os dois porta-enxertos responderam de maneira difente às condições submetidas, sendo que no Courdec 3309 a área foliar de 2,56 m2/kg de uva atingiu os melhores resultados enquanto que no Paulsen 1103, os melhores resultados foram encontrados na área foliar de 1,94 m2/kg de uva. Ao comparar os dois porta-enxertos notou-se uma superioridade no comportamento do Courdec 3309. Para as condições microclimáticas da região em estudo, nota-se melhor adaptação da cultivar merlot enxertada sob porta enxerto courdec 3309.

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2  Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3  Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4  Professora do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

5  Acadêmico do Curso de Mestrado em Produção vegetal – CAV/UDESC.

6  Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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Efeito da poda verde na redução do abortamento floral em pereira1

 

Leo Rufato2, José Luiz Marcon Filho3, Aike A. Kretzschmar4, Eduardo Daboit Arruda5, Gabriel Augusto Congio6, Fabrine Pereira7, Alberto F. Brighenti7, Filipe C. Madeira7, Rafaela F. Sander7

      

Palavras-chave: pereira, poda verde, abortamento floral, abate fetel

 

O cultivo de pereira no Brasil ainda não é suficiente para suprir a demanda por esta fruta, sendo que anualmente são importadas 150.000 ton de pêras. A região sul do Brasil, principalmente a região serrana dos estados de SC e RS tem potencial para o cultivo. No entanto, o alto índice de abortamento floral das cultivares européias plantadas nestas regiões tem desestimulado os produtores, e tem inclusive, reduzido as áreas de plantio. O objetivo desse trabalho foi de estabelecer uma metodologia de poda verde na cultivar Abate Fetel a fim de reduzir o abortamento floral de forma a viabilizar a produção. O experimento está sendo realizado nos pomares da Frutirol, em Vacaria/RS, na cultivar Abate Fetel sobre dois portas-enxerto, Adams e C, nos quais foram feitos 7 tratamentos com 5 repetições e 2 plantas por repetição. Os tratamentos consistiram em realizar a poda verde com retirada de 1/3 e 2/3 dos ramos do ano em três épocas, janeiro, fevereiro e março respectivamente. Os parâmetros avaliados foram diâmetro do caule, fruit set, peso fresco e peso seco dos ramos podados, os dados coletados foram submetidos ao teste de Tukey 5%. Concluiu-se que as características diâmetro do caule e número de frutos não apresentaram diferença entre tratamentos, no entanto o porta-enxerto C apresentou maior crescimento na espessura do caule e maior frutificação do que o porta-enxerto Adams. Com relação ao peso fresco e seco o porta-enxerto Adams, por ser mais vigoroso, teve maior massa dos ramos podados do que o porta-enxerto C.

 

1 Projeto de pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinária – Av Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico Mestrado em Produção Vegetal CAV/UDESC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da FAPESC/PMUC.

7Acadêmico do curso de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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IMPACTO DO INCREMENTO NA POPULAÇÃO DE PLANTAS SOBRE A SENESCÊNCIA FOLIAR DE CULTIVARES DE MILHO COM BASES GENÉTICAS CONTRASTANTES – SAFRA 2006/7.1

 

Luís Sangoi2, Anderson J. Pletsch3 , Claitson G. Zanin4, Amauri Schmitt4, Ciro F. Fiorentin5, Alexandre Saldanha5, Jefferson Vieira5,  Maxciel Gatelli5, Franchielli Motter5, Dario A. O. Neto5

 

Palavras-chave: Zea mays, senescência foliar, população de plantas

 

A senescência foliar lenta é uma característica que pode estar relacionada com a maior tolerância de cultivares de milho ao adensamento. O objetivo deste trabalho foi quantificar o efeito do incremento da população de plantas sobre a área foliar e o rendimento de grãos de cultivares de milho com bases genéticas contrastantes. O experimento foi implantado em Lages, utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso, com parcelas sub-divididas.  Na parcela principal foram testadas três cultivares: Fortuna (VPA), Ag 303 (HD) e P30F53 (HS). Nas subparcelas avaliou-se cinco populações: 25.000, 50.000, 75.000, 100.000 e 125.000 plantas ha-1. Foram feitas oito avaliações de área foliar, nos estádios V12, V16 e R1 (espigamento) e aos 14, 28, 42, 56 e 70 dias após o espigamento. Em cada avaliação, determinou-se a área foliar senescida. Avaliou-se a também a fenologia da cultura no florescimento, a duração do período de enchimento de grãos e o rendimento de grãos. Os dados foram avaliados através da análise de variância e de regressão, ao nível de significância de 5% . O incremento na população de plantas reduziu a área foliar em todas as épocas de avaliação. O adensamento aumentou a duração do sub-período antese-espigamento e reduziu a duração do sub-período de enchimento de grãos. O rendimento de grãos do HS foi maior e mais responsivo ao incremento na população de plantas do que o HD  e a VPA. O HS externou menor área senescida ao final do período de enchimento de grãos do que as demais cultivares.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Eng°. Agr. Acadêmico do curso de Mestrado em Produção Vegetal -  CAV/UDESC.

5 Acadêmico do curso de Agronomia - CAV/UDESC.

 

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PERÍODOS DE SUPRESSÃO DA IRRIGAÇÃO DURANTE O PERFILHAMENTO E CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO ARROZ IRRIGADO NO SISTEMA PRÉ-GERMINADO – safra 2006/7.1

 

Luiz Sangoi2, Ciro Franco Fiorentin3, Paulo Roberto Ernani4, Paula Bianchet5, Amauri Schimitt6, Cleber Schweitzer7, Dario Antunes de Oliveira Neto8, Franchielli Motter8

 

Palavras-chave: arroz, perfilhamento, irrigação, supressão

 

A retirada da água dos quadros é uma prática de manejo utilizada pelos produtores de arroz irrigado em Santa Catarina para estimular o enraizamento da cultura e facilitar a drenagem para a colheita. Por outro lado, ela pode prejudicar a planta, reduzir o perfilhamento e diminuir o rendimento de grãos. Este trabalho foi conduzido objetivando determinar o efeito de períodos de drenagem durante o perfilhamento sobre características físicas de solo e o rendimento de grãos. O experimento foi realizado em Pouso Redondo, SC, no ano agrícola 2006/2007. Foram testados quatro sistemas de manejo da água: sem retirada de água durante o perfilhamento, retirada de água no estádio V5 e retorno aos 7, 14 e 28 dias após a drenagem. Foram utilizadas duas cultivares, EPAGRI-106 e EPAGRI-109. O delineamento experimental foi o de parcelas sub-divididas. A densidade e a porosidade total do solo na colheita não foram afetadas pelo sistema de manejo da irrigação. Não houve efeito significativo dos sistemas de manejo da irrigação sobre o rendimento de grãos. A produtividade da Epagri 106 foi inferior a da EPAGRI 109. Considerando-se a média dos quatro sistemas de manejo, a produtividade da Epagri 106 foi de 4.339 kg ha-1 e de 8.391 kg ha-1 para a EPAGRI 109. A menor produtividade da Epagri 106 deveu-se a alta percentagem de plantas acamadas na colheita. Os resultados obtidos não confirmaram as hipóteses do trabalho de que a drenagem no afilhamento altera as características físicas do solo na colheita e reduz a produtividade do arroz.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Solos – CAV/UDESC.

5 Mestre em Produção Vegetal – CAV/UDESC.

6 Acadêmico do Curso de Mestrado em  Produção Vegetal – CAV/UDESC.

7 Graduado  em Agronomia – CAV/UDESC.

8 Acadêmicos do Curso Graduação de Agronomia – CAV/UDESC.

 

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SUSCEPTIBILIDADE DE CEPAS PATOGÊNICAS DE Escherichia coli ISOLADAS DE LEITÕES COM DIARRÉIA NAS FASES DE MATERNIDADE, CRECHE, RECRIA E TERMINAÇÃO1

 

Eliana Knackfuss Vaz2, Thomas Bierhals3, Álvaro Menin4, Catia S. Klein5, Daiane C. de Sousa6

 

Palavras-chave: suínos, concentração inibitória mínima, resistência a antimicrobianos

 

A colibacilose é uma das doenças mais importantes para a indústria da produção suína em todo o mundo. Objetivou-se determinar o perfil de susceptibilidade da Escherichia coli frente aos principais antimicrobianos utilizados em granjas de suínos. Para tal, foram utilizados 349 isolados de animais com sinais clínicos de diarréia oriundos de 176 granjas localizadas em 11 microrregiões geográficas do estado de Santa Catarina. As amostras foram submetidas, no laboratório de Microbiologia Veterinária do Centro de Ciências Agroveterinárias, ao teste da concentração inibitória mínima (CIM) com ceftiofur, norfloxacina, doxicilina, colistina, amoxicilina, enrofloxacina, neomicina, gentamicina e oxitetraciclina. Após incubadas em caldo Mueller-Hinton a 37oC por três horas, foram diluídas a uma concentração de aproximadamente 106 UFC/mL. Em cada poço de uma microplaca foram depositadas alíquotas de 50µL da cultura. O mesmo volume de cada antimicrobiano foi adicionado a primeira linha de poços e a partir deste, diluído na razão dois até a concentração mínima desejada. As microplacas foram incubadas a 37°C por 18 horas e classificadas como sensível, resistente e intermediária. Como controle do teste, foi utilizada a amostra E. coli ATCC 25922. Os maiores índices de resistência foram observados para oxitetraciclina (84%), gentamicina (76,0 %) e amoxicilina (72,0%) e o menor índice, para ceftiofur (37%) e enrofloxacina (39 %). O ceftiofur apresentou o menor valor de CIM 50 e 90 com 0,25 e 1,0µg/ml, respectivamente. Diante dos elevados índices de resistência para a maioria dos antimicrobianos, ressalta-se a importância de utilizá-los mais controladamente.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva - CAV/UDESC.

5 Pesquisadora da EMBRAPA suínos e aves, Concórdia, SC.

6 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA OBTENÇÃO DE PARASITAS E PARA CULTIVO AXÊNICO IN VITRO DO TRYPANOSOMA VIVAX1

 

Luiz Cláudio Miletti2, Camila Berretta Silveira3, Felipe Ceolin3, Kaio César Simiano Tavares5

 

Palavras-chave: Trypanosoma vivax, cultivo, infecção, purificação

 

Com objetivo de obter parasitos suficientes para o cultivo in vitro e para a extração de DNA que será utilizado no projeto Genoma do Trypanosoma vivax, ovelhas fêmeas da raça Texel foram avaliadas quanto a seus aspectos clínicos (freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura e movimentos ruminais), imunossuprimidas com injeção intramuscular de Dexametazona 2mg/kg/dia e infectadas com formas tripomastigotas de T. vivax, sendo então mantidas isoladas em área telada do aprisco do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC. Após a infecção, a parasitemia foi acompanhada pelo Método de Brenner e quando atingido o pico, foram coletadas amostras de sangue para a purificação do parasito por centrifugação em PercolÒ e purificação em coluna de DEAE-Celulose. Os parasitos foram então concentrados, sendo uma alíquota utilizada para a purificação de DNA e outra para o início do cultivo em meio axênico. Este meio está sendo modificado bioquimicamente para adequá-lo as melhores condições de cultivo dos parasitos que possibiltem os estudos fisiológicos.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, voluntário.

 

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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA OBTENÇÃO DE PARASITAS E PARA CULTIVO AXÊNICO IN VITRO DO TRYPANOSOMA VIVAX1

 

Luiz Cláudio Miletti2, Felipe Ceolin3, Camila Berretta Silveira3, Kaio César Simiano Tavares5

 

Palavras-chave: Trypanosoma vivax, cultivo, infecção, purificação

 

Com objetivo de obter parasitos suficientes para o cultivo in vitro e para a extração de DNA que será utilizado no projeto Genoma do Trypanosoma vivax, ovelhas fêmeas da raça Texel foram avaliadas quanto a seus aspectos clínicos (freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura e movimentos ruminais), imunossuprimidas com injeção intramuscular de Dexametazona 2mg/kg/dia e infectadas com formas tripomastigotas de T. vivax, sendo então mantidas isoladas em área telada do aprisco do Centro de Ciências Agroveterinárias-UDESC. Após a infecção, a parasitemia foi acompanhada pelo Método de Brenner e quando atingido o pico, foram coletadas amostras de sangue para a purificação do parasito por centrifugação em PercolÒ e purificação em coluna de DEAE-Celulose. Os parasitos foram então concentrados, sendo uma alíquota utilizada para a purificação de DNA e outra para o início do cultivo em meio axênico. Este meio está sendo modificado bioquimicamente para adequá-lo as melhores condições de cultivo dos parasitos que possibiltem os estudos fisiológicos.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professores CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, voluntário.

 

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EFEITO DA FUSÃO E DA AGREGAÇÃO CITOPLASMÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DE EMBRIÕES BOVINOS CLONADOS POR TRANSFERÊNCIA NUCLEAR COM CÉLULAS SOMÁTICAS (TNCS).1

 

Marcelo Bertolini2, Eduardo de Souza Ribeiro3, Renato Gerger4, Lain Ohlweiler5, Fabiana Forell6,  Arnaldo Diniz Vieira7,  Alceu Mezzalira7

 

Palavras-chave: transferência nuclear, clonagem animal, embriões bovinos, agregação citoplasmática

 

Para comparar a reconstituição embrionária por fusão ou agregação no desenvolvimento in vitro de embriões bovinos clonados (handmade cloning), oócitos selecionados pela presença de corpúsculo polar (1158/1842, 62,9%) foram biseccionados, sendo os hemi-oócitos enucleados selecionados por fluorescência (975/1762, 55,3%). Células cutâneas de fêmeas bovinas adultas e hemi-oócitos foram pareados e eletrofusionados, sendo os embriões reconstruídos ativados e cultivados in vitro (sistema Well of the Well - WOW) até D7. No G1, dois hemi-oócitos foram fusionados a uma célula e cultivados individualmente em micro-poços WOW (fusão); no G2, um hemi-oócito foi fusionado a uma célula (hemi-embrião), com dois hemi-embriões cultivados por micro-poço WOW (agregação); e no G3, grupos de oócitos foram ativados e cultivados (controle por partenogênese). Taxas de eletrofusão, clivagem (D2) e blastocisto (D7) foram comparadas pelo teste do χ2. O número total de células em blastocistos foi estimado (fluorescência) e comparado pelo teste t  (P<0,05). Após 6 replicações, o G1 apresentou taxa de eletrofusão (78,5%, 194/247) superior ao G2 (46,7%, 193/413), e taxa de clivagem (86,1%, 167/194) superior ao G2 (70,8%, 68/96) e G3 (74,7%, 80/107). Os grupos G1 e G2 tiveram taxas de blastocistos (20,6%, 40/194 vs. 15,6%, 15/96) e número total de células (171,1 ± 43,8 vs. 147,5 ± 5,1 células) semelhantes, mas inferiores (36,4%, 39/107) e superiores (98,2 ± 6,8 células) ao G3, respectivamente. Em relação a fusão, a agregação não influenciou a taxa de desenvolvimento in vitro e a densidade celular de blastocistos clonados. Já as menores taxas de eletrofusão e clivagem reduziram a eficiência da clonagem com agregação embrionária.

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC .

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

3  Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4  Doutorando - USP/SP.

5  Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

6  Pesquisadora colaboradora - UFRGS/RS.

7 Professores – Laboratório de Fisiopatologia da Reprodução Animal Prof. Assis Roberto de Bem - CAV/UDESC.

 

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PERCEPÇÕES, CRENÇAS E ATITUDES ENTRE CRIANÇAS COM RELAÇÃO A ENFERMIDADES TRANSMITIDAS POR ANIMAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO À EDUCAÇÃO EM SAÚDE1

 

Márcia Regina Pfuetzenreiter2, Lívia dos Santos Fraga3, Karen Medeiros Cardoso4

 

Palavras-chave: educação em saúde, concepções alternativas, ensino de ciências, zoonoses, saúde coletiva

 

Com o objetivo de identificar as percepções e atitudes de crianças em relação aos cuidados relacionados às zoonoses realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com 30 estudantes do segundo e 30 do quinto ano de duas escolas municipais de Lages. Em uma etapa inicial, foram analisadas questões gerais que forneceram informações sobre o contato com animais domésticos e os cuidados adotados para a manutenção da saúde destes animais. Todos os entrevistados tinham ligação com animais e 91,7% possuíam animal de estimação. Os relatos mostram que 93,3% dos estudantes têm contato com cães, destacando a importância desta espécie. Quanto ao local de permanência dos animais 70% das crianças afirmaram que eles passam mais tempo na parte externa do domicílio, 18,3% disseram que alguns ficam fora e outros dentro de casa, e 11,7% afirmaram que os animais permanecem mais tempo no interior, aumentando a exposição da família a enfermidades. Nos lares em que há felinos, estes animais têm preferência a permanecer dentro de casa, indicando que gatos, embora menos freqüentes, entram em contato mais íntimo com as pessoas. Nas séries mais avançadas os estudantes percebem melhor a presença de enfermidade, os sinais de doença identificados pelas crianças do segundo ano foram principalmente os visíveis como lesões, enquanto as crianças do quinto ano percebem mais os sinais comportamentais. A atitude do proprietário para tratar um animal doente, segundo 58,3% dos entrevistados, foi levá-lo ao veterinário. Os cuidados relatados para manter o bem-estar animal envolveram aumento do contato com os seres humanos, propiciando alta exposição às zoonoses.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Avenida Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC /UDESC.

4 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica da FAPESC/PMUC.

 

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ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE AS PERCEPÇÕES DE ESTUDANTES DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA1

 

Márcia Regina Pfuetzenreiter2, Paulo César Jark3

 

Palavras-chave: educação superior, educação veterinária, medicina veterinária

 

A evolução do pensamento dos estudantes do curso de Medicina Veterinária da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) foi acompanhada através de um estudo longitudinal com o objetivo de obter as percepções sobre o curso e a profissão. Foi realizado um estudo qualitativo com entrevistas semi-estruturadas em duas coortes (cada uma composta por dez alunos). As entrevistas foram realizadas quando os estudantes ingressaram no curso em 2001 e 2002 e quando alcançaram as fases finais. O contato com o meio rural e a influência da família e amigos foram os principais motivos pela opção pelo curso. Para os entrevistados há pouca valorização da profissão pela falta de informação da sociedade sobre o papel do médico veterinário. Os formandos não estão se sentindo preparados para atuar profissionalmente pelas deficiências no curso na parte prática, má distribuição de carga horária das disciplinas e falta de conexão entre os conteúdos ensinados e aplicação na vida profissional. Alguns entrevistados optaram pelo curso por terem dificuldade de comunicação acreditando não ser uma necessidade na profissão, mas perceberam o contrário ao longo do tempo. Houve ampliação da percepção sobre a profissão, sendo que quando ingressantes os entrevistados apresentaram uma visão voltada para a medicina de pequenos animais e, ao final do curso, houve uma mudança com o reconhecimento e valorização de outros campos de atuação na profissão. O trabalho revestiu-se de importância por fornecer subsídios para o aperfeiçoamento do ensino veterinário permitindo melhoria da formação e atuação profissional.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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DESENVOLVIMENTO DE ISCAS NÃO RESIDUAIS NO MANEJO DA FORMIGA CORTADEIRA1

 

Mari Inês Carissimi Boff2, Daniélle Girardi3, Alexandre Giesel4, Pedro Boff 5

 

Palavras-chave: homeopatia vegetal , insetos, manejo agroecológico, formiga cortadeira

 

As formigas cortadeiras, pertencentes aos gêneros Atta e Acromyrmex, se constituem pragas em muitos sistemas agrícolas, onde os seus danos são mais expressivos nas fases iniciais de cultivo. O objetivo deste trabalho foi o avaliar o efeito de preparados homeopáticos e fitoterápicos no controle da formiga cortadeira, na região do Planalto Serrano Catarinense. Os experimentos foram realizados em 24 formigueiros do gênero Atta e 30 do gênero Acromyrmex. Os tratamentos constaram de: isca de neem (água + farinha de trigo integral + óleo de neem), isca de gergelim (água + farinha de trigo integral + gergelim), isca placebo (água + farinha de trigo integral), macerado de formiga (30CH), triturado de formiga (30CH), Belladonna (30CH), água (30CH) e testemunha (sem intervenção). Para o gênero Acromyrmex foi testado também o macerado e o triturado de fungo Leucocoprinus gongylophurus (30CH). Os preparados homeopáticos foram obtidos conforme as normas da Farmacopéia Homeopática Brasileira e os fitoterápicos através de iscas granuladas com 20% da substância ativa. Cada tratamento foi testado em 3 formigueiros. As aplicações e avaliações de forrageamento foram realizadas diariamente por um período de 10 dias. Os preparados homeopáticos foram aplicados na quantidade de 10 borrifos sobre os carreiros ou saídas ativas num intervalo de um minuto. As iscas foram colocadas ao lado dos carreiros na quantidade de 60-70 gramas por aplicação. A avaliação era realizada imediatamente antes da aplicação. Em ambos os gêneros, o preparado de triturado de formiga foi o mais eficiente na redução de forrageamento. A isca que demonstrou melhor resultado, na diminuição da atividade dos formigueiros, foi a de neem.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – CAV, Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Acadêmico do Curso de mestrado Produção Vegetal – CAV/UDESC.

5 Eng. Agrônomo Pesquisador da Epagri – Lages.

 

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MANEJO DE DOENÇAS E PRAGAS DA BATATEIRA PELO USO DE PREPARADOS HOMEOPÁTICOS E VARIABILIDADE GENÉTICA1

 

Mari Inês Carissimi Boff2, Luiz Paulo Rauber3, Zilmar da Silva4, Antonio Ferreira4, Pedro Boff4

 

Palavras-chave: homeopatia, agroecologia, fitossanidade

 

O Planalto Catarinense destaca-se como uma das principais regiões produtoras de batata semente do Brasil. O clima da região com verões úmidos tem propiciado a ocorrência súbita de doenças afetando a qualidade e produtividade de tubérculos. Este trabalho teve o objetivo de estudar a eficiência de preparados homeopáticos e formulações caseiras bem como a variabilidade de genótipos, quanto ao manejo de doenças e pragas da batateira. Na safra 2006/07, foram conduzidos dois experimentos de campo, ambos em sistemas orgânicos de produção, onde no primeiro as variedades de batata Catucha, Monalisa e Epagri/EEI-004 foram tratadas com os preparados homeopáticos Camomilla 60CH, Silicia 60CH, Kali 60CH, Thuya 60 CH, Nosódio de Phytophothora 60CH, Água 60CH e as formulações caseiras Calda Bordalesa 0,3% e Estrato de Própolis Hidroalcólico 5mL/L. Os preparados homeopáticos foram desenvolvidos conforme a Farmacopéia Homeopática Brasileira. O segundo experimento foi composto de cinco tratamentos constituídos dos germoplasma Catucha, Monalisa, Epagri/EEI-004, Panda e Ágata que foram tratados com Silicia 60CH. Em ambos os experimentos avaliaram-se a incidência de doenças Phythphora infestans (requima) e Alternaria solani (pinta-preta), a presença de insetos como Diabrotica speciosa, Epitrix sp., cigarrinhas, pulgões e inimigos naturais. Os resultados mostram que Catucha foi a variedade de batata mais produtiva, (21367 kg/ha) bem como a que apresentou menor incidência de Requima e Pinta-preta. Plantas tratadas com Thuya 60CH foram as mais produtivas (26634 kg de tubérculos /ha). Em ambos os experimentos o Epitrix sp. foi o inseto que ocorreu com maior freqüência.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV-UDESC.

2 Orientador, Professora do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do curso de Agronomia, CAV-UDESC, Bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

4 Pesquisadores da Estação Experimental EPAGRI de São Joaquim SC, Urussanga SC, e Lages SC, perspectivamente.

 

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CÁDMIO E COBRE EM LATOSSOLO BRUNO E NITOSSOLO VERMELHO: FATORES QUE AFETAM A ADSORÇÃO1

 

Mari Lucia Campos2, Maurício César Souza3, Cristian Berto da Silveira4, Michelle Pelozato5

 

Palavras-chave: sorção do solo, elementos-traço, contaminação química e poluente

 

O aumento de áreas contaminadas por descarte de efluentes inorgânicos ricos em Cd e Cu aliado a toxidez desses elementos-traço (Ets) aos homens e animais tem gerado a necessidade de avaliar quais as condições de solos que facilitam a entrada desses Ets na cadeia alimentar tanto por água de dessedentação quanto por alimentos. É nesse contexto que estudos do comportamento químico do Cd e do Cu em solos tropicais tornaram-se necessários para proteção da produção agrícola e da vida humana. O objetivo desse trabalho foi determinar o teor natural de Cd e Cu, a capacidade máxima de adsorção (CMAD), o efeito do pH (4,5, 5,5 e 6,5) e da força iônica (FI) (15 e 150 mmol L-1)  na adsorção de Cd e Cu em um Latossolo Bruno (LB) e um Nitossolo Vermelho (NV) coletados nos municípios de Curitibanos e Peritiba, respectivamente. O teor de Cd e Cu para o LB (0,18 mg de Cd kg-1 e 56 mg de Cu kg-1) e NV (0,17 mg de Cd kg-1 e 27 mg de Cu kg-1) encontram-se abaixo da concentração máxima permitida de 10 mg  de Cd kg-1 e 100 mg de Cu kg-1 (CETESB, 2001). A CMAD de Cd e Cu do LB foi superior a do NV. A porcentagem adsorvida, de Cd e Cu  aumentou com o aumento do pH para os dois solos, sendo que, em pH 6,5 a porcentagem de adsorção foi de 81% de Cd para NV e de 68% para LB. O aumento da FI não afetou significativamente a porcentagem adsorvida de Cd e Cu.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC. E-mail: a2mlc@cav.udesc.br

3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor do Departamento de Solos - CAV/UDESC

5 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência do Solo – CAV/UDESC.

 

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ASSOCIAÇÃO DE CETAMINA S(+) E MIDAZOLAM NA CONTENÇÃO QUÍMICA DE BUGIOS-RUIVO (ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS), ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO CONVENCIONAL E O MÉTODO DE EXTRAPOLAÇÃO ALOMÉTRICA PARA CÁLCULO DE DOSES1

 

Nilson Oleskovicz2, Joana Aurora Braun Chagas3, Aury Nunes de Moraes4, Fabíola Niederauer Flôres4, André Vasconcelos Soares5, Átila Costa5, André Luiz Corrêa6, Julio César de Souza Júnior7

 

Palavras-chave: Alouatta, Midazolam, Cetamina S (+), extrapolação alométrica          

 

O objetivo do presente estudo é de comparar o método convencional e o método de extrapolação alométrica, para cálculo de doses para contenção química de Bugios-ruivo. Utilizaram-se 12 animais, Alouatta guariba clamitans, machos e fêmeas, hígidos, alocados em dois grupos. Para o grupo convencional (GC) administrou-se cetamina S(+) (5mg/kg) e midazolam (0,5mg/kg), via intramuscular. Para o grupo alometria (GA) administrou-se a mesma associação, pela mesma via, porém, os cálculos foram realizados por extrapolação alométrica. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica não invasiva (PANI), sensibilidade do músculo torácico e pélvico, tempo hábil de sedação e tempo de recuperação da anestesia, nos momentos T0, T5, T10, T20 e T30 após a aplicação dos fármacos. Coletaram-se amostras de sangue arterial para realização de hemogasometria (PaCO2, PaO2, SaO2, pH, K+, Ca++, HCO3- e excesso base (BE)), nos momentos T0 e T20 após a administração dos fármacos. Para o GC, a FC e PANI apresentaram valores maiores no T5, T10, T20 e T30, a f valores maiores no T10 e para TR valores maiores no T0, T5, T20 e T30 em relação ao GA. Entre os tempos observou-se diminuição da TR no T30 em relação ao T0 para ambos os grupos. Houve aumento do BE no T20 em relação ao T0 para o GC. Para o GA a PANI foi menor em todos os tempos em relação ao T0. Conclui-se que o GC apresentou menor tempo de sedação e menor alteração dos parâmetros analisados, enquanto o GA apresentou tempo e qualidade de sedação maiores, porém com maior alteração dos parâmetros cardiorrespiratórios.

 

1 - Projeto de Pesquisa PROBIC/CAV/UDESC.

2 - Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia, Centro de Ciências Agroveterinárias, - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 - Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC.

4 - Professor CAV/UDESC.

5 - Mestrando CAV/UDESC

6 - Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária, Bolsista de Monitoria – CAV/UDESC.

7- Médico Veterinário CEPESBI – Projeto Bugio

 

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ANESTESIA EPIDURAL COM DEXMEDETOMIDINA EM GATAS SUBMETIDAS À OVARIOHISTERECTOMIA SOB ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA COM PROPOFOL1

 

Nilson Oleskovicz2, Otávia Dorigon3,  Aury Nunes de Moraes4,  Ademar Luiz Dallabrida4, Fabíola Niederauer Flôres4, André Vasconcelos Soares5, Tiago José Mores6

 

Palavras-chave: gatos, epidural, dexmedetomidina, propofol

 

Objetivou-se avaliar os efeitos da administração epidural de dexmedetomidina em gatas submetidas à ovariosalpingohisterectomia, sob infusão contínua de propofol. Foram utilizadas 12 gatas adultas, que receberam como medicação pré-anestésica cetamina S(+) (5,0mg/kg) e midazolam (0,5mg/kg) por via intramuscular. O propofol foi usado como agente indutor (4,0mg/kg), pela via intravenosa. Os animais foram intubados, fornecendo-lhes oxigênio 100% e foi iniciada a infusão contínua de propofol na dose de 0,3mg/kg/min, diluído em solução salina 0,9% na dose de 10 ml/kg. Os animais foram alocados em dois grupos: grupo dexmedetomidina (GDEX n=06) foi administrado dexmedetomidina na dose de 2µg/kg por via epidural, diluída em solução salina 0,9%, para um volume final de 0,26 ml/kg. No grupo salina (GSAL n=06) foi administrado solução salina 0,9%, para um volume final de 0,26ml/kg. Foram mensuradas as freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressões arteriais sistólica, diastólica e média, saturação de oxigênio na hemoglobina, hemogasometria arterial (PaO2, PaCO2, pH, Ca+, Na+, K+ e HCO3), grau de sedação, relaxamento muscular, qualidade de indução, de intubação e de recuperação, reflexo palpebral e posição do globo ocular. Após a cirurgia foram avaliados a FC, f, TR e avaliação comportamental. Pode-se concluir que a dexmedetomidina produziu analgesia e manteve os animais em melhor plano anestésico sem causar depressão cardiorrespiratória. Em contrapartida, nos animais de GSAL verificou-se maior grau de excitação e agressividade, além de que 33,33% dos animais deste grupo necessitaram da dose resgate de fentanil.

 

1  Projeto de Pesquisa PROBIC/CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Clínica e Patologia, Centro de Ciências Agroveterinárias, - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Mestrando CAV/UDESC.

6 Acadêmico do Curso de Medicina veterinária – CAV/UDESC.

 

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ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO MENSAL PROVÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE LAGES, SC1

 

Olívio José Soccol2, Guilherme Bandieri Napoli 3, David José Miquelluti4, Mario Nestor Ullmann4

 

Palavras-chave: irrigação, precipitação dependente, distribuição gama

 

O presente trabalho teve por objetivo determinar a precipitação pluviométrica mensal provável para Lages, SC. A análise consistiu do ajuste da distribuição de probabilidade gama a uma série de 80 anos de dados de precipitação pluviométrica mensal. Para a estimativa dos parâmetros a e b da distribuição gama foi utilizado o método da verossimilhança e, o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a aderência das probabilidades estimadas às freqüências observadas. A partir da distribuição gama fez-se a estimativa da precipitação mensal para os níveis de probabilidade de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60, 70, 75, 80, 90 e 95%, correspondentes a ocorrência da precipitação mínima provável P(X > x). Os resultados mostraram que, a precipitação pluviométrica média mensal, na média dos 12 meses do ano, ocorreu ao nível de probabilidade de 31,93% com coeficiente de variação de 3,63%, o que comprova que seu valor não deve ser adotado como parâmetro em projetos agrícolas. A diferença média encontrada entre a precipitação média mensal e a precipitação provável aos níveis de 75 e 80%, para os 12 meses do ano, foi de 64,49 mm (51,3%) e 73,03 mm (58,10%), respectivamente.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

 

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ATRIBUTOS MICROBIOLÓGICOS DE UM LATOSSOLO BRUNO SUBMETIDO A DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO E CALAGEM.1

 

Osmar Kaluberg Filho2, Gabriel Oliveira Martins3, Jerusa Schneider4

 

Palavras-chave: sistemas de preparo do solo, calagem, biomassa microbiana, atividade microbiana

 

O trabalho foi conduzido no município de Guarapuava, PR, em um Latossolo Bruno alumínico, em um experimento implantado em 1978. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos dos diferentes sistemas de manejo do solo e calagem sobre o carbono orgânico total do solo (Corg), estoque de carbono (ECorg), carbono da biomassa microbiana (Cmic, respiração basal microbiana (C-CO2), quociente metabólico microbiano (qCO2) e relação Cmic:Corg. Os sistemas de manejo do solo analisados foram: Plantio direto com calcário incorporado (PDinc); Plantio direto sem calcário (PDsem); Preparo reduzido com calcário incorporado (PRinc); Preparo reduzido sem calcário (PRsem); Preparo convencional com calcário incorporado (PCinc); e Preparo convencional sem calcário (PCsem). As amostragens foram realizadas na profundidade de 0-10 cm de solo e em duas épocas distintas: janeiro e agosto de 2006. A C-CO2 e o qCO2 apresentaram maiores valores no Preparo convencional e os menores no Plantio direto. Os teores de Cmic variaram conforme o sistema de manejo testado e os teores de C-orgânico não sofreram variações nos sistemas estudados.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Engenheira Agrônoma, Mestre em Ciência do Solo – CAV/UDESC.

 

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QUALIDADE BIOLÓGICA DO SOLO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA  DE MAÇÃS SOB DIFERENTES MANEJOS DE COBERTURA DO SOLO. 1

 

Osmar Klauberg Filho2, Aline Franciane Felipe3, Denice de Oliveira Almeida4

 

Palavras-chave: pomar orgânico, manejo integrado, biomassa e atividade microbiana, indicadores biológicos.

 

O objetivo foi avaliar o efeito do manejo de cobertura do solo em sistema orgânico de produção de maçãs, sobre atributos biológicos da qualidade do solo. Para isso foram determinados os teores de C, N e P da biomassa microbiana do solo num experimento de cobertura vegetal em pomar orgânico de maçã, no município de Vacaria-RS. O pomar apresentava os seguintes tratamentos de cobertura do solo: acícula de pínus, serragem, testemunha infestada, plástico preto e capina. As amostras de solo foram coletadas em fevereiro de 2006 (verão) e agosto de 2006 (inverno) e analisadas no laboratório de microbiologia do solo, CAV – UDESC. A cobertura plástica apresentou C, microbiano menor em média 56% no verão e 63% no inverno comparado as coberturas orgânicas. O N microbiano foi maior na acícula 34 e 31%, respectivamente no verão e no inverno. Já P microbiano foi maior nos tratamentos plástico e capina em média 34% no inverno.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso Graduação em Agronomia - CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Acadêmica de Mestrado de Ciência do Solo – CAV/UDESC.

 

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MINERALIZAÇÃO DO C DA SERRAPILHEIRA EM REFLORESTAMENTOS DE PINUS COM DIFERENTES PRODUTIVIDADES NO PLANALTO CATARINENSE.1

 

Osmar Klauberg Filho2 , Anelize Nunes Neves3, Júlio C. P. Santos4, David A. Buratto5, Andressa R. Calgaroto5

 

Palavras-chaves: sserrapilheira, Pinus, mineralização, evolução de CO2

 

O reflorestamento com Pinus pode exercer efeitos marcantes sobre os conteúdos de C e de outros nutrientes do solo, como resultado de interações nas entradas de resíduos e a subseqüente imobilização mediada pelos microrganismos. Tais mudanças são importantes do ponto de vista da fertilidade a da sustentabilidade dos solos e suas influências nas concentrações de CO2 atmosférico e mudanças climáticas globais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de decomposição do C orgânico da serrapilheira em plantios de Pinus de ciclo curto com diferentes produtividades.  As amostras de serrapilheira foram coletadas em agosto de 2006, nas área denominadas: fazenda do céu, fazenda Condessa e fazenda Figueiredo, todas de propriedade da empresa KLABIN SC. Em cada área  foram abertos dois perfis de solo, em talhões de alta e de baixa produtividade, para determinação da classe de solo. No mesmo local foram coletadas amostras compostas de serrapilheira. A mineralização do C foi determinada pela medida da taxa respiratória (evolução de CO2), em laboratório. Na época de amostragem estudada, os maiores valores médios de respiração foram observados na fazenda condessa e os menores na fazenda do céu.

 

1 Quantificação e dinâmica do carbono orgânico na serrapilheira e no solo de plantio de pinus em SC  CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do curso de Agronomia – CAV/UDESC -  bolsista de iniciação científica  PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmicos  do curso de Engenharia Florestal– CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica  FAPESC/PMUC.

 

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EFEITO FERTILIZANTE E IMPACTO AMBIENTAL DA APLICAÇÃO DE DEJETOS DE SUÍNO EM LAVOURA SOB PLANTIO DIRETO1.

 

Paulo Cezar Cassol2, Willian Lucrecio3, Danielle Purkot4

 

Palavras-chave: Adubo orgânico, dejeto suíno, resíduo, disponibilidade de nutriente

 

O dejeto suíno pode ser aproveitado como fertilizante, reciclando-se os nutrientes contidos neste resíduo. Entretanto, sua aplicação deve ser limitada a dose assimilável pelo solo, evitando-se o aporte de poluentes em quantidades que possam comprometer a qualidade do ambiente. Para avaliar o uso deste resíduo como fertilizante, foi conduzido um experimento a campo, em seu sexto ciclo de cultivo, comparando-se os efeitos dos tratamentos: testemunha, dejeto suíno, nas doses 25, 50, 100 e 200, m3 ha-1, adubo solúvel, conforme previsto no sistema de recomendação vigente em Santa Catarina, em doses conjuntas, de 130, 100 e 70, kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, e dejeto combinado com adubo solúvel em doses cojuntas de 12,5m3, 110kg ha-1, 80kg ha-1 e 37kg ha-1 de dejeto, N, P2O5 e K2O, respectivamente). Como indicadores, foram empregados o rendimento de grãos e a concentração de nutrientes nas folhas de milho. O experimento foi localizado no município de Campos Novos, SC, sobre um solo do grupo Latossolo Vermelho Distroférrico. No período entre agosto de 2006 e julho de 2007, foram cultivados aveia (Avena sativa) e milho (Zea mays), sob o sistema de plantio direto, onde a primeira cultura foi utilizada como cobertura de solo. Na safra de milho cultivada no período, os maiores rendimentos de grãos foram obtidos com as doses de dejeto maiores ou igual a 50m3 ha-1. Os teores de N, P e K nas folhas foram semelhantes para todos os tratamentos que receberam adubação e estes mostraram valores superiores aos observados no tratamento testemunha. Para os nutrientes Ca, Mg Cu, Zn, Fe e Mn, os teores observados nas folhas foram semelhantes na maior parte dos tratamentos, incluindo-se o testemunha. O tratamento com dejeto suíno combinado a adubo solúvel também mostrou rendimento de milho equivalente à maior produtividade alcançada no experimento. Isto indica que este tratamento é vantajoso, com relação ao aproveitamento do dejeto, pois compreende a dose de apenas 12,5m3 deste resíduo, complementada com N, P e K de adubo solúvel, minimizando-se os riscos de contaminação do solo associado às dosagens elevadas do dejeto.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages – SC, a2pc@cav.udesc.br.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica, PROBIC/ UDESC, a6wl@cav.udesc.br.

4 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciência do Solo – CAV/UDESC.

 

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QUALIDADE DE MAÇÃS ‘ROYAL GALA’ INFLUENCIADA POR PULVERIZAÇÕES COM CLORETO DE CÁLCIO.1

 

Paulo Roberto Ernani 2, Alessandra Aparecida De Sá 3, Cassandro Vidal Talamini Do Amarante 4, José Mecabô Júnior 5, Cíntia Urbano Neves 5, Jaques Dias 6

 

Palavras-chave: distúrbios fisiológicos, adubação foliar, qualidade de maçãs

 

Pulverizações com cálcio tendem a melhorar a qualidade e o armazenamento de maçãs. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de pulverizações foliares com cálcio na qualidade e capacidade de conservação de maçãs ´Royal Gala´. O experimento está sendo conduzido num Latossolo Bruno Distroférrico, com 2857 árvores/hectare, produzidas sobre porta-enxerto anão (M-9). Os tratamentos foram constituídos por pulverizações com cloreto de cálcio 0,5% (0, 3, 6 e 9 aplicações anuais), numa vazão de 1000 L ha-1. As pulverizações iniciaram 30 dias após a plena floração e terminaram uma semana antes do início da colheita comercial dos frutos e foram uniformemente distribuídas, para cada tratamento. Frutos de mesmo tamanho e nível de maturidade foram analisados na colheita comercial e após cinco meses de armazenamento em câmara frigorífica, regulada para 1oC e 90-95% de umidade relativa. Foi quantificado o teor de sólidos solúveis totais (SST), a acidez titulável, a firmeza de polpa, a incidência de distúrbios fisiológicos, além das concentrações de N, K, Ca, e Mg na polpa dos frutos. O número de aplicações foliares com cloreto de cálcio não afetou a composição mineral dos frutos, mesmo para cálcio, nem tampouco qualquer parâmetro relacionado com a qualidade dos mesmos. Os resultados parciais indicam não haver necessidade de aplicações foliares com cálcio para melhorar a qualidade de frutos ‘Royal Gala’ produzidos por árvores anãs com alta produtividade em solos com pH adequado e com uma relação equilibrada de nutrientes.

 

1  Projeto de Pesquisa CAV/UDESC

2 Orientador, Professor Adjunto do Departamento de Solos - Centro de Ciências Agroveterinárias -Av. Luis de Camões, 2090, C.P. 281, Lages, SC, CEP 88520-000. E-mail: prernani@cav.udesc.br. Bolsista do CNPq.

3  Acadêmica de Agronomia - CAV/UDESC - bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Professor do Departamento de Fitotecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luis de Camões, 2090, C.P. 281, Lages, SC, CEP 88520-000. Bolsista do CNPq.

5  Acadêmico de Agronomia - CAV/UDESC.

6  Engenheiro Agrônomo, Agropecuária Schio Ltda, Vacaria, RS.

 

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INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE APLICAÇÃO E DA QUANTIDADE DE CALCÁRIO NO RENDIMENTO DE MILHO NO SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA1

                                                                                                             

Paulo Roberto Ernani2, Joel Augusto Bieluczyk3, José Mecabô Júnior3

 

Palavras-chave: plantio direto, calagem, métodos de calagem

 

Esse projeto tem por objetivo avaliar o efeito de diferentes métodos de aplicação de calcário, bem como quantificar a dose adequada a ser aplicada para a cultura de milho cultivada no sistema plantio direto em solos altamente tamponados. Os tratamentos consistiram num fatorial incluindo doses de calcário (0, 4, 8, 16 e 24 5 t.ha-1) e métodos de aplicação (calcário sobre a superfície do solo e incorporado na camada arável). Eles foram aplicados em 1999, num Cambissolo Húmico que tinha pH = 4,4, M.O.= 6%, Al3+= 8,0 cmolc kg-1  e P = 3,0 mg kg-1. O milho foi semeado anualmente na densidade de 60 mil plantas ha-1. Nos tratamentos onde houve mobilização de solo para incorporação de calcário, também utilizou-se o sistema plantio direto a partir da segunda safra. A produtividade de milho variou com os anos, porém não houve interação entre método e dose de calcário. Na safra 2006/2007, o método de aplicação de calcário não influenciou o rendimento, provavelmente devido à boa distribuição de chuvas durante o período de desenvolvimento do milho. Nos anos onde houve déficit hídrico, a resposta à calagem foi maior do que nos anos com chuva bem distribuída, principalmente onde o calcário foi incorporado com o solo. O rendimento de grãos aumentou com a calagem, porém somente até a primeira dose aplicada (4 t.ha-1), não havendo diferença entre as demais doses. A baixa resposta do milho à calagem provavelmente se deve ao efeito benéfico do alto teor de matéria orgânica sobre o Al3+. A calagem na superfície afetou quimicamente os atributos de solo somente até 10 cm de profundidade, mesmo após 8 anos de sua realização. Em solos extremamente ácidos é importante que seja feita a incorporação do calcário, devido a um incremento inicial no rendimento relativamente à calagem feita sobre a superfície, principalmente se nesse período ocorrer estiagem.

 

1 Projeto de Pesquisa desenvolvido pelo CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Solos - Centro de Ciências Agroveterinárias ,-Av. Luis de Camões, 2090 - CEP 88520-000 – Lages - Pesquisador do CNPq.

3 Acadêmico do curso de Agronomia - CAV/UDESC, Bolsista de Iniciação Científica do PIBIC/CNPq.

 

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AMPLIAÇÃO DO PERÍODO DE AMADURECIMENTO E INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO E NA QUALIDADE DE MAÇÃS ´ROYAL GALA´ PELO USO DE PULVERIZAÇÕES COM NUTRIENTES1

 

Paulo Roberto Ernani 2, José Mecabô Júnior3, Alessandra de Sá3, Joel Bieluczyk3, Jaques Dias4

 

Palavras-chave: maçã,  nutrientes, Aminoetoxivinil glicina, colheita

 

Este trabalho teve por objetivo ampliar o período de colheita de maçãs ´Royal Gala´ pelo uso de pulverizações com fertilizantes minerais.  Os tratamentos constituíram da aplicação foliar em pré-colheita de uma pulverização com aminoetoxivinil glicina (AVG) na dose de 125g ha-1, de nove pulverizações com uréia (0,5%), espaçadas semanalmente com início aos 30 dias após a plena floração e término na colheita dos frutos, e de quatro aplicações de bórax (0,5%) igualmente espaçadas a partir de meados de novembro, além de uma testemunha. O experimento foi instalado em 2004, em Vacaria. RS, num pomar plantado em 2001, sobre porta-enxerto M9, numa densidade de 2788 árvores por hectare. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram determinadas a concentração de N, K, Ca e Mg na polpa dos frutos, além de sólidos solúveis totais (oBrix), acidez titulável, índice iodo-amido, porcentagem de cor vermelha da epiderme, firmeza de polpa e textura da polpa. As pulverizações com B anteciparam a colheita dos frutos, evidenciado pela maior intensidade de cor vermelha dos mesmos. As pulverizações com uréia e AVG não tiveram nenhum efeito sobre o grau de maturação dos frutos na safra 2006/2007.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Ph.D. Professor do Departamento de Solos .Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Engenheiro Agrônomo – Agropecuária Schio Ltda.

 

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IMPLICAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DA SEMENTE INFECTADA NA OCORRÊNCIA DE PODRIDÕES DA BASE DE COLMO EM MILHO 1

 

Ricardo Trezzi Casa2, Heloísa Ricken Angelo3, Francine Regianini Nerbass4

 

Palavras-chave: fungicida, tratamento de sementes, Zea mays

 

O objetivo deste trabalho foi determinar a freqüência e a incidência de fungos associados a sementes de milho comercializadas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul na safra agrícola de 2006/07. Foram analisadas 232 amostras de milho, enviadas por produtores, cooperativas e revendas, ao Laboratório de Fitopatologia do CAV/UDESC. De cada amostra foram plaqueadas 100 sementes em meio de cultura de batata-dextrose-ágar+antibiótico. O material foi incubado em câmara de crescimento com temperatura de 25oC e fotoperíodo de 12 h durante dez dias. A incidência dos fungos foi feita com base na identificação das colônias e/ou estruturas dos patógenos. Os fungos Fusarium verticillioides, Penicillium spp., Aspergillus flavus, Trichoderma spp., Cephalosporium sp., Fusarium spp., Rhizopus spp., A. niger, Alternaria spp., Nigrospora sp., Stenocarpella maydis, Rhizoctonia sp., Bipolaris sp., Curvularia sp., Acremoniella sp., foram identificados e apresentaram, respectivamente, os seguintes valores de freqüência média de ocorrência: 84,5%, 69,0%, 62,1%, 24,1%, 23,7%, 18,1%, 13,8%, 10,8%, 3,1%, 3,0%, 2,6%, 0,9%, 0,9%, 0,9% e 0,4%.  As maiores incidências foram obtidas para os fungos F. verticillioides, Penicillium spp. e A. flavus com valores médios de 13,9%, 12,2% e 8,4% respectivamente. Os resultados demonstraram a baixa eficácia do tratamento comercial de sementes com fungicidas. Os fungicidas predominantes no tratamento comercial foram fludioxonil+metalaxil e fludioxonil+metalaxil+captam, com respectivamente 70,5% e 10,4% do total de amostras. Em outro experimento visando o controle de F. verticillioides foi realizado teste com fungicidas, misturas e doses. Utilizaram-se 20 tratamentos sendo que os melhores resultados foram obtidos com os fungicidas Tolilfluanida+Carbendazim, Carbendazim e Carbendazim+Thiram com controle de 98,8%, 91,5% e 78,3% respectivamente.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia, Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Agronomia, CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC /CNPq.

4 Mestranda do Curso de Produção Vegetal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, Bolsista CAPES.

 

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MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS PELA FERRUGEM DA FOLHA EM AVEIA BRANCA1

 

Ricardo Trezzi Casa2, Orival Junior Becker Gois3, João Martinho Nerbass Junior4

 

Palavras-chave: Avena sativa, controle químico, critério de aplicação, limiar de dano econômico, Puccinia coronata

 

O controle químico é uma estratégia de manejo da ferrugem da folha da aveia, no entanto, tem sido realizado sem nenhum critério técnico e econômico . As equações da função de dano, para serem utilizadas no cálculo do Limiar de Dano Econômico (LDE), forma geradas em experimentos conduzidos na safra agrícola de 2006, com gradiente da intensidade da doença obtido através do uso de doses crescentes e número de aplicações (uma, duas e três) do fungicida piraclostrobina + epoxiconazole (Ópera) nas cultivares UPFA-20 e UPFA-22. Os ensaios constaram de 10 tratamentos, distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram analisadas as seguintes variáveis: incidência foliar e rendimento de grãos (kg ha-1), totalizando sete avaliações de incidência durante todo o ciclo da cultura, desde o final do afilhamento até o estádio de grão em massa dura. As equações das funções de dano obtidas através de análise de regressão entre rendimento de grãos e incidência foliar. Na cultivar UPFA-20 não se gerou o gradiente da doença. As equações de regressão lineares geradas e  ajustadas para tonelada da aveia UPFA-22 foram: R= 1.000 – 16,074 I; R= 1.000 – 3,402 I; R= 1.000 – 3,136 I; R= 1.000 – 3,66 I; R= 1.000 – 5,855 I; R= 1.000 – 2,653 I e R= 1.000 – 2,175 |I, respectivamente para os estádios final perfilhamento, início alongamento, final alongamento, emborrachamento, grão aquoso, grão em massa mole e grão em massa dura. De posse destas equações contendo coeficientes de dano, pode-se calcular o limiar de dano econômico para a patossistema múltiplo em aveia branca.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV/UDESC.

 

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MODELO DE PONTO CRÍTICO PARA ESTIMAR DANOS CAUSADOS POR DOENÇAS FOLIARES DO TRIGO EM PATOSSISTEMA MÚLTIPLO1

 

Ricardo Trezzi Casa2, Ricardo Rafael Paterno3, Daniel Ângelo Bohatchuk4

 

Palavras-chave: controle químico, ferrugem da folha, limiar de dano econômico, oídio, mancha amarela, Triticum aestivum

 

O oídio, a ferrugem da folha e a mancha amarela são doenças foliares predominantes em lavouras de trigo na Região Sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi obter equações de funções de dano para o patossistema múltiplo em trigo, pela relação entre o rendimento de grãos e a incidência das doenças foliares, em diferentes estádios fenológicos da cultura. Os experimentos foram conduzidos em Lages e São José do Cerrito, no estado de Santa Catarina, nas safras agrícolas 2005/06 e 2006/07, utilizando as culturas de trigo Ônix e BRS Louro. O gradiente da incidência das doenças foi gerado pelo número de aplicações (uma, duas e três) e três diferentes doses dos fungicidas azoxistrobina + ciproconazole (Priori Xtra 40+16, 60+24 e 80+32 g de i.a. ha-1), trifloxistrobina + tebuconazole (Nativo 25+50, 50+100 e 75+150 g de i.a. ha-1) e piraclostrobina + epoxiconazole (Opera 33,25+12,5, 66,5+25 e 99,75-37,5 g de i.a. ha-1). Cada experimento constou de 10 tratamentos, distribuídos em blocos ao acaso, com quatro repetições. A incidência foliar das doenças foi avaliada nos estádios de crescimento EC 31, 34, 40, 52 e 60 da escala de Zadoks. Os dados de incidência foliar foram relacionados com o rendimento de grãos por análise de regressão linear, obtendo as equações das funções de dano, as quais foram convertidas por tonelada de trigo colhido para facilitar a comparação dos coeficientes de dano por estádio, local e cultivar. Os resultados indicaram diferenças nos coeficientes de dano entre cultivares, sistemas de cultivo e safra agrícola, ressaltando que os maiores danos foram detectados nos primeiros estádios de crescimento da planta de trigo e quando cultivado em sistema de rotação de culturas.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

4 Mestrando do curso de Produção Vegetal – CAV/UDESC.

 

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LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS NO PARQUE NATURAL MUNICIPAL DE LAGES (PARNAMUL)1

 

Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi2,  Marta Hoffmann3, Adelar Mantovani4, Juliano Pereira Gomes5

 

Palavras-chave: Levantamento, espécies arbóreas, PARNAMUL

 

O Parque Natural Municipal de Lages (PARNAMUL) em Santa Catarina é uma Unidade de Conservação, implantada em 2006. Sua vegetação se insere no domínio do Bioma Mata Atlântica caracterizada como Floresta Ombrófila Mista. Com o objetivo de levantar e caracterizar as espécies arbóreas com ocorrência no PARNAMUL foram instaladas quatro parcelas permanentes de 40x40m, sendo cada parcela dividida em subparcelas de 10x10m. Foram realizadas viagens a campo, para instalação das parcelas e marcação dos indivíduos arbóreos com DAP (diâmetro a altura do peito) ≥ 5cm, bem como a  coleta de material botânico. As coletas de indivíduos férteis, com flores e/ou frutos, ou vegetativos foram realizadas no período de outubro de 2006 a junho de 2007. Após coletado, o material botânico foi herborizado, catalogado, montado em cartolina (exsicatado), etiquetado, identificado com base em literatura específica e comparações com exemplares dos Herbários UDESC (Lages) e ICN (Porto Alegre), posteriormente armazenado no Herbário UDESC, do Centro de Ciências Agroveterinárias. Foram descritas morfologicamente, até o momento, 36 espécies, pertencentes a 33 gêneros e  26 famílias botânicas. Para auxiliar na identificação de cada espécie foi elaborada uma chave de identificação vegetativa, específica para o material coletado no parque, uma vez que a maioria dos espécimes coletados encontrava-se em estádio vegetativo. As descrições morfológicas basearam-se em caracteres vegetativos presentes nos caules, ramos e folhas, assim como caracteres reprodutivos presentes nas inflorescências, flores e frutos, quando disponíveis. As espécies arbóreas encontradas no parque são típicas da formação Floresta Ombrófila Mista na Bacia Pelotas-Canoas.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientadora, Professora do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4. Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

5. Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC, colaborador voluntário.

 

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Intoxicação experimental subaguda por tREMA micrantha em bovinos1

 

Sandra Davi Traverso2, Romoaldo Frizon3 , Aldo Gava 4, Marcio Lermen5, Marcelo Pedrotti de Cesaro5, Daniela Lentz5

 

Palavras-chave: lesão renal aguda, Trema micrantha, bovinos

 

Com o objetivo de verificar a toxicidade renal de Trema micrantha para bovinos e caracterizar o quadro clínico da intoxicação, folhas verde de T micrantha foram coletadas, conservadas em câmara fria e fornecidas in natura aos animais, por um período de 30 dias, exceto àqueles animais que morreram durante esse período. As doses administradas foram: 15g/kg (bov. 1), 20g/kg (bov.2) 23 g/kg (bov.3) 30g/kg (bov. 4) 25 g/Kg (bov,5 e 6). Adicionalmente, todos os animais receberam Pennisetum clandestinum, Lolium multiflorum e água à vontade. Todos os animais apresentaram diarréia durante a ingestão da planta. O bovino 1, após 5 meses do termino da administração da planta apresentou diarréia crônica e fotossensibilização, sendo eutanaziado 6 meses após o término do experimento. A necropsia revelou fígado diminuído de tamanho. O bovino 2 não apresentou alterações. Os bovinos 3, 4 e 5 adoeceram e morreram aos 7, 24 e 5 dias de administração da planta, respectivamente. Os bovinos 3 e  5 apresentaram fígado com padrão lobular evidente, edema de vesícula biliar e hemorragias multifocais. O bovino 4 apresentava edema perirenal e úlceras esofágicas. O bovino 6 após o termino da administração da planta foi realizado biópsia hepática e renal.               O fígado de todos os bovinos necropsiados apresentou megalocitose e fibrose portal moderada. O rim dos bovinos 3, 4 e 5, apresentaram degeneração tubular e infiltrado mononuclear multifocal associado, somente no bovino 4, à fibrose multifocal. As biópsias do bovino 6 revelaram fibroblastos na região portal hepática e necrose multifocal acentuada de túbulos renais.     T. micrantha em doses fracionadas é capaz de causar fibrose hepática. As lesões renais observadas nos animais 3, 4, 5 e 6 tratam-se de estágios evolutivos distintos do mesma lesão tóxica (necrose, reparação e fibrose). O trabalho encontra-se em andamento e será realizado experimento com mais animais para verificar a toxicidade da planta em doses diferentes às anteriores.  

                

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC.

 

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PREVALÊNCIA SOROLÓGICA E ISOLAMENTO DE Salmonella enterica EM SUÍNOS¹

 

Sandra Maria Ferraz², Ronise Tochetto³, Felipe Nael Seixas4

 

Palavras chave: Salmonella, linha de abate, suínos, carcaças

 

Com objetivo de verificar a presença de Salmonella sp. em carcaças suínas e associar com a pesquisa de anticorpos através da prevalência sorológica realizaram-se duas visitas a um abatedouro sob Inspeção Federal, no Estado de Santa Catarina. Em cada visita foram coletadas 15 amostras de sangue no momento da sangria e, na linha de abate, material de seis carcaças. Para cada carcaça realizaram-se quatro coletas com swabs, em uma área de 300cm² (17x17) da região anterior, após a escaldagem, flambagem, evisceração e chuveiro. Em dois diferentes momentos do abate foram coletados swabs da serra de corte, sendo todas as amostras inoculadas em 9 mL de água peptonada tamponada. Destas carcaças também foram coletados fragmentos de intestino. No inicio e no final do abate, coletou-se água da escaldagem. Os materiais coletados foram processados no Laboratório de Microbiologia do CAV/UDESC, seguindo a metodologia descrita por Michael (2000). Após a identificação das colônias por testes bioquímicos e aglutinação com soro polivalente somático, os isolados confirmados como Salmonella sp. foram encaminhados para a FIOCRUZ – RJ para sorotipificação. Do total de 70 amostras coletadas para isolamento de Salmonella sp., 27 (38,57%) apresentaram-se positivas para a bactéria. O sangue colhido foi centrifugado para separação do soro e congelado, este será utilizado para realização de pesquisa de anticorpos da classe IgG anti – Salmonella  pelo método de ELISA na EMBRAPA - Concórdia/SC. O presente experimento encontra-se em andamento e serão necessárias mais duas coletas para a sua conclusão. Portanto, os resultados encontrados até o momento são apenas preliminares.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2  Orientadora, Professora de Microbiologia do Curso de Medicina Veterinária do Centro de ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages SC.

3  Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária CAV/UDESC, bolsista de iniciação cientifica PIBIC/CNPq.

4  Mestrando do Curso de Medicina Veterinária CAV/UDESC.

 

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE MAÇÃ AO NÍVEL DE PROPRIEDADE1

 

Sílvio Luís Rafaeli Neto2, Antonio Pires de Camargo3

 

Palavras-chave: geoprocessamento, banco de dados, software livre

 

Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de um sistema informatizado de armazenamento, controle e gerenciamento de informações para empresas envolvidas na produção e comercialização de frutas. No âmbito de geoprocessamento conduziu-se um estudo de caso em uma propriedade produtora de maçãs, envolvendo o mapeamento com auxílio de imagem de satélite de alta resolução, seleção de talhões de produção para coleta de dados e georreferenciamento das plantas de interesse. Na área escolhida, consta-se do histórico produtivo de vários anos, estando disponível uma série de registros de interesse agronômico e gerencial. Partindo disto, estes dados foram atrelados a atributos geográficos georreferenciados e implementados em um sistema computacional. Na vertente computacional da pesquisa, as etapas de desenvolvimento foram fundamentadas na utilização e aplicação de softwares livres. Instalou-se um computador servidor, utilizando o sistema operacional LINUX para manter e gerenciar os arquivos e dados de interesse do projeto. Foram realizados a modelagem conceitual e o projeto lógico do banco de dados, juntamente com sua implementação no Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), PostgreSQL/PostGIS. O SGDB foi integrado ao servidor de mapas MapServer e foi desenvolvida uma interface WEB para acesso e recuperação de dados. Deste modo, construiu-se um protótipo de sistema WEB que possibilita a inserção, alteração e visualização de informações, contribuindo para melhorar o gerenciamento e acompanhamento dos elementos envolvidos na cadeia de produção.

 

[1] Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Professor, Departamento de Engenharia Rural, Centro de Ciências Agroveterinárias. Av. Luís de Camões, 2090. e-mail: silvio@cav.udesc.br.

3 Acadêmico do curso de Agronomia  - CAV/UDESC - bolsista de iniciação científica -  PIBIC/CNPq. e.mail: a6apc@cav.udesc.br.

 

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ANÁLISE E COMPARAÇÃO ESPACIAL DE PERDAS NA COLHEITA DE GRÃOS NA REGIÃO DE CAMPOS NOVOS-SC.1

 

Silvio Luís Rafaeli Neto2, Flávio João Dal Pizzol3

 

Palavras-chave: perdas, colheita, feijão, geoestatística

 

Mesmo com o emprego de altas tecnologias para a colheita das lavouras de grãos, há pouco controle de perdas, as quais podem comprometer muitas vezes quantidades significativas da produção. A literatura se encontra sem muitas informações de como essas perdas ocorrem espacialmente. O projeto tem como objetivo avaliar o comportamento espacial de perdas durante o processo de colheita de feijão, utilizando uma colhedora automotriz. Em uma lavoura de 5,6 hectares coletaram-se 33 amostras georreferenciadas distribuídas em uma grade aproximada de 40x40m, as quais foram submetidas a tratamentos estatísticos e geoestatísticos. Foram medidas as variáveis: altitude, altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem, incidência de plantas daninhas, produção, perdas naturais, perdas na plataforma, perdas totais, perdas por mecanismos internos, umidade de grãos e resistência à penetração de 0–10 cm, 10–20 cm, 20–30 cm e 30–40 cm. Criaram-se modelos digitais de elevação (MDE) em que a variável Z foi a variável amostrada. Fatiaram-se os modelos em classes, formando mapas de classes para cada variável. Análises preliminares indicam que todas variáveis apresentam comportamentos espaciais distintos. Diversas relações agronômicas entre as variáveis, somente expressas em experimentos tradicionais, puderam ser verificadas nesta área única. A variável de perdas totais teve forte correlação com a variável de perdas nos mecanismos internos. Dos atributos de plantas, plantas daninhas e umidade de grão foram as variáveis que mais se correlacionaram com as perdas de mecanismos internos. As variáveis de resistência à penetração não obtiveram coeficientes de correlação significativos com outras variáveis e entre si.

 

[1] Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq.

 

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ATRIBUTOS QUALI-QUANTITATIVOS GEO-AMBIENTAIS DA REGIÃO DE CAMPO DOS PADRES (ALTO CANOAS) – SC OBTIDOS COM TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO1

 

Silvio Luís Rafaeli Neto2, Paulo Henrique Debastiani3

 

Palavras-chave: parque nacional, LANDSAT, CBERS, classificação

 

A Bacia Hidrográfica do Rio Canoas abrange 28 municípios de Santa Catarina, sendo a maior bacia hidrográfica do Estado e com maior potencial hidrelétrico. No alto desta bacia se encontra o chamado Campo dos Padres, uma região de especial interesse ambiental dado pela sua beleza natural e preservação. A carência de dados quali-quantitativos desta região motivou az realização deste trabalho, cujo objetivo principal foi caracterizá-la no sentido de obter dados quali-quantitativos a serem disponibilizados a instituições governamentais e não governamentais ligadas ao meio ambiente (atualmente está em processo de criação o Parque Nacional do Campo dos Padres). Subjacente a este objetivo, também se procurou adquirir experiência no uso de ferramentas de Sensoriamento Remoto, visando subsidiar trabalhos de pesquisas futuros e munir as disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação do CAV. Na primeira etapa do projeto foram utilizadas bandas LANDSAT-TM, submetidas a georreferenciamento e processamento digital. Devido à grande difusão das imagens CBERS-CDD e á pouca experiência no uso de suas imagens, na segunda etapa do projeto realizaram-se ações técnica sobre as mesmas, aproveitando o seu principal benefício que é a resolução espacial de 20m. Tanto na primeira, como na segunda etapa foram obtidos valores de atributos qualitativos e quantitativos daquela região, incluindo a dfelimitação de seu perímetro, até então desconhecido.

 

[1] Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Engenharia Rural – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luís de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC. E-mail: silvio@cav.udesc.br.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. E-mail: a6phd@cav.udesc.br.

 

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ANÁLISE SOROLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA (BLV ou Bovine Leukemia virus) EM REBANHOS BOVINOS NA REGIÃO DO PLANALTO SERRANO CATARINENSE1

 

Ubirajara Maciel da Costa2, Pâmela Franzen Reckziegel3

 

Palavras-chave:  leucose enzoótica bovina, imunodifusão em gel de agar, Bovine leukemia vírus, BLV

 

Santa Catarina tem-se mostrado capaz de manter o status sanitário de seus animais de produção. Um exemplo disso é o status alcançado em relação à febre aftosa. Entretanto, uma vigilância contínua deve ser mantida, a fim de diagnosticar e identificar outras enfermidades que possam comprometer o status sanitário dos rebanhos. O vírus da leucose enzoótica bovina (BLV ou bovine leukemia virus) destaca-se como causa de uma importante enfermidade de bovinos, encontrando-se em franca disseminação pelo mundo. É o agente etiológico da leucose enzoótica bovina (ou leucose bovina) que compreende duas manifestações: forma multicêntrica de linfossarcoma e linfocitose persistente. Após a infecção pelo BLV o animal é portador por toda a vida. Esta infecção tem adquirido importância internacional principalmente pelo embargo sofrido na comercialização de animais sorologicamente positivos e de material genético bovino. Atualmente não existe um conhecimento sobre a prevalência desse vírus no estado de Santa Catarina. Este trabalho tem por objetivo avaliar amostras de soro oriundas de bovinos da região do Planalto Serrano Catarinense. Até o momento, cento e vinte amostras de soro bovino, de diferentes idades, raças e sexo foram submetidas à análise, no laboratório de Imunologia e Doenças Infecto-contagiosas (DOIC) do CAV/UDESC, para verificação da presença de anticorpos anti-BLV, utilizando-se a técnica de imunodifusão em gel de ágar (IDGA). O antígeno para o teste foi adquirido do laboratório TECPAR (*). O teste foi realizado conforme as especificações fornecidas pelo fabricante. No período de agosto de 2005 a maio de 2007 foram recebidas, no laboratório de imunologia e DOIC do CAV/UDESC, 120 amostras provenientes do Planalto Serrano Catarinense e do Médio Vale do Itajaí-Açu. Destas 58,33 % (70/120) foram negativas, 40,8 % (44/120) positivas e 0,83% (1/120) suspeitas. Através dos testes realizados, podemos observar que o BLV está presente em rebanhos bovinos no estado de Santa Catarina. Estes resultados preliminares evidenciam a necessidade do desenvolvimento de novos trabalhos buscando conhecer a real situação e o impacto econômico da infecção pelo BLV no Estado. Desta forma, poderemos fornecer suporte técnico aos produtores de bovinos de leite e de corte, que buscam melhorar as condições sanitárias da criação e desenvolver medidas de controle da transmissão do BLV adequadas aos rebanhos bovinos de Santa Catarina.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia  – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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FREQUÊNCIA DE Fasciola hepatica NA POPULAÇÃO DE CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris) E EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE TIMBÓ, SC1

 

Valdomiro Bellato2, Franciele Centenaro3, Leila Alice Spinelli3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Luana Paula Haubold Neis Veiga5

 

Palavras-chave: Fasciola hepática, bovinos,  Hydrochaeris hydrochaeris

 

A Fasciolose é uma importante causa de perdas econômicas na bovinocultura, além de ser uma zoonose. Ela é causada pela Fasciola hepatica,que necessita, na sua epidemiologia, de um  hospedeiro definitivo (mamífero) e de um hospedeiro intermediário (molusco do gênero Lymnaea). Com o objetivo de estudar a prevalência dessa parasitose na população de bovinos (Bos taurus) e de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), no período de agosto de 2005 a julho de 2007, foram coletadas amostras de fezes diretamente do reto de 160 bovinos, jovens e adultos, nascidos e criados no município de Timbó-SC, e coletadas do ambiente 134 amostras de fezes de capivaras com aspecto de eliminação recente. As coletas foram realizadas em 19 propriedades rurais e no Centro Poliesportivo da cidade, situados nas proximidades de rios. As amostras foram acondicionadas individualmente em sacos plásticos, identificadas e transportadas em caixas de isopor com gelo ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC. O material foi examinado através da técnica de Quatro Tamises, Girão e Ueno (1985). Os resultados obtidos com bovinos demonstraram a prevalência de Fasciola hepatica em 47,36% das propriedades analisadas, sendo que 29 (18,12%) amostras foram positivas. Já, em relação às capivaras, 25,00% das propriedades incluindo o complexo poliesportivo,  foram positivas, sendo que em 5 (25%) amostras apresentaram ovos de Fasciola hepatica. Isso evidencia a marcante influência desses animais como hospedeiros definitivos no ciclo biológico da Fasciola hepatica, percebendo-se, portanto, a importância de programas de controle a fim de reduzir prejuízos econômicos e a possibilidade de avanço dessa parasitose.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador- Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsistas de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico  Curso de Mestrado em Ciências Veterinárias – CAV/UDESC.

 

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ECTOPARASITOS E Helmintos Intestinais de Importância como Zoonoses em Felis catus domesticus da cidade de Lages, SC1

 

Valdomiro Bellato2, Luciana Dalla Rosa3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Anderson Barbosa de Moura4, Fernanda Magalhães Stalliviere5, Luciana Niedermaier6

 

Palavras-chave: gatos, ectoparasitos, helmintos intestinais, zoonoses

 

Com os objetivos de determinar e comparar a prevalência de helmintos intestinais em gatos domiciliados da cidade de Lages, SC, correlacionar características culturais e sócio-econômicas das famílias proprietárias dos animais e verificar a relação entre a população humana e felina, no período de dezembro de 2005 a julho de 2007, foram aplicados 600 questionários a pessoas residentes em cinco bairros centrais e cinco periféricos da cidade. Foram coletados ectoparasitos de 28 gatos e amostras de fezes de 111. Os ectoparasitos foram mantidos em álcool 70º e as amostras de fezes foram devidamente acondicionadas, identificadas e enviadas ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC, para realização de exames parasitológicos, por meio das técnicas de Gordon e Whitlock (1939), de Dennis, Stone e Swanson (1954) modificado e de Faust (1939). Os ectoparasitos foram identificados de acordo com Bicho e Ribeiro (1998). Nas 600 residências visitadas moravam 2187 pessoas (média de 3,6). Destas residências, 118 possuíam gatos (19,66%), totalizando 203. A média do número de gatos por residência foi de 0,34 com uma relação de um animal para cada 10,7 habitantes. O uso de anti-helmínticos nos animais foi constatado como uma prática regular por 55,9% dos proprietários. Dos ectoparasitos coletados, a espécie Ctenocephalides felis teve prevalência de 10,83%, e a espécie Ctenocephalides canis teve uma prevalência de 0,49%. Dos gatos positivos para ectoparasitos 42,8% pertenciam a proprietários com renda familiar de até um salário e destes 83,3% estavam na região periférica. Das 111 amostras de fezes, 42 (37,8%) foram positivas, sendo 18,6% nos bairros centrais e 50% nos periféricos. Destas amostras, 28,8% estavam positivas para Toxocara sp.; 5,4% para Ancylostoma spp.; 0,9% para Oncicola canis; 1,8% para Ancylostoma spp. e Toxocara sp.; 0,9% para família Taeniidae , Toxocara sp. e Trichuris sp. Dos gatos positivos para endoparasitos, 59,5% pertenciam a proprietários cujas famílias recebiam de um a quatro salários e destes, 88% estavam na região periférica.  a2vb@cav.udesc.br

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador - Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC - bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor - CAV/UDESC.

5 Acadêmica do Curso de Mestrado em Ciências Veterinárias - CAV/UDESC.

6 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC.

 

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FREQUÊNCIA DE Fasciola hepatica NA POPULAÇÃO DE CAPIVARAS (Hydrochaeris hydrochaeris) E EM BOVINOS NO MUNICÍPIO DE TIMBÓ, SC1

 

Valdomiro Bellato2, Franciele Centenaro3, Antonio Pereira de Souza4, Amélia Aparecida Sartor4, Luana Paula Haubold Neis Veiga5

 

Palavras-chave: Fasciola hepática, bovinos,  Hydrochaeris hydrochaeris

 

A Fasciolose é uma importante causa de perdas econômicas na bovinocultura, além de ser uma zoonose. Ela é causada pela Fasciola hepatica que necessita, para realização do ciclo biológico, de um  hospedeiro definitivo (mamífero) e de um hospedeiro intermediário (molusco do gênero Lymnaea). Com o objetivo de estudar a prevalência dessa parasitose na população de bovinos (Bos taurus) e de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), no período de agosto de 2005 a julho de 2007, foram coletadas amostras de fezes diretamente do reto de 149 bovinos, jovens e adultos, nascidos e criados no município de Timbó-SC, e coletadas do ambiente 104 amostras de fezes de capivaras, com aspecto de eliminação recente. As coletas foram realizadas em 19 propriedades rurais e no Centro Poliesportivo da cidade, situados nas proximidades de rios. As amostras foram acondicionadas individualmente em sacos plásticos, identificadas e transportadas em caixas de isopor com gelo ao Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do CAV/UDESC. O material foi examinado através da técnica de Quatro Tamises, (Girão e Ueno, 1982). Pelos resultados obtidos, 47,4% das propriedades apresentavam bovinos com F. hepatica, com 29 animais positivos (19,5%). Em 25% das propriedades, fezes de capivaras foram positivas, com 12 (11,5%) amostras com ovos de F. hepatica. Estes resultados evidenciam a importância desses animais no ciclo biológico e a necessidade de controle a fim de reduzir prejuízos econômicos e a possibilidade de avanço da fasciolose.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador- Professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Tecnologia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

4 Professor CAV/UDESC.

5 Acadêmico  Curso de Mestrado em Ciências Veterinárias – CAV/UDESC.

 

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INVESTIGAÇÃO DE UM POSSÍVEL EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO DA Verbena minutiflora (verbenaceae) NO MODELO DE EDEMA DE ORELHA EM CAMUNDONGOS.1

 

Valfredo Schlemper2, Caroline Pucci de Moraes da Silva3

 

Palavras-chave: plantas medicinais, floresta de araucárias, Verbena minutiflora, antiedematogênico

 

Baseado em relatos populares de que a Verbena minutiflora é eficaz contra distúrbios gastrintestinais e hepáticos, investigou-se o possível efeito antiedematogênico do extrato hidroalcoólico da V. minutiflora (EHVM), através do modelo de extravasamento microvascular de Azul de Evans em orelhas de camundongos. Camundongos albinos suíços (25 a 35g) receberam previamente uma injeção de Azul de Evans (50mg/Kg i.v. no plexo venoso orbital). No dia dos experimentos os animais foram tratados com EHVM 1 a 300mg/Kg pela via i.p. ou com salina (10ml/Kg i.p.) uma hora antes. O modelo de extravasamento vascular de Azul de Evans nas orelhas dos animais foi o mesmo apregoado por Katayama et al. (1978), e o edema de orelha induzido pela injeção intradérmica do agente pró-inflamatório carragenina (300μg/orelha) dissolvidos em 0,05ml de solução tampão fosfato. Após uma hora, os animais foram sacrificados e as orelhas seccionadas e mergulhadas em formamida por 24h em banho-maria (37°C) para a obtenção do Azul de Evans extravasado. As leituras das amostras foram obtidas por espectrofotometria ultravioleta a 620nm. O volume de plasma extravasado de cada amostra foi calculado por interpolação com curva “standart”. A diferença do volume de plasma extravasado entre animais tratados e controles foi considerada como atividade antiinflamatória. Os resultados do presente trabalho indicaram que o EHVM inibe de maneira discreta o edema de orelha induzido pela carragenina em camundongos com inibição máxima de 58,97± 8,9% na dose de 30mg/Kg (P < 0,01, Neuman-Keuls) quando administrado sistemicamente.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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ESTUDO DA AÇÃO ANTINOCICEPTIVA DAS FRAÇÕES POLARES E APOLARES DAS CASCAS DE Persea cordata (Lauraceae) EM MODELOS FARMACOLÓGICOS ESPECÍFICOS1

 

Valfredo Schlemper2, Mariana dos Santos3

 

Palavras-chave: Persea cordata, analgésico, plantas medicinais

A Persea cordata é uma árvore da Floresta das Araucárias que é utilizada popularmente para afecções da pele. O objetivo deste trabalho foi verificar atividades biológicas da planta. Foi investigado o efeito antinociceptivo da fração apolar semi-purificada de acetato de etila da Persea cordata (AEP) em testes de dor química. Camundongos suíços (25-30 g) foram tratados pelas vias intraperitonial e oral, uma hora antes. O estímulo doloroso foi induzido por uma solução de ácido acético 0,6%i.p e verificada as contorções abdominais. Quando administrado sistemicamente nas doses de 1 a 30 mg/kg, a AEP apresentou significante efeito inibitório da dor deste modelo com inibição máxima (IM) de 96,5% e a potência (DI50) obtida foi de 5,53 (1,64-18,65) mg/kg. Administrado pela via oral, a AEP (100 a 800 mg/kg) também inibiu significativamente a dor induzida pelo irritante químico, com valores de DI50 de 325,91 (286,66-370,53) mg/kg e inibição máxima de 89,77% das contorções abdominais em relação ao grupo controle. Também foi avaliada a atividade antinociceptiva no modelo de dor induzida pela formalina a 2,5%. Neste modelo a fração AEP foi aplicada por via intraperitonial (30 a 300 mg/kg) e a formalina aplicada na região plantar da pata posterior e quantificado o tempo em segundos que o animal permaneceu lambendo/mordendo a pata injetada. A AEP inibiu de forma significante a dor causada pela formalina, tanto na primeira (IM = 65,39% e DI50  68,2 (33,3 – 92,4) mg/kg) como na segunda fase (IM = 60% e DI50 de 173,8 (133,3- 192,4) do teste. Concluímos que o AEP tem efeito analgésico inespecífico, podendo envolver mecanismos de ação variados, com absorção pelas vias sistêmica e oral.

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Morfofisiologia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090. CEP 88520-000, Lages – SC.

3 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária – CAV/UDESC, bolsista de iniciação científica do PROBIC/UDESC.

 

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CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO PLANALTO CATARINENSE, COMO CONTRIBUIÇÃO AO RECONHECIMENTO DA FLORA REGIONAL1

 

Alexandre Ferreira de Macedo2, Cilmar Antonio Dalmaso3, Paulo Henrique Xavier Ramos3, Kristiana Fiorentin dos Santos3 ,Roseli Lopes Bortoluzzi4, Tony Thomas Sartori5

 

Palavras-chave: flora, herbário, biodiversidade

 

Este estudo visa caracterizar a vegetação do planalto catarinense de forma a contribuir para o conhecimento da composição florística da Floresta Ombrofila Mista - Campos do Planalto. Coletas de amostras de plantas e registro de dados vem sendo realizados por meio de visitas de campo na região, nos municípios de Anita Garibaldi, Bocaína do Sul, Bom Retiro, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Otacílio Costa, Palmeira, São José do Cerrito, São Joaquim e Urupema.  Desse trabalho resultou 380 exsicatas de plantas que foram incorporadas ao herbário ficando disponíveis para pesquisas relacionadas com a vegetação, além de poderem ser usadas em aulas práticas de botânica. Foram encontradas mais de 200 espécies arbóreas e arbustivas, sendo identificadas em torno de 60% das espécies, distribuídas em 48  famílias botânicas. As famílias mais encontradas foram Myrtaceae (9% das espécies), Leguminosae (6%), Lauraceae (5%), Asteraceae e Solanaceae (3% cada uma), Sapindaceae, Melastomataceae, Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Annonaceae, Salicaceae, Aquifoliaceae e Rutaceae (2% cada uma). Dando continuidade a caracterização da vegetação no Planalto catarinense serão realizados levantamentos florísticos e estudos fitossociológicos mais detalhados, por localidades, que proporcionarão um melhor conhecimento da riqueza específica da formação Floresta Ombrófila Mista na região.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages - SC.

3 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – CAV/UDESC

4 Professora CAV/UDESC.

5 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal – UNC – Canoinhas.

 

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CARACTERÍSTICAS MORFOGÊNICAS E ESTRUTURAIS EM PASTOS DE AZEVÉM ANUAL SUBMETIDOS A PRESSÕES DE PASTEJO1

 

Henrique M.N. Ribeiro Filho2, Steben Crestani3, Daniel Schmitt4, Leonardo Käufer4, Rafael Cunha de Freitas5, André Fischer Sbrissia6

 

Palavras-chave: Lolium multiflorum, oferta de forragem, perfilhos, morfogênese

 

Objetivou-se avaliar as diferenças morfológicas e estruturais em pastos de azevém anual manejado sob duas ofertas de forragem. O pastejo foi realizado utilizando-se vacas em lactação no método rotacionado. O experimento foi conduzido segundo um delineamento em blocos completos casualizados com dois tratamentos - ofertas de forragem de 20 (OF-) e 30 (OF+) kg de MS/animal/dia - e quatro repetições. A análise estatística foi, análise de variância simples, adotando-se um nível de significância de 10%. Utilizando-se a técnica de “afilhos marcados” foram identificados aleatoriamente 30 perfilhos por unidade experimental, sendo as avaliações realizadas no momento da retirada dos animais até o ciclo de pastejo seguinte, o qual teve uma duração de 30 dias, durante o mês de agosto de 2006. As variáveis analisadas foram: taxa de alongamento de folhas e colmo, densidade populacional de perfilhos, taxa de senescência foliar, taxa de aparecimento de folhas e número de folhas vivas por perfilho. Os resultados que apresentaram diferenças significativas entre os dois tratamentos foram a taxa de alongamento de colmos e densidade populacional de perfilhos. Sendo que para o tratamento OF- a taxa de alongamento colmos foi de 0,1cm/perfilho/dia e o resultado obtido para o tratamento OF+ foi de 0,2cm/perfilho/dia. A densidade populacional de perfilhos foi maior no tratamento OF- (2216 × 1632 perfilhos/m2). Os resultados sugerem que pastos de azevém anual possuem a capacidade de otimizar o aproveitamento da luz incidente com maior perfilhamento nas áreas aonde o pastejo é mais intenso. Além disso, o alongamento de colmos de +0,1cm/perfilho/dia observado no tratamento OF+ contra OF-, sugere que a manutenção de ofertas de forragem de 30kg MS/vaca/dia,  ou superiores, pode modificar a composição estrutural do dossel durante a estação de crescimento da pastagem, com o aumento da participação do componente colmo no pasto. Trabalhos futuros devem ser realizados buscando estratégias de manejo que preservem a estrutura da pastagem sem penalizar o consumo de forragem por animal.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2Orientador, Professor do Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

3 Acadêmico do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, bolsista de Iniciação Científica – PROBIC/UDESC.

4 Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária - CAV/UDESC;

5 Acadêmico do Curso de Agronomia - CAV/UDESC.

6 Professor do Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agroveterinárias - Av. Luiz de Camões, 2090 - CEP 88520-000 - Lages – SC.

 

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CARACTERIZAÇÃO DA FISIOLOGIA E A UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS VISANDO A PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE FRUTOS DE GOIABA SERRANA1

 

Cassandro Vidal Talamini do Amarante2, Alexandre Sasso3, Cristiano André Steffens4, Jean-Pierre Ducroquet5, Odimar Zanuzo Zanardi3, Ricardo Chechi3, Mayara C. Stanger3, Bruno Pansera Espíndola3 e João Paulo Generoso Silveira3

 

Palavras-chave: Acca sellowiana (Berg) Burr., fruto, fisiologia pós-colheita, respiração, produção de etileno, 1-metilciclopropeno

 

A goiabeira serrana [Acca sellowiana (Berg) Burr.] é uma fruteira silvestre, pertencente à família Myrtaceae, nativa do sul do Brasil e norte do Uruguai. Em Santa Catarina, esta espécie vem sendo pesquisada desde 1986, pela EPAGRI, com o objetivo de selecionar genótipos superiores e desenvolver um sistema de produção que permita seu cultivo em escala comercial. Todavia, o fruto tem sido pouco estudado, especialmente no que diz respeito à caracterização de sua fisiologia pós-colheita, visando estabelecer métodos de conservação para comercialização in natura. Este trabalho foi conduzido visando caracterizar a fisiologia pós-colheita dos frutos, quanto às taxas de respiração e de evolução de etileno, de dois acessos (acesso 387/tipo Brasil e acesso 454/tipo Uruguai) de goiaba serrana pertencentes à coleção de genótipos da EPAGRI. Frutos de ambos os acessos apresentaram comportamento climatérico, com picos de respiração e de produção de etileno aos 9-10 e 7-9 dias de armazenamento à 20oC, respectivamente. Visando avaliar os efeitos da inibição da ação do etileno na preservação da qualidade dos frutos, os mesmos foram tratados na colheita com 1-metilciclopropeno (1-MCP), nas doses de 0, 500 e 1500ppb, armazenados a 4±1oC/90±5% UR e avaliados após 15 e 30 dias de armazenamento refrigerado. Foram feitas avaliações de firmeza de polpa, sólidos solutos totais (SST), acidez titulável (AT), cor da casca e textura (quantificada com um texturômetro, através da medição da força para a ruptura dos tecidos da epiderme e da polpa e para a compressão e corte dos frutos). Os dados foram submetidos à análise de variância, e o efeito de doses de 1-MCP sobre os diferentes atributos de amadurecimento foi analisado através de contrastes ortogonais polinomiais (linear e quadrático) ao nível de 5%, 1% e 0,1% de significância. O aumento na dose 1-MCP retardou o amadurecimento dos frutos, especialmente após 30 dias de armazenamento refrigerado, através da preservação da firmeza de polpa e da textura e inibição no amarelecimento da epiderme. Estes resultados mostram que frutos de goiabeira serrana, por apresentarem comportamento climatérico e elevada sensibilidade ao etileno, apresentam retardo no amadurecimento e maior conservação durante o armazenamento refrigerado quando tratados na colheita com 1-MCP.

 

1 Projeto de Pesquisa CAV/UDESC.

2 Orientador, Pesquisador do CNPq, Professor do Departamento de Fitotecnia – Centro de Ciências Agroveterinárias – Av. Luiz de Camões, 2090 – CEP 88520-000 – Lages, SC. E-mail: amarante@cav.udesc.br

3 Acadêmicos do Curso de Agronomia – CAV/UDESC, Bolsistas de Iniciação Científica  PIBIC/CNPq e FAPESC.

4 Professor do Departamento de Fitotecnia – CAV/UDESC – Lages, SC.

5 Pesquisador da EPAGRI, Estação Experimenta de São Joaquim, SC. E-mail: ducroquet@epagri.rct-sc.br

 

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